24
novembro
Coluna
Os dois: O final de 2014 apresentou um cenário político importante para Pernambuco. Se de um lado a Frente Popular conseguiu permanecer no poder com Paulo Câmara (PSB), do outro o principal nome das oposições, o Senador Armando Monteiro (PTB), conseguiu emplacar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Mas: Contudo, ambos estão assumindo cargos importantes em situações delicadas, havendo várias missões e desafios para os próximos quatro anos sendo necessário, em vários momentos, a união de ambos para com Pernambuco.
Desafios (I): Paulo Câmara (PSB) terá o desafio de manter o ritmo de desenvolvimento de nosso Estado, emplacado pelo ex-governador Eduardo Campos em parceria com o Governo Federal. As comparações entre o “técnico” e o “político articulador” será uma constante a partir de 2015 e resta saber como Câmara lidará com as pedras que aparecerão em seu caminho.
Desafios (II): O problema para Câmara é que os bastidores políticos apontam um cenário nebuloso para o governo. Especulações dão conta que o Estado tem uma dívida bilionária, podendo a mesma prejudicar o desenvolvimento do Estado e sem falar que dívidas, em tempos de crise como se especula para o país, é jogar querosene em fogo.
Missão (I): Já Armando recebeu uma importante missão da presidente Dilma (PT) em um período turbulento. Ao lado de outros ministros que estão ligados aos setores econômicos do país, Armando terá que resgatar a credibilidade econômica do Brasil aqui e no exterior para, assim, tentar manter a necessária locomotiva do desenvolvimento nos trilhos, de onde a mesma está querendo descarrilar.
Missão (II): Essa missão, ele enfrentará um país em descrédito devido à corrupção existente em nossa Petrobrás, estatal que até pouco tempo havia credibilidade mundial e números que nos levam a temer uma suposta crise a partir de 2015.
Planejamento: Essa é a palavra-chave tanto para o grupo de Situação quanto para Oposição, pois para Pernambuco continuar crescendo, como nos últimos anos, o planejamento será importante para ambos.
Paradas: Obras com recursos federais e estaduais estão paradas em nosso estado e não precisamos olhar muito longe. É só observar obras que são de fundamentais para nosso município a exemplo da BR 104 e da PE 160 eu, por mais justificativas que foram dadas, são exemplos de mau planejamento.
Santa Cruz (I): Esperamos que as atenções de Câmara e Armando para nosso município sejam melhores do que as que foram dadas pelo Governo do Estado e pelo próprio Senador, nos últimos quatro anos.
Santa Cruz (II): Representantes ambos tem de sobra em nosso município, tanto que cargos vêm sendo especulados para políticos das alas azul e vermelha, tanto ao lado do Governador como do novo Ministro.
Santa Cruz (II): Esperamos que o “ser da cozinha” e “os verdadeiros amigos” não atrapalhem mais e essas possibilidades se transformem em desenvolvimento para o nosso município.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
21
novembro
Coluna
* A operação da PF que resultou na prisão de corruptores ligados a grandes empreiteiras pode ser considerada um marco no combate à corrupção no Brasil?
No período de 2003-2010, as operações da Polícia Federal aumentaram. Neste período, 1.275 operações aconteceram. Até 2009, cresceram continuamente. Do total das 1.275 operações, 68% tinham origem exógena. 30% origem híbrida e 2% endógena.
Organizações criminosas de origem exógena surgem à margem do estado. Seus atores não fazem parte do poder estatal. As organizações hibridas têm origem no estado e à margem dele. Neste caso, as organizações são formadas por funcionários do estado e atores estranhos a ele.
As organizações que nascem dentro do estado têm origem endógena. Desse modo, as organizações são integradas por funcionários do estado. Em 2006, a PF realizou a Sanguessuga. O objetivo foi o desbaratamento de suposta quadrilha que atuava no Ministério da Saúde.
No ano de 2011, investigou o “mensalão do DEM”. Segundo a operação, políticos recebiam propinas. É exagero afirmar que a Lava Jato é um marco no combate à corrupção. A cada operação da PF marcos são construídos.
As operações têm contribuído para sugerir aos indivíduos dispostos a cometerem delitos que podem ser presos e punidos. Aliás, o exitoso trabalho da PF não decorre apenas do esforço dela.
O sistema punitivo brasileiro é integrado por polícias, MP e Judiciário. Tais instituições têm contribuído para que sentimentos de impunidade sejam arrefecidos. A Lava Jato aperfeiçoará as instituições. É possível continuar a realizar obras publicas capturando o estado? Esta dúvida estará presente entre os atores que se relacionam com o poder público.
A captura do estado é mostrada nas diversas operações da PF no combate à corrupção. E a captura não ocorre apenas no âmbito nacional, mas também em municípios. O enfraquecimento da cultura da captura fortalecerá o estado. Fortalecerá a economia, pois desvios de recursos públicos poderão sofrer diminuição. O combate à corrupção não ocorre através de único ato.
A Lava Jato é mais uma ação para o enfrentamento de atos delituosos. O conjunto de operações da PF têm contribuído para o aperfeiçoamento das instituições, para o fortalecimento do medo da punição por parte de atores que desejam cometer delitos e para a mudança cultural, ou seja, “não é só pobre que vai para a cadeia”.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
21
novembro
Coluna
Final de ano se aproxima e consequentemente o volume de vendas de mercadorias também. Isso implica no aumento da movimentação tributária em todo o país e especificamente nos grandes centros comerciais.
Decorrente do maior volume de vendas e trânsito de mercadorias, surge a necessidade do Fisco de exercer seu poder fiscalizatório, na busca do efetivo cumprimento espontâneo da obrigação de pagar o tributo.
O Fisco detém a competência fiscalizatória para assegurar que haja equilíbrio entre o interesse público e o do particular.
De certa forma, trata-se de um meio de garantir a igualdade entre os contribuintes. No entanto, muitas vezes, para exercer sua competência, a fazenda pública utiliza-se de instrumentos que ferem o que determina a nossa Constituição Federal da República.
Nos moldes legais, a apreensão de mercadorias pela autoridade fiscal após a lavratura do auto de infração caracteriza abuso de poder e constitui atividade ilegal.
A partir do momento em que o Fisco identifica o contribuinte daquela mercadoria apreendida e lavra o auto de infração, a liberação do produto deve ser imediata. Porém, isso não ocorre na prática, o que faz com que o contribuinte tenha que buscar o Poder Judiciário com intuito de ver seu direito assegurado.
O ato de apreensão de mercadorias a fim de obrigar o contribuinte ao pagamento de um determinado tributo caracteriza ilegalidade, uma vez que o Estado detêm outros meios para assegurar o pagamento do tributo.
Todo cidadão tem o direito de se defender, porém com a imposição quanto à apreensão de mercadorias pelo Fisco para que seja feito o pagamento de multas exorbitantes e de outros tributos, deixa o contribuinte sem defesa, tendo seus direitos constitucionais ao livre comércio, livre iniciativa e da garantia do livre exercício de qualquer atividade econômica atingidos, todos esses relacionados com uma das premissas asseguradas pelo Estado Democrático de Direito, qual seja, o direito à liberdade.
Vale salientar que a apreensão feita com o objetivo de conferência e identificação do sujeito passivo é totalmente legal, somente revertendo-se o quadro da legalidade a partir do momento em que tal conferência e identificação é realizada, e eventualmente, se for constatada alguma irregularidade nos documentos fiscais, deve ser lavrado o auto de infração, com a consequente liberação da mercadoria, conforme entendimento pacífico dos Tribunais Superiores [1].
Em síntese, estando a mercadoria acompanhada de documento regular, não há que se falar em apreensão e ainda, estando a mercadoria acompanhada de documento irregular, sendo possível a identificação do contribuinte e o mesmo provando que aquela mercadoria é sua, o Fisco deve lavrar o auto de infração e liberar a mercadoria. Caso contrário, o contribuinte poderá e deverá buscar auxílio do poder judiciário, que possui meios para resguardar o direito violado.
[1] SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DEMAIS TRIBUNAIS SUPERIORES.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
14
novembro
Coluna
Ele virá: O senador Armando Monteiro (PTB) virá a Santa Cruz do Capibaribe após as eleições de 2014 para agradecer os votos que obteve no município.
Piorou: O senador encontrará o grupo que o apóia, há quase 15 anos, em uma crise sem precedente. O grupo se resumirá a políticos com mandato, em 2015, a sete vereadores que, há tempos, não falam a mesma língua dos denominados “lideres” José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PSL).
O encontro: Será a primeira vez, após as eleições 2014, que os vereadores e o deputado José Augusto se encontrarão em um evento político. Será que o palanque está desarmado?
Confirmou: No uso da tribuna da Câmara, o vereador Fernando Aragão (PROS) mandou o recado. Confirmou que pretende ser candidato a prefeito em 2016 e ainda afirmou que sua pré-candidatura não é uma imposição, pois conta com apoio de cinco vereadores e vários suplentes de seu grupo.
Difícil: Quase impossível será unir o grupo para apoiar um nome para as eleições de 2016, seja lá quem for esse nome. Feridas se abrem a cada entrevista que os políticos, denominados taboquinha, concedem e alfinetadas internas sempre estão em pauta.
Sem resposta (I): Aragão ainda aproveitou o uso da tribuna para cobrar respostas da prefeitura em vários pedidos de documentos feitos pela bancada de Oposição, mas que até agora praticamente nada foi respondido.
Não está gostando (I): Em entrevista a rádio Filadélfia FM, o deputado José Augusto criticou alguns vereadores Taboquinhas, em especial Ernesto Maia, sobre como fazer oposição: “Essa Oposição que tem sido feita em Santa Cruz do Capibaribe não tem futuro, pois é feita com anarquia, com gozação. Temos que fazer uma oposição propositiva, apontando os erros e as soluções para os problemas”.
Não está gostando (II): O deputado Federal está coberto de razão. Algumas atitudes de alguns vereadores de Oposição, costumeiramente, passam do extremo.
Não está gostando (III): O problema é que esse foi o tipo de política, o da anarquia com gozação, que o deputado fez por muitos anos, ou alguém esqueceu o “Passo da Silhueta” ou “Quem era a Tinha” e uma lista infinita que não cabe em apenas uma curtinha.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seus idealizadores e não refletem, necessariamente, a opinião desse veículo de comunicação.
13
novembro
Coluna
O filósofo Marcos Nobre usa a expressão peemedebismo para caracterizar a relação Executivo e Legislativo no Brasil. Para Nobre, o consórcio de partidos que apoia o Executivo constrói o peemedebismo.
Os membros do peemedebismo criaram a tese de que a governabilidade só ocorre caso benefícios ofertados pelo Executivo aos parlamentares proporcionem a coalizão partidária. E, por consequência, a governabilidade.
São diversos os partidos que praticam o peemedebismo no Brasil. Porém, observo exceções. PT, PSDB, DEM, PPS e PSOL não praticam o peemedebismo. O PT forma o pólo contrário ao outro pólo, o qual é formado pelo PSDB, DEM e PPS. E o PSOL é outro pólo. Independente de quem está no poder, o PSOL sempre faz oposição.
Os outros partidos não formam pólos e produzem o peemedebismo. O PMDB é a agremiação partidária que melhor representa o peemedebismo.
Qual é a consequência do peemedebismo para a dinâmica eleitoral? Tenho a hipótese de que o peemedebismo impossibilita o surgimento de terceira via competitiva nas eleições presidenciais desde a Era FHC.
O pólo liderado pelo PT exercia forte oposição ao PSDB na Era FHC. Nesta Era, os partidos oposicionistas eram liderados pelo PT. Na Era PT, a partir de 2002, o PSDB lidera o polo oposicionista. Nas Eras FHC e Lula, o peemedebismo existiu, pois vários partidos integraram a coalizão. O peemedebismo também está presente na Era Dilma.
Existem dois fortes pólos eleitorais no Brasil. O polo liderado pelo PT e o polo liderado pelo PSDB. Eles se revezam no poder e na preferência do eleitorado. Sistematicamente, os pólos apresentam candidatos competitivos nas disputas presidenciais e atraem para as suas coligações outros partidos, os quais são agraciados com benefícios.
Os que não integram a coligação durante o processo eleitoral poderão vir a fazer parte da coalizão governamental de qualquer vencedor.
Durante o exercício do governo, os partidos peemedebistas passam a integrar o polo do PT ou do PSDB. Deste modo, não fazem oposição e não criam as condições necessárias para apresentar candidatos competitivos nas futuras eleições presidenciais.
Com a aproximação da nova disputa presidencial, os partidos peemedebistas ameaçam sair da coalizão partidária e apresentam o desejo de lançar candidato a presidente caso as suas demandas para com o Poder Executivo não sejam atendidas. Alguns têm as demandas atendidas. Outros não. E, com isto, optam por lançar candidato à presidência ou a mudar de polo.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
12
novembro
Coluna
Ficou pronto (I): O processo administrativo aberto no ano de 2013 contra a ex-secretária de Educação, Maria do Socorro Ferreira Maia, acusada de não ser funcionária efetiva da Prefeitura de Santa Cruz e que sua estabilidade financeira era irregular, ficou pronto.
Ficou pronto (II): Como foi amplamente divulgada nos meios de comunicação e confirmada pelos envolvidos, à documentação apresentada pela Comissão Permanente de Processos Administrativos relatou “sérios atos lesivos ao erário municipal e ainda, condutas tipificadas como crimes contra a administração pública”.
Ficou pronto (III): O parecer da comissão foi pela exclusão imediata de Socorro Maia do quadro de servidores e o encerramento de qualquer pagamento a ela. Além de ter que devolver a quantia de R$ 659.632,71, o valor calculado, conforme o processo judicial, de competência da procuradoria do município.
Ficou pronto (IV): Segundo a própria ex-secretária de educação, alegou estar tranquila, que irá recorrer judicialmente e que irá provar sua inocência. É um direito que a mesma tem e deve diante das acusações que foram lançadas, mas o único que não deve ser lesado é o povo.
Faltou: Esta faltando a Prefeitura divulgar alguns inquéritos administrativos a população. Processos que foram caindo no esquecimento, mas que com o resultado do processo administrativo divulgado recentemente, nos fez lembrar outros.
Morte de funcionário (I): O caso da morte do funcionário público Júlio Cesar, que estava em outro município com uma máquina da prefeitura de Santa Cruz para prestar serviço a um particular. A cidade ficou comovida pela morte trágica do saudoso piloto.
Morte de funcionário (II): Na ocasião, foi prometido pelo prefeito, em entrevista, a abertura de um inquérito administrativo sobre o caso, mas se o processo foi concluído, até hoje nada foi divulgado.
Morte do bebê (I): Outro processo que ainda não foi divulgado é o caso do bebê que morreu no hospital municipal, por suposta negligência. Também foi prometido abrir um inquérito administrativo.
Morte do bebê (II): A situação da morte do bebê foi tão polêmica que estava entre as discussões calorosas da reunião interna do grupo boca-preta, gravada pelo vereador Vânio Vieira (PSDB). Ainda em uma entrevista a Rádio Polo FM, o Secretário de Saúde Breno Feitoza afirmou que o processo estava andando e que em breve seria concluído, mas até agora nada foi divulgado.
Justificativa (I): Os três processos supostamente iniciaram em 2013 e apenas um foi divulgado até agora. Estamos cobrando nesse espaço os resultados dos demais processos, pois não queremos ficar na indagação levantada pelo vereador Ernesto Maia (PSL).
Justificativa (II): O vereador Ernesto Maia e a professora Socorro Maia levantaram a hipótese de que o processo contra a ex-secretária era uma tentativa de “dar um basta” às inúmeras denúncias levantadas pelo vereador ao governo Vieira.
Infelizmente: O que a população assiste é um festival de denúncias de supostas irregularidades protagonizadas pelos principais nomes políticos de nossa cidade há várias décadas. A pergunta é: “E o povo, onde fica nesse tiroteio todo?”. Respondo: a maioria da população é cúmplice de nossos representantes. Quem é “azul defende o azul e ataca o vermelho” e “quem é vermelho, defende o vermelho e ataca o azul”.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
05
novembro
Coluna
Vícios: Na história de nosso país, já mudamos sistemas de governo, constituições, criamos leis, mas não tem jeito! O vício político persiste desde Brasil colonial e, dentre os vícios, podemos destacar a tentativa de manter a estrutura política familiar no poder. Vejamos:
Colônia: Quando o Brasil era uma simples colônia de Portugal, a coroa portuguesa decidiu dividir sua colônia em 15 faixas de terra, que foram “doadas” a fidalgos portugueses, denominadas de capitanias hereditárias. Ou seja: o Brasil foi dividido entre pouco mais de uma dezena de nobres que, de forma hereditária, poderiam passar as terras para seus descendentes.
Império: Após a Independência do Brasil, em 1822, ficou definido que a nossa nação teria, como sistema político, a monarquia e a primeira constituição de nosso país, a constituição monárquica de 1824, garantiam que o trono era hereditário. Ou seja: passaria de pai para filho e, por isso que tivemos Pedro I, Pedro II e por pouco não tivemos Isabel, neta do primeiro.
República: O Brasil torna-se uma República em 1889 e a primeira Constituição da República, criada em 1891, excluía mais de 80% da população ao afirmar que mulheres, negros e analfabetos não podiam participar do processo eleitoral.
Oligarquia: Situação que, em pouco tempo, garantiu as famílias “bem nascidas” a transformarem o sistema político republicano em uma oligarquia (governo de poucos), onde as alianças locais dessas famílias, que tinham a figura dos coronéis como lideres, garantiam a aliança nacional feita pelos políticos mineiros e paulistas.
Cabresto: Toda essa estrutura oligárquica era garantida com o voto de cabresto, pois o voto era aberto e os coronéis sabiam em quem cada eleitor votava, podendo sim, através da troca de favor ou até mesmo de ameaças, conduzir a “preferência” de cada pessoa.
.
Mudou: Bom, depois disso tivemos ditadura Vargas, “democratização do Brasil”, Ditadura Militar, “redemocratização do Brasil”, novas leis e novas constituições garantiram a participação da grande maioria da população do processo eleitoral, garantiu o sigilo do voto proporcionando, assim, a livre escolha, o sistema eleitoral do nosso país é um dos mais modernos do mundo.
Continua: Contudo, os vícios continuam os mesmos. Tem muito político que quer fazer da política um império, tornando seu trono hereditário, mesmo com milhões fazendo parte do processo eleitoral. A oligarquia permanece enraizada em nosso sistema e, sendo assim, ocupar um cargo é privilégio para poucos. Apesar de o voto ser secreto, o cabresto e o curral eleitoral continuam, mas o mais triste é ver o povo se deixar se vendido como gado.
A santa (I): Em uma cidade Santa, o sistema não é diferente. Existe a cidade Santa que famílias, de forma oligárquica, como em uma disputa de um coronelismo imperial, pretendem manter sua liderança a todo custo, podendo estar no poder ou não, e com “idéias joviais”, fazem renovações hereditárias passando o bastão político para filho, esposa, neto etc.
A santa (II): O processo atual garante aos novos coronéis disputarem eleições caríssimas a cada dois anos ou, no mais tardar, a cada quatro anos até porque é necessário medir o poder, contando os números de cabresto azul ou vermelho que tem em mãos.
Perguntas: Quando a maioria do povo da Santa deixará de usar o cabresto azul e vermelho? Quando os nomes políticos que não se encaixam na política dos coronéis irão se libertar dessas amarras e deixarão de pensar em uma sobrevivência política pessoal e pensarão na Santa de fato?
.
27
outubro
Coluna
Coração Valente: Pois é! Em uma eleição acirrada, só com um coração valente para vencer a corrida presidencial de 2014.
Nordeste: Podemos dizer que o Nordeste, movido pelos benefícios dos programas sociais, deu a vitória a presidente Dilma Rousseff (PT). Foram mais de 10 milhões de votos de frente em nossa região.
Pernambuco: Mais de dois milhões de votos foi à frente de Dilma em Pernambuco, apontando que o PT só precisa de uma renovação em seu quadro no estado. Os resultados mostraram que o PSB não tem essa hegemonia que muitos pensam e a legenda tem que mostrar serviço nos próximos quatro anos e sem o seu maior líder, Eduardo Campos.
Atenção: O governo do PT terá, por responsabilidade, fazer uma gestão com uma atenção especial no Nordeste e em nosso estado, região que deu a vitória a Dilma Rousseff.
A luz (I): Podemos dizer que o grupo das oposições, em Santa Cruz do Capibaribe, pode ver uma luz no fim do túnel com a vitória de Dilma, isso se souber trabalhar. Se a relação entre os progressistas Eduardo da Fonte e Dimas Dantas se mantiver, a influência do deputado poderá permanecer com um ministério no poder, contribuindo para emplacar emendas e favorecendo assim Dantas na cidade.
A luz (II): Outro que deve esperar é a relação do deputado eleito Ricardo Teobaldo (PTB) com José Augusto Maia (PROS). É necessário ver qual será a postura do mesmo em seu primeiro mandato na Câmara Federal e qual sua atenção para com Santa Cruz, pois só assim Teobaldo manterá um reduto na cidade e a sobrevivência política de Zé, que ficará sem mandato em 2015.
Méritos: Apesar de falar em “luz para as oposições”, seria injusto não dar méritos a vitória de Dilma em Santa Cruz e ao “coração valente” Flávio Balbino, um guerreiro que, de forma espontânea ao lado um grupo de voluntários, coordenou panfletagem em frente às escolas, adesivaços em semáforos e caminhadas em alguns bairros.
Oportunistas: É óbvio que oportunistas nesse momento irão aparecer, querendo levar para si uma vitória que foi um sentimento da maioria esmagadora dos pernambucanos e nordestinos. Mas é da política.
Torcer: Restam-nos ficar esperançosos para que a presidente reeleita, Dilma Rousseff, possa fazer um grande governo, engrenando nosso país.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
20
outubro
Coluna – Marketing
Propaganda é dentro do marketing uma ferramenta importantíssima, ela tem o poder de fazer a empresa ser conhecida pelo seu público e pode fazer isso em relativamente pouco tempo. Ela ainda desperta o consumo e pode fazer o consumidor preferir seu produto ao invés de consumir o produto da empresa concorrente.
.
Propaganda é uma ferramenta que utiliza as mídias de massa como meio de comunicação e pode levar sua mensagem para uma quantidade muito alta de pessoas. Todo este poder deve ser usado de forma estratégica, sob pena de que caso sua comunicação seja falha ou confusa, cause na mente do público uma imagem mais negativa do que positiva.
.
Para que a propaganda traga os resultados desejados alguns passos devem ser seguidos:
.
.
Para que esse trabalho seja feito de forma segura e com qualidade, contrate profissionais especializados em marketing, assim sua empresa terá muito mais chances de se diferenciar no mercado.
23
setembro
Ação Solidária
Está marcado para a noite desta terça-feira (23) a realização do Iº Sarau da Escola Malaquias Cardoso.
A iniciativa está sendo organizada por professores e alunos da escola, onde haverá apresentações de dança, música, teatro e poesia.
O evento acontecerá a partir das 18h30 no Teatro Municipal de Santa Cruz do Capibaribe e a entrada é um produto de limpeza (desinfetante, sabão, vassouras, rodos, panos de chão ou outros utensílios).
Tudo o que for arrecadado será revertido em benefício do Lar dos Idosos Irmã Dulce, instituição sem fins lucrativos que desempenha seu trabalho a partir de doações.
19
setembro
Coluna
Diferente: Essa campanha de fato está diferente. Analisando os pronunciamentos do grupo de Situação, observamos criticas pontuais a seus adversários, principalmente quando se trata de Toinho do Pará (PHS) e do deputado federal (e desafeto político da família Vieira), José Augusto Maia (PROS).
Esquecimento: Não se vê mais os discursos de dois anos atrás a exemplo do “Toinho Ruim”, fazendo referência à má avaliação do ex-prefeito Toinho do Pará durante sua gestão ou termos que, por várias vezes, foram utilizados durante a campanha de 2012 ao deputado José Augusto Maia, onde o mais leve era o de “ficha suja”.
Motivos (I): Fazendo uma breve analise, podemos chegar a dois motivos estratégicos do grupo Boca-Preta. Primeiro: é nítido que o grupo Taboquinha está rachado e se digladiando não apenas nos bastidores, mas em público. Nesse contexto, o grupo de Situação ficaria assistindo de camarote, esperando ver quais cacos sobraria das Eleições 2014.
Motivos (II): O segundo motivo seria o de observar que o grupo taboquinha pode estar passando por um processo de renovação de lideranças e isso é ameaçador, talvez não em curto prazo.
Motivos (III): As lideranças atuais do grupo boca-preta sabem que o processo de renovação é importante para o fortalecimento de um grupo político. Os mesmo passaram por isso na última década e as urnas em 2014 tem tudo para consolidar esse vitorioso processo de renovação.
Motivos (IV): Nesse contexto, o grupo Boca-Preta não usará as armas utilizadas nas últimas eleições contra “Zé e Toinho, Toinho e Zé”, que foram adversários direto do grupo nas últimas oito eleições. Deixando, assim, a dupla Zé e Toinho livres e leves para concorrer com a opção de renovação de lideranças encabeçadas pelos vereadores do grupo Taboquinha.
Teto e Rejeição (I): O grupo Boca-Preta, dentro de sua super organização de planejamento, fazem pesquisas periódicas. Nesses números internos, sabe-se que Zé e Toinho ainda são detentores do maior número do eleitorado taboquinha. Contudo, são cientes que Zé e Toinho chegaram ao seu teto em aprovação, mas só fazem crescer em número de rejeição.
Teto e Rejeição (II): Para se ter ideia, nas pesquisas de 2012, Zé chegou ao índice de 40% de rejeição e Toinho a quase 80% de desaprovação de governo. Números que, dificilmente, devolverão o poder político da cidade aos dois ex-prefeitos.
Preferência: Podemos chegar à conclusão que, se for para escolher adversários futuros, pode ter certeza que o grupo boca-preta prefere ver a liderança taboquinha nas mãos de Zé e Toinho do que em uma possível renovação que os vereadores de Oposição possam proporcionar.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
10
setembro
Coluna
Não Gostou: Quem não gostou nada das minhas curtinhas com o tema “o bem e o mal” foi o filho do deputado federal José Augusto Maia (PROS), Tallys Maia (PROS). Tallys afirmou, em uma rede social, que a Vereadora Narah Leandro (PSB) era “do bem”, mas do “lado do mal”.
Cuidado: Tallys é tido como um dos nomes de renovação do grupo denominado Taboquinha e principal herdeiro politico de Zé Augusto. Mas parece que suas atitudes não começaram muito bem.
Nada fácil (I): Tallys ganhou o cargo de coordenador politico justamente na primeira derrota de seu pai em 2012. De cara, fez a coligação receber uma multa após vazar um áudio onde aparece tentando burlar a Justiça Eleitoral.
Nada fácil (II): Nessa campanha de 2014, Tallys já aparece em polêmicas subjugando o “bem e o mal” na politica santa-cruzense. O herdeiro Maia parece ser uma renovação duvidosa e as suas atitudes lembram brincadeiras, sem graça, de alguns políticos que entraram em decadência na atualidade. No passado, arrotavam expressões como “Rota do Mal” ou “Aurina”.
Tenho Fé (I): Mas Tallys é um rapaz jovem, tem tempo para rever sua forma de se postar na política. Esperamos que nossas renovações não tomem atitudes retrogradas da velha política e estejam antenados com o advento da nova política do século XXI.
Tenho Fé (II): Esperamos que, de fato, a usina asfáltica do deputado federal José Augusto Maia (PROS) esteja pronta até o dia 15 de setembro, pois, após a aposta ao vivo do deputado, vários seguidores fizeram o mesmo. Esperamos que não tenha sido uma atitude irresponsável.
Explicações (I): A secretária de Articulação politica, Jessyca Cavalcanti (PTC) terá muito que explicar sobre a suposta dispensa de alunos das aulas para assistirem a ato político do candidato a governador Paulo Câmara.
Explicações (II): Jessyca é diretora da Escola Dr. Adilson Bezerra, que teve o caso denunciado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por um professor da rede pública e encaminhado ao Ministério Público Eleitoral.
Explicações (III): Ainda faltam explicações da Prefeitura Municipal sobre o caso do gari que trabalhou fardado de militante pelas ruas da cidade.
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.
08
setembro
Coluna
O Bem e o Mal (I): Na madrugada do domingo (07), o filho do deputado federal José Augusto Maia (PROS), Tallys Maia, no grupo de whatsapp “Política levada a sério”, definiu quem era do bem e que era do mal na política de Santa Cruz do Capibaribe-PE.
O Bem e o Mal (II): Ao comentar uma foto da vereadora Narah (PSB) ao lado de políticos do grupo Taboquinha, no período em que a mesma fazia parte do grupo afirmou que, na época Narah era “do bem”.
O Bem e o Mal (III): Ao perceber que a reação dos internautas teria sido negativa, Tallys tentou justificar que Narah permanecia “do bem”, só que do lado “do mal”.
O Bem e o Mal (IV): O filho de José Augusto ainda alfinetou, afirmando que seu grupo nunca se arrependeu de nomear Narah ou Joselma (mãe da vereadora) para as funções delegadas pelos taboquinhas discordando, segundo Tallys, de um suposto áudio do deputado Diogo Moraes (PSB), sobre um arrependimento do deputado estadual com a vereadora.
O Bem e o Mal (V): Mas voltando ao título das curtinhas. Seria “do mal” o prefeito Edson Vieira (PSDB), Zinha Vieira, Zé Boi e tantos outros que romperam com o deputado federal José Augusto Maia (pai de Tallys) e apenas o deputado federal seria “do bem”?
O Bem e o Mal (VI): Seria “do mal” o deputado estadual e candidato a reeleição Diogo Moraes (PSB), Oséas Moraes (PSB), Narah Leandro, Joselma Bezerra e tantos outros que, em 2011, romperam com Zé (pai de Tallys Maia) e apenas José Augusto Maia seria “do bem”?
O Bem e o Mal (VII): Seria do mal Dimas Dantas (PP), Natálio Arruda e 17 candidatos a vereadores que eram taboquinhas e, quando Zé foi candidato a prefeito em 2012, fizeram parte do palanque boca-preta e apenas José Augusto Maia, pai de Tallys Maia, seria “do bem”?
O Bem e o Mal (VIII): Seriam “do mal” os três mil eleitores que deram uma vitória esmagadora a Toinho do Pará (PHS) em 2008 e, em 2012, Edson Vieira retribuiu a derrota a Zé com o mesmo número, e apenas José Augusto Maia, pai de Tallys Maia, seria “do bem”?
O Bem e o Mal (IX): Mas será que são “do mal” os sete vereadores, e a maioria dos suplentes taboquinhas, por não ter acompanhado o candidato a deputado federal de Zé (Ricardo Teobaldo – PTB) nessa eleição de 2014, e apenas José Augusto Maia, pai de Tallys Maia, seria “do bem”?
Dia de Fome: Como diria meu grande amigo, grande advogado e ex-companheiro de rádio, Tallys Maia, “parece até um dia de fome”, mas eu acrescentaria que Zé “é o mesmo Zé de 98” como podemos ver “o cara do bem!”.
Convocar: Mas no purgatório do julgamento de “Bem e Mal”, só nos resta fazer a mesma convocação que o personagem “João Grilo” fez no “Auto da Compadecida”, obra de nosso eterno Ariano Suassuna: “Valha-me nossa Senhora, mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, e braba dá quando quer! A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé. Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, já fui homem, só me falta “sê” mulher. Valha-me nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré!”
.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.