10
dezembro

Data de audiência pública para prestação de contas da Câmara, em Santa Cruz, é divulgada

Nesta segunda-feira (10) foi divulgada a data de uma audiência pública na Câmara, onde vereadores de Santa Cruz do Capibaribe ficam facultados a prestar, ou não, contas de suas ações ao longo do ano.

De acordo com ofício enviado aos vereadores pela Mesa Diretora, a audiência pública está marcada para acontecer em 27 de dezembro (uma quinta-feira), no plenário da Casa de Leis.

Além da prestação de contas já confirmada por parte da Mesa Diretora quanto as atividades e finanças do Legislativo, os demais vereadores também podem, caso queiram, realizar o balanço de suas ações ao longo do ano.

A audiência está marcada para acontecer a partir das 10h.

07
dezembro

Zé Augusto coagiu filho a ser presidente da Câmara, afirma vereador Capilé

Em entrevista concedida no programa Rádio Debate, da Polo FM, o vereador Capilé trouxe a suas impressões dos bastidores que antecederam a escolha da chapa eleita para a mesa diretora do Legislativo em Santa Cruz.

Capilé deu sua versão de reuniões que aconteceram, segundo ele, envolvendo o ex-deputado e ex-prefeito José Augusto Maia (Avante), que acabaram colocando o seu filho, Augusto Maia (Podemos) na presidência, juntamente com vereadores ligados a base que apoia Diogo Moraes.

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Convite feito por Diogo Moraes

Durante a entrevista, o vereador citou que o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), durante as reuniões de articulação que antecederam as eleições, o teria convidado a ser o presidente na chapa.

Capilé citou que não aceitou o convite, já que, segundo ele, o acordo feito era para manter o nome do vereador Helinho Aragão (PTB) ao cargo de presidente, algo que não seria uma preferência da bancada de Diogo.

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A mudança de composição na Câmara e críticas a Zé Augusto

De acordo com o vereador, após a negativa dada a Diogo, foi realizada uma reunião entre ele, Zé e outros integrantes de sua bancada.

“Volto para sala onde estava Helinho, Zé, Augusto, Marcelinho e Tallys. Zé disse: ‘Na hora que é para ser para mim…’. Eu disse apontando o dedo para ele: ‘Qual momento você está cedendo aqui? Podemos ter tido várias conversas, mas na hora que você deveria estar cumprindo sua palavra, não está cumprindo, porque o candidato era Helinho. Zé, se não é para cumprir palavra, posso sair dessa sala e aceitar a proposta de Diogo, para que eu seja presidente dessa casa? Posso fazer isso?! Porque caso contrário você não está tendo palavra de homem’” e completou: “Não aceitei a proposta de Diogo, porque tenho palavra e vou cumprir até o final”..

Zé Augusto coagiu o filho a ser presidente, afirma vereador

O vereador deu detalhes, segundo ele, de mais uma reunião, desta vez entre Zé Augusto e seu filho, Augusto Maia. A reunião teria acontecido de forma tensa, tanto que após ela, o vereador chegou a ser flagrado chorando pelos corredores.

“Na vida, existem homens de palavra e existem pessoas que fazem de tudo para se manter no poder. Até expor uma situação de obrigar o filho a escolher: ou amigos ou esquecer que tem um pai. Essas foram palavras de Zé Augusto, pegando na ‘beca’ do filho e dizendo: ou você aceita ser o presidente dessa casa ou você fica com eles e esquece que tem um pai. Essas foram as palavras”.

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O motivo para o rompimento:

“O meu rompimento com Zé Augusto não é porque ele é o presidente, de forma alguma. O meu rompimento foi porque, infelizmente, eu descobri que na vida temos que reconhecer quem é homem e a atitude dele, como pai, não merece meu respeito. Se for para ter atitudes como essas, eu prefiro sair da política. O poder pelo poder, não vale a pena” e completou:

“Se for para amanhã ou depois eu precisar estar em um palanque onde Zé esteja, eu prefiro abandonar a política. Eu como político e como eleitor, prefiro sair do que estar ou votar naquele rapaz” – pontuou.

07
dezembro

Entrevistas com Helinho Aragão e Capilé movimentam o Rádio Debate

Ouça na íntegra e fique por dentro dos bastidores da política!

07
dezembro

“A ferida demora a ser sarada”, diz Helinho Aragão após rompimento político com José Augusto Maia

Vereador afirma que Zé teria lhe garantido a vaga de presidente

Imagens: Janielson Santos.

Sem esconder seu desgosto com o ex-deputado federal José Augusto Maia, o vereador Helinho  Aragão (PTB) revelou bastidores das eleições para Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, na tarde desta sexta-feira (07), no Programa Rádio Debate. Helinho disse estar ainda muito abalado ‘com a forma em que tudo ocorreu’.

O vereador traçou sua trajetória no grupo taboquinha, quase sempre ligado ao ex-deputado, frisando que apenas em 2014 seguiu Ernesto Maia (PT) para deputado estadual, em detrimento à escolha de Zé, que apoiou Toinho o Pará (PSB) para o mesmo cargo.

Helinho revelou que em articulações do grupo, durante os dias que antecederam a eleição, Capilé ‘abriu mão’ da vaga de presidente e José Augusto chegou a garantir que o posto seria dele, algo que não se concretizou.

Sob a liderança do ex-deputado, Augusto, Capilé e Helinho, articularam durante vários dias com a bancada do prefeito Edson Vieira (PSDB), para fazer a presidência. Faltando poucos minutos para votação, Zé fechou aliança com o deputado Diogo Moraes, elegendo Augusto Maia para presidência.

Além de Augusto foram eleitos: Ronaldo Pacas (vice), Júnior Gomes (1º Secretário), Carlinhos da Cohab (2º Secretário).

Premeditado – Ele entende que a questão já estava definida, desde o sábado anterior à eleição, quando houve um encontro entre Zé e Diogo, no Recife.

O erro – Após os acontecimentos, Helinho entende que o maior erro foi ‘não ter divulgado a decisão do trio e a garantia de José Augusto’ à população e imprensa. Ele disse que não fez isso a pedido de Zé.

Conselhos – Ele revelou que foi chamado por Diogo Moraes, um dia antes da eleição. Na reunião, também esteve Fernando Aragão. Os dois teriam lhe aconselhado que José Augusto ‘não deixaria que ele fosse de fato o candidato’.

Constrangido – Helinho afirma que será difícil esquecer o constrangimento que teve diante de toda a família, após se preparar para ser presidente do poder legislativo.

Oposição – O petebista reafirmou que continua na oposição tanto ao governo municipal do tucano Edson Vieira, quanto à gestão estadual do governador Paulo Câmara (PSB).

Presidente eleito – Por fim, ele desejou sorte à gestão de Augusto Maia na Casa Dr. José Vieira de Araújo. No entanto, deixou claro que o rompimento com Zé se estende aos filhos do ex-deputado.

“Não temos como caminhar mais com vocês”, disse.

07
dezembro

Partido Novo se organiza para fortalecer legenda em Santa Cruz

Na noite da quarta-feira (05), integrantes do Partido Novo realizaram evento em Santa Cruz do Capibaribe para apresentação dos direcionamentos da legenda, que pretende ganhar espaço na agenda política do município.

Criado em 2011, o partido ganhou maior notoriedade no país, com a postulação de João Amoedo que concorreu à presidência, em 2018.

No encontro, que aconteceu em um restaurante local, alguns pontos foram acentuados, como a organização para formação do diretório municipal.

O objetivo é viabilizar candidatura majoritária para 2020 e disputar com, ao menos, três nomes para Câmara de Vereadores.

Filiados e simpatizantes puderam tirar dúvidas de como funciona o processo seletivo para candidaturas, prestação de contas de contribuições, entre outras coisas.

O principal nome do grupo, atualmente, é o ex-vereador e ex-secretário municipal, Luciano Bezerra. Ele foi candidato a vice-governador na última eleição ao lado de Júlio Lóssio.

Nos bastidores, entre os integrantes do partido, está sendo ventilada a possibilidade de filiação do vereador Helinho Aragão e do ex-síndico do Moda Center, Alan Carneiro.

06
dezembro

Exclusivo – Helinho e Capilé oficializam rompimento com José Augusto Maia

Motivos serão explicados nesta sexta-feira. Os vereadores mantém distanciamento político com Diogo Moraes, se sustentam na oposição e negam qualquer aproximação com Edson Vieira

 

 

 

 

 

 

O vereador Helinho Aragão (PTB) seguiu o entendimento do vereador Capilé (PTN) e confirmou rompimento político com o ex-deputado José Augusto Maia (Avante). A revelação foi feita ao editor deste Blog e terá os motivos detalhados em entrevista marcada para esta sexta-feira (06), no Programa Rádio Debate da Rádio Polo FM.

 

Os veadores militaram juntos com José Augusto e Augusto Maia na campanha de Thalys Maia para deputado estadual, sustentaram a aliança e anunciaram que formariam chapa para disputar a Mesa Diretora da Câmara. Os dois se sentiram traídos com mudança de conjuntura provocada por José Augusto.

 

 

Aliança entre os três vereadores foi desfeita após eleição da Mesa Diretora da Câmara

 

 

Helinho e Capilé mantém rompimento também com o deputado estadual Diogo Moraes(PSB), a quem se atribui parte da articulação que levou o vereador Augusto Maia (Avante) a ser eleito presidente da Câmara com os votos dos vereadores que prestam apoio a Diogo.

Os dois vereadores garantiram, no entanto, que permanecem na bancada de oposição ao prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), e afastam qualquer possibilidade de adesão a bancada do governo.

06
dezembro

Pernambuco – Delegacia de cidade no sertão encerrará atividades após despejo por falta de pagamento

Uma delegacia da Polícia Civil, na cidade de São José do Egito (sertão do estado) está prestes a encerrar suas atividades a partir de 17 deste mês.

O motivo estaria relacionado a uma dívida atribuída ao Governo do Estado, pelo não pagamento de alugueis da casa onde a mesma funcionava.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Simpol), a dívida com o proprietário do imóvel seria antiga, porém os valores não foram divulgados.

A ordem de despejo foi entregue na última quarta-feira (05), onde foi dito também que, por parte do locatário, não haveria a renovação do contrato em virtude de constantes atrasos no pagamento dos alugueis. A delegacia daquele município será transferida para Afogados da Ingazeira.

06
dezembro

Prefeito Edson Vieira se pronuncia após ser denunciado por supostas “pedaladas fiscais”

Através de nota, o prefeito Edson Vieira (PSDB), que também preside o Consórcio Público Intermunicipal do Agreste e Fronteiras (CONIAPE), falou sobre a denúncia de ter cometido supostas pedaladas fiscais.

Na última quarta-feira (05) um grupo de três advogados ingressou com uma denúncia contra o político no Ministério Público e o conteúdo da representação aponta que o município teria, reiteradas vezes, superado os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal com a folha de pagamento.

Ainda de acordo com a denúncia, o prefeito Edson Vieira teria promovido manobras fiscais, onde teria desviado parte dos contratos da prefeitura para o CONIAPE, de modo a que esses contratados não aparecessem na folha de pagamento.

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Confira a nota:

“Diante das informações veiculadas sobre as denúncias de supostas pedaladas fiscais, informamos que ainda não recebemos nenhuma notificação dos órgãos da justiça. Essa é mais uma denúncia da oposição que tenta a todo custo nos desgastar pois sempre trabalhamos com responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

Na Prefeitura ou no Coniape sempre buscamos atuar dentro dos parâmetros dos órgãos legais e vamos aguardar a notificação com o teor da denúncia para darmos maiores esclarecimentos. Nossas ações são resultados do nosso trabalho, a exemplo da realização de concursos públicos, atendendo inclusive as recomendações do TCE, e na gestão municipal, nosso portal alcançou índices elevados de transparência figurando entre os primeiros do Estado de Pernambuco.

Estamos confiantes que vamos vencer a onda denuncista dessa oposição irresponsável”.

Edson Vieira – Prefeito de Santa Cruz do Capibaribe e Presidente do Consórcio Público Intermunicipal do Agreste e Fronteiras (CONIAPE).

05
dezembro

Brejo aparece entre os municípios de “Baixo nível de adequação” em levantamento sobre gestões pernambucanas, divulgado pelo TCE

Foto: Divulgação.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou na tarde desta quarta-feira (05) o resultado da apuração do Índice de Efetividade da Gestão Municipal – IEGM, que avalia a efetividade da gestão administrativa das prefeituras.

O índice é composto por sete indicadores englobando as áreas da Educação, Saúde, Planejamento, Gestão Fiscal, Meio Ambiente, Proteção das Cidades e Governança da Tecnologia da Informação.

O IEGM avalia os municípios por cinco faixas de resultados: Altamente efetiva, Muito efetiva, Efetiva, Em fase de adequação e Baixo nível de adequação. Elas são definidas em função da consolidação das notas obtidas nos indicadores.

Segundo o levantamento, entre os municípios da região, estão em fase de adequação, Jataúba, Riacho das Almas, Surubim, Caruaru, Belo Jardim. Toritama, Taquaritinga do Norte, Santa Maria cambucá e Santa Cruz do Capibaribe. Já em relação aos municípios com Baixo nível de  adequação, se encontra o município de Brejo da Madre de Deus.

Os dados dos municípios que compõem o índice são baseados exclusivamente em levantamentos e informações prestadas pelos próprios gestores municipais e não foram auditados pelo Tribunal de Contas do Estado.

A coleta é feita anualmente por meio de questionários eletrônicos, utilizando-se informações do exercício anterior. Dos 184 municípios pernambucanos, 159 responderam aos sete questionários que compõem o índice.

O índice permite acompanhar, ao longo das gestões, se a visão e objetivos estratégicos dos municípios estão sendo alcançados de forma efetiva. Também pode ser utilizado como insumo para as análises das contas públicas, sem perder o foco do planejamento em relação às necessidades da sociedade.

05
dezembro

Advogados apontam manobra fiscal no Governo Edson Vieira


Representação foi protocolada no Ministério Público. Grupo estuda possibilidade de ingressar com pedido de impeachment na Câmara. Entre os denunciantes está o ex-secretário Luciano Bezerra

 

 

 

 

 

EXCLUSIVO

 

 

Um grupo de três advogados ingressou com uma denúncia contra o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), no Ministério Público. O conteúdo da representação aponta que o município teria, reiteradas vezes, superado os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal com a folha de pagamento e que o prefeito Edson Vieira teria promovido manobras fiscais desviando parte dos contratos para o CONIAPE, o consórcio de município presidido pelo próprio Edson Vieira. A representação busca apurar supostos atos de improbidade administrativa cometidos pelo prefeito.

Os advogados se embasaram em afirmações confessadas pelo secretário de saúde, Dr. Nanau, que durante audiência pública na Câmara de Vereadores, realizada em 09 de novembro deste ano, teria sido questionado pelo vereador Ernesto Maia (PT) sobre novas contratações de pessoal na área da saúde, o secretário afirmou que não houve novas contratações, e sim uma transferência do pessoal das folhas de pagamento da Secretaria de Saúde para o CONIAPE.

No entendimento dos advogados, a afirmação do secretário Nanau confirma a manobra compreendida como “pedaladas fiscais”. O grupo alega ainda que os repasses feitos pela Prefeitura de Santa Cruz ao CONIAPE na área da saúde em 2018 somam quase R$ 1 milhão, quando o previsto na Lei Orçamentária Anual para o mesmo ano era de R$ 370 mil.

O pedido de investigação foi protocolado pelos advogados Antônio Júnior, Diogo Neves e Luciano Bezerra, esse último atuou como Secretários de Estratégia Urbana e Gestão no primeiro governo do prefeito Edson Vieira. O mesmo conteúdo da representação será apresentado ao Tribunal de Contas do Estado, segundo eles.

A denúncia foi assinada também por membros do Movimento Brasil Livre no âmbito local, que confirmaram o apoio ao pedido de investigação.

 

 

Acusação pode desencadear pedido de abertura de processo de impeachment na Câmara

 

 

O Blog do Ney Lima apurou que, caso a representação se converta em denúncia do Ministério Público, esse mesmo conteúdo poderá desdobrar um pedido de abertura de processo de impeachment do prefeito Edson Vieira na Câmara de Vereadores. O pedido poderá ser protocolado pelo mesmo trio de advogados. Eles estudam se os fatos podem se configurar crime para tomar a decisão.

 

 

O que dizem os envolvidos

 

 

O Blog do Ney Lima entrou em contatos com advogados responsáveis pela denuncia. Diogo Neves afirmou que “a manobra irregular realizada pelo prefeito em não reduzir efetivamente os gastos públicos e sim maquiar os dados, acaba trazendo prejuízos à população, que podem ser sentidos agora”. Diogo frisou que irregularidades no serviço da coleta de lixo e atraso nos salários de servidores como exemplo.

“Os desdobramentos dessa investigação podem atingir várias outras pessoas além do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe”, afirmou o advogado Antônio Júnior.

Luciano Bezerra lembrou que “foram pedaladas fiscais que resultaram no impeachment da presidente Dilma Rousseff”.

O Blog ouviu também a membro do grupo Brasil Livre, Jéssica Lagos, que confirmou o apoio às apurações: “O MBL teve acesso à peça do processo. Nós assistimos as provas e acompanhamos a leitura do processo. Decidimos entrar com participação de apoio no processo porque, para o MBL, existem provas suficientes para que o prefeito seja acusado”, afirmou.

O prefeito Edson Vieira disse que aguarda ter conhecimento sobre o conteúdo da denúncia para, se for o caso, se pronunciar.

 

 

 

 

05
dezembro

Prazo para justificar ausência no primeiro turno termina nesta quinta

Justificativa pode ser feita nos cartórios eleitorais ou pela internet, no Sistema Justifica -Arquivo/Agência Brasil

O prazo para justificar a ausência no primeiro turno das eleições deste ano, realizado no dia 7 de outubro, encerra-se nesta quinta-feira (6). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aqueles que não votaram no primeiro turno precisam regularizar sua situação eleitoral.

Conforme o TSE, a quitação eleitoral é exigida para posse em cargo público, matrícula em instituições de ensino superior e emissão de passaporte, por exemplo. No caso de servidor público, a regularidade eleitoral é condição para recebimento do salário. Após três ausências consecutivas às urnas, o eleitor tem o título cancelado.

A justificativa pode ser feita pela internet, no Sistema Justifica, disponível nos portais dos tribunais regionais eleitorais (TREs), no menu de serviços ao eleitor. Neste caso, o eleitor deve preencher o formulário online, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar. O sistema emite o protocolo para acompanhamento do pedido.

O eleitor também pode ir a um cartório eleitoral, preencher o formulário disponível nesses locais e nos portais dos tribunais eleitorais. A documentação deve ser entregue pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou enviada por via postal ao juiz da zona eleitoral na qual o eleitor é inscrito. É preciso anexar ao formulário a comprovação do motivo da ausência nas eleições.

Residentes no exterior

Os brasileiros residentes no exterior inscritos para votar, mas que não compareceram às urnas, também precisam justificar a ausência.

Nesse caso, o requerimento de justificativa eleitoral deve estar acompanhado de cópia de documento oficial brasileiro de identidade e da comprovação do motivo da ausência. A justificativa pode ser entregue nas representações diplomáticas brasileiras ou enviada pelo Sistema Justifica.

05
dezembro

“Eu propus e mostrei que o nome de Augusto seria o ideal para a independência da Câmara” – diz Ernesto Maia

Foto: Janielson Santos.

Na tarde desta quarta-feira (05) o vereador Ernesto Maia, participou do programa Rádio Debate da Rádio Polo FM. Ele falou sobre os dias que antecederam a eleição da Câmara de Santa Cruz do Capibaribe, onde teria posto o nome para a disputa, mas após articulações, acabou retirando e apoiando o vereador Augusto Maia como presidente.

Ernesto Maia destacou que tentou compor com vereadores da base do prefeito Edson Vieira (PSDB), porém não teve uma resposta positiva.

“Eu vinha conversando já com dois vereadores da base do prefeito, que disseram que podiam votar, conversei com esses dois e eles deram esperanças, mas ontem eles ligaram e agradeceram o convite, então informaram que iriam continuar no grupo do prefeito” – pontuou.

O vereador Ernesto Maia citou que o clima na Câmara de alguns eleitores da base de sustentação do prefeito de Edson Vieira, teria sido determinante para que o mesmo pudesse mudar de ideia e tomar uma posição.

“Ao chegar na Câmara ao ver aquele clima como estava, aquele azulão estampado, a cara das pessoas prontas para comemorar, pois o prefeito Edson iria fazer presidência, e vendo aquele clima, pensamos como iríamos fazer para que isso não acontecesse e de fato aconteceu uma independência da Câmara com a prefeitura” – completou.

Ernesto deu detalhes de como ocorreu a sua retirada da disputa e citou que Augusto Maia seria o único nome entre Helinho Aragão, Capilé e Augusto, para que houvesse uma independência da Câmara com o poder público.

“Júnior (Gomes) chegou pra mim e disse ‘a gente vota em Helinho, com eu e você na mesa’ e também acho que Augusto também estaria, então eu disse, ‘olhe a gente pode fechar esse acordo aqui, mas entendo que se a gente votar em Helinho com os comentários que já estão nas redes sociais com a foto de Helinho e um correligionário de Edson, seria uma vitória pra gente, pra Edson Vieira e pra Zé Augusto’. Então eu propus e mostrei que o nome de Augusto seria o ideal para a independência da Câmara, até por que era o único nome que os aliados do prefeito não votariam” – revelou.

05
dezembro

“Esse conjunto de gestos de união é o que vai fazer que a gente chegue forte em 2020” – avalia Diogo Moraes

Fotos: Janielson Santos.

O deputado estadual Diogo Moraes (PSB), participou na tarde desta quarta-feira (05) do programa Rádio Debate da Rádio Polo FM, onde ele falou sobre as articulações que acabaram elegendo o vereador Augusto Maia, como o futuro presidente da Câmara de Santa Cruz do Capibaribe.

Ele parabenizou o vereador Ernesto Maia por ter retirado a sua candidatura em prol do nome de Augusto Maia.

“Ernesto fez um gesto de grandiosidade de um político que sabe enxergar o futuro, foi onde tomei a decisão de entrar na sala de Zé e dizer que a nossa bancada dos oito escolheu Augusto Maia para ser o futuro presidente. Perguntei a Augusto, ‘você está preparado para ser o presidente? ’, e ele me disse “tô”, mas vou conversar com meus colegas. Mas isso não foi uma decisão tomada apenas por Diogo, mas sim na intenção de unir pelo melhor nome” – frisou.

Diogo revelou que a atitude pela união do grupo também é visando às próximas eleições, porém destacou que o nome de Fernando Aragão seria atualmente o principalmente nome para a majoritária em 2010, mas não descartou que algo novo possa ocorrer no próximo pleito.

“Esse conjunto de gestos de união é o que vai fazer que a gente chegue forte em 2020. E hoje o nome o nome é o de Fernando Aragão que está nas ruas, pois se caso as eleições fossem seria Fernando o candidato, mas não há nada definido por que  a eleição ainda será em 2020, mas a gente sabe que a vida muda, um exemplo foi Augusto que nos últimos 40  minutos se tornou presidente da Câmara” – completou.

Durante a entrevista o deputado estadual, Diogo Moraes, disse que o vereador Capilé, o qual teria comunicado o seu rompimento com o ex-deputado federal, José Augusto Maia, revelou que estaria com Diogo Moraes e Fernando Aragão.

“Após o fim da votação, Capilé disse que estava comigo e com Fernando (Aragão), e essa é a união de todos que querem o bem” – finalizou.

Em contato com a Rádio Polo FM, o vereador Capilé desmentiu as declarações de Diogo Moraes.

05
dezembro

Augusto Maia sustenta união da oposição e garante que não há acordo fechado para 2020

Imagens: Janielson Santos.

O vereador Augusto Maia (Podemos) presidente eleito na Câmara e Vereadores e Santa Cruz do Capibaribe, em votação realizada ontem, concedeu entrevista ao programa Rádio Debate desta quarta-feira (05), onde falou sobre o processo de articulação entre seus pares, até conseguir os 11 votos da oposição na Casa.

Em tom apaziguador, Augusto sustenta que o momento é de ter ‘tranquilidade’ e afirma que não houve fechamento de acordo para composição de eleição 2020.

“O objetivo é que todas as oposições estejam juntas para 20. Vai vim um nome. Não teve nome firmado para 20. Temos dois anos para discutir um nome de consenso”, disse acrescentando que ‘continuando desunido, perderia outra eleição’.

Mesmo obtenho os 11 votos de opositores ao prefeito Edson Vieira (PSDB), na Câmara, Augusto presenciou o vereador Capilé rompendo politicamente com o ex-prefeito José Augusto (pai de Augusto) ao ficar de fora a chapa. (Ronaldo Pacas foi eleito vice, Júnior Gomes 1º secretário e Carlinhos da Cohab 2º secretário).

Oposição unida

O vereador afirma que, após várias articulações, havia duas possibilidade: Fechar com o grupo de seis vereadores situacionistas, com Helinho presidente, ou ser eleito presidente com os votos da oposição.

Apostando numa união do grupo rumo às eleições municipais de 2020, ele optou pelo segundo caminho, garantindo que não foi coagido pelo pai, como argumenta vereadores do bloco do prefeito.

“Seria uma confusão na cabeça do eleitor”, diz, caso tivesse escolhido a primeira possibilidade.

Cabeça fria

O presidente eleito entende que ‘qualquer decisão que tivesse tomado, machucaria alguém’ e diz que é importante manter os 11 vereadores unidos.

Ao falar sobre a atitude de Capilé, entende que o colega ‘estava de cabeça quente’, reafirmando a amizade e que vai conversar com ele de forma tranquila.

05
dezembro

“Resumório!” – A coluna do professor Tenório

FINALMENTE – Até que enfim acabaram com a angústia, aflição, incerteza, nervosismo, expectativa e tudo mais que antecedeu a escolha do novo presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe. Foram muitas as sensações, antes, durante e depois. Se você perdeu algum detalhe, não se preocupe. Resumo tudo com a alegria, leveza e satisfação que Helinho e Capilé vão demorar a ter quando falarem nesse assunto.

O FILHO DE ZÉ – E o presidente quem é? É o filho de Zé! Isso mesmo, mais uma vez na política da ‘Terra da Sulanca’, o mundo girou em torno de um Maia. Augusto foi eleito vereador, Tallys foi candidato a deputado estadual. A presidência da câmara ficou também com um Maia. Alguém duvida que tenha um Maia na chapa majoritária de 2020?

RISOS – Após o surpreendente desfecho que culminou na eleição do vereador Augusto Maia para presidente da casa José Vieira de Araújo, prometo concluir as linhas de hoje sem digitar nenhum ‘kkkkk’, afinal, esta é uma coluna séria; tão séria quanto as promessas de Zé e Augusto de votarem em Helinho juntamente com a bancada de Edson.

MUDANÇA DE OPINIÃO – E mais uma vez, quem era ruim agora é bom e quem era bom ficou ruim. As oposições se juntaram e agora não tem mais oposição do Paraguai e oposição original. Os meninos de Zé que eram leves porque iriam se juntar com a bancada de situação já devem ser considerados pesados. A união ‘Zédson’ não aconteceu e Diogo Moraes, provavelmente, não é mais o grande inimigo de Zé Augusto, como bradado durante eleição de 2018.

O GRANDE VILÃO – Ernesto Maia mostrou mais uma vez que é o grande articulador da política municipal. Ele mostrou que tanto mata quanto intoxica, que tanto espalha quanto junta. Tudo depende da situação, do contexto, do humor, do alinhamento dos planetas e do que pretende fazer com o ‘Tchitchio’ Zé Augusto a curto, médio e longo prazo. Ernesto foi o responsável pela reviravolta que levou a vitória a chapa única formada por Augusto presidente, Ronaldo vice, Junior Gomes primeiro secretário e Carlinhos da Cohab segundo secretário.

UNIU SEPARANDO – Pode parecer contraditório, mas a astúcia de Ernesto é tão grande que ele consegue unir separando. Isso mesmo. Uniu as bancadas de Zé e Diogo para composição da chapa vencedora e separou a bancada de Zé, que aparentemente agora só conta com seu filho.

MAIS UMA PESSOA ENGANADA – No momento em que votou na chapa única, o vereador Capilé anunciou o rompimento político com Zé Augusto. Capilé descobriu que nem sempre dá para confiar na palavra de político.

ELE TAMBÉM NÃO – A vereadora Jessyca havia dito recentemente na tribuna da Câmara que não votaria em Ernesto Maia para presidente. Disse em entrevista no rádio que não teria problema em votar em Augusto. Quando parecia que a questão era apenas de sangue puro, ela teve a oportunidade de votar no filho de Zé e não o fez. Parece que ele só seria merecedor se fosse junto da bancada do prefeito.

PALAVRAS – Segundo informações dos bastidores, Augusto queria manter a palavra com os amigos Capilé e Helinho e abrir mão de ser presidente nessa conjuntura. Mas José Augusto Maia praticamente o obrigou a aceitar a presidência, constrangendo-o com palavras duras. No final das contas, Augusto foi eleito e não queria ser para manter a palavra com os amigos. Os amigos mantiveram a palavra e não ficaram nem na composição da mesa diretora.

O BATISMO – Augusto, Capilé e Helinho foram apresentados à política ontem, pelo menos a uma de suas faces mais sombrias. Antes, eles só ouviam as histórias das articulações, dessa vez fizeram parte da história. E o que eles poderiam dizer depois de tudo isso? Talvez o trecho da canção do Roberto responda essa pergunta: Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.

FIM DE JOGO – José Augusto Maia conseguiu na tarde da terça-feira (3), ao eleger seu filho para presidente da Câmara de Vereadores, enganar a bancada de Edson Vieira e acabar com o belíssimo campeonato de PlayStation que os amigos Capilé, Helinho e Augusto costumam disputar juntos. Acho que não tem mais clima para esse outro tipo de jogo, vai que Augusto vença os dois mais uma vez. A amizade ficaria em xeque.

TUDO E NADA – O vereador Helinho passou de favorito a esquecido na composição da nova mesa diretora. Que fique a lição para 2020, já que seu nome também foi cogitado para disputar a prefeitura na próxima eleição municipal. Ele foi o presidente Gasparzinho.

“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido”

As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

05
dezembro

“Estava na cara que isso ia acontecer” – afirma Helinho Aragão sobre resultado da eleição para Mesa Diretora na Câmara

Em entrevista concedida ao Blog, o vereador Helinho Aragão (PTB) deu seu balanço sobre as eleições da nova Mesa Diretora da Câmara, em Santa Cruz.

Nos bastidores, ele era um dos cotados a assumir a presidência da Câmara em uma eventual aliança de sua bancada com a dos vereadores que apoiam o prefeito Edson Vieira (PSDB), mas viu essa possibilidade não se concretizar após as várias articulações.

“Tivemos conversas tanto com a bancada de Diogo como com a bancada de Situação e sabíamos que apenas três não fariam a presidência. Foi aí que as conversas se estenderam, até as duas da manhã, com as duas bancadas e decidimos que meu nome estaria colocado a presidência. Chegando hoje, o dia da eleição, eu estava tranquilo e conversava com as possibilidades que iriam surgir e esse fato que aconteceu (a reviravolta), já sabia que estava na cara que isso ia acontecer” – disse.

Helinho citou que as conversas entre José Augusto Maia e Diogo Moraes foram cruciais para essa nova composição da Mesa, que colocou Augusto Maia na presidência e outros três vereadores de Oposição, ligados a Diogo.

“O que se tinha antes não era essa forma que foi colocada. Meu nome não foi aceito e quero dizer que aqueles que estavam na torcida, digo que não sou uma pedra no caminho de ninguém. Augusto é um nome promissor e essa pedra no caminho eu não queria ser, dessa unidade de Zé com Diogo” – frisou.

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Possibilidade de rompimento com Zé Augusto

O vereador foi questionado sobre a possibilidade de rompimento com José Augusto Maia, ação declarada pelo vereador Capilé. Sobre isso, ele não confirmou essa possibilidade, mas se mostrou insatisfeito diante dos fatos.

“Na forma com que Zé Augusto faz política, isso poderia surgir, poderia acontecer, mas estou tranquilo.  Que ele seja feliz, que Augusto seja feliz, que todos sejam felizes; ele, o deputado Diogo, a bancada, os 11 vereadores… Quanto a Capilé, vou conversar com ele, esfriar a cabeça e que possamos voltar a fazer a oposição que sempre fazemos. Somos oposição ao Governo Municipal” – disse, completando que continuaria no grupo que o elegeu.

05
dezembro

As curtinhas do Romenyck Stiffen

O GRANDE VITORIOSO

COMO SEMPRE… – Se a eleição para mesa diretora da Câmara fosse uma matemática exata, na galeria dos presidentes haveria uma grande alteração e o futuro quadro do biênio 2019-2020 teria Helinho Aragão, por exemplo. Mas, como sempre, a mesma é um caixinha de surpresas e o resultado, mais uma vez, foi o inesperado.

O RESULTADO: O que parecia impossível ocorreu e a mesa diretora foi composta por Augusto Maia presidente e três integrantes da bancada de Diogo completando a chapa. Foram eles: Ronaldo Pacas como vice-presidente; Júnior Gomes – primeiro secretário e Carlinhos da Cohab como segundo secretário.

ÉRAMOS TRÊS: Com o intuito de conquistar a presidência da câmara para Augusto, José Augusto Maia precisou rifar Helinho e Capilé da mesa diretora, perdendo, em troca, a influência que exercia sobre os dois vereadores, reduzindo, assim, a denominada “bancada de Zé” a um membro.

20 ANOS: Há 20 anos ocorria o rompimento entre Edson Vieira e Zé Augusto, após uma suposta “traição” em 1998, pois a época o candidato a deputado estadual, Edson Vieira, esperava um apoio de Zé Augusto Maia e não teve. Na comemoração desses 20 anos, Edson mais uma vez esperou um acordo de Zé Augusto em vão, pois como muitos sabem, a presidência da Câmara seria conquistada pela bancada de Zé com os votos da bancada de Edson.

O VITORIOSO: Resumindo, o grande vitorioso do dia de ontem foi o grupo liderado por o deputado estadual Diogo Moraes (PSB). O mesmo conseguiu, através de uma estratégia idealizada pelo vereador Ernesto Maia (PT), derrotar o prefeito Edson Vieira e isolar José Augusto Maia, reduzindo sua bancada de influência.

ANOS DIFÍCEIS – O grande derrotado foi o prefeito Edson Vieira, que nos bastidores tentou se unir com um eterno inimigo e acabou levando mais uma rasteira. Ele terá uma forte oposição nos próximos anos e poderá ver CPIs contra o seu governo serem colocadas em prática e em um futuro próximo.

O MIMO: Zé Augusto recebeu um mimo e o gesto que esperava por parte do grupo de Diogo, viu seu filho se transformar presidente, mas terá que refletir muito a que custo isso ocorreu.

DESTINO: Os olhos estarão voltados nesse momento para Helinho e Capilé, pois poucos sabem o posicionamento que os mesmos tomarão. O rompimento com Zé é nítido, ambos disseram que ficarão na oposição ao governo municipal, mas em que oposição ambos ficará? Irão aderir ao grupo de Diogo ou enfileirar grupos de oposições que surgem na cidade?

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As informações e opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

04
dezembro

“Ele vai pensar direitinho” – afirma José Augusto Maia após declaração de rompimento dada por Capilé


Em entrevista concedida ao Blog, o ex-deputado e ex-prefeito José Augusto Maia (Avante) fez seu balanço das eleições para a Mesa Diretora da Câmara, em Santa Cruz.

Satisfeito com o resultado, ele negou que a junção que acontecera não seria necessariamente ao deputado estadual Diogo Moraes, mas sim uma união das oposições frente ao prefeito Edson Vieira (PSDB).

Questionado se tal resultado poderia sinalizar uma composição para as próximas eleições em 2020, ele disse:

“Resolvemos o problema da presidência, mas as pré-candidaturas de prefeito ainda temos dois anos a discutir. Quem vota, tem direito de ser votado, mas tem aqueles que tem o nome mais aquecido e pode compor mais, porém, não defini nomes” – disse.

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Rompimento alegado por Capilé

José Augusto  também foi questionado sobre as fortes declarações de Capilé, que declarou ter rompido politicamente com o mesmo de agora em diante.

“Gosto muito dele e sei que ele gosta de mim. Em muitos momentos, quando chegávamos dizendo ‘Capilé, pode ser você?’, ele dizia que podia e eu apoiava. Se poderia ser Helinho, pode. Chegamos a discutir com a bancada e eu colocava o nome de Augusto, mas aceitava o nome de Helinho. Quanto a tristeza de Capilé, sei que ele optava pelo nome de Helinho, mas ele comigo sempre disse: Ou eu, Augusto ou Helinho. Ele vai pensar direitinho e vai ver que deu um dos três” – frisou.

04
dezembro

“Abstenção é um ato de covardia” – afirma Diogo Moraes sobre posição de vereadores que apoiam Edson Vieira

Em entrevista concedida ao Blog, o deputado estadual Diogo Moraes deu seu balanço sobre as eleições para mesa diretora da Câmara, em Santa Cruz.

Visivelmente satisfeito com o resultado, destacou que a nova mesa diretora terá papel relevante para que as ações possam chegar mais rápidas ao município.

Diogo também foi questionado sobre como ele via as abstenções por parte dos seis vereadores da bancada do prefeito Edson Vieira (PSDB) no ato da votação da única chapa registrada.

“Abstenção para mim é covardia e sempre foi. Você tem que dizer sim ou não. Porque se abster?! Abstenção é um ato de covardia. Você está sendo covarde ao negar o voto. Respeito o comportamento da bancada de situação, mas isso representa uma covardia” – pontuou.

04
dezembro

“Da mesma forma que tenho Edson como adversário político, hoje tenho José Augusto Maia” – afirma Capilé

Foto: Thonny Hill.

Em entrevista concedida ao Blog, o vereador Capilé (Podemos) também falou sobre a eleição da nova mesa diretora da Câmara, em Santa Cruz.

Visivelmente chateado, o político não poupou críticas ao ex-deputado federal José Augusto Maia (Avante), atribuindo a ele as mudanças que levaram a composição de sua bancada com a do deputado estadual Diogo Moraes.

“Meu rompimento com ele é definitivo, não tem mais volta. Na política, temos que ter postura, temos que ter lado e a partir do momento que a gente vê a forma que ele expôs o filho dele, não vou aceitar.  Não tenho mais Zé Augusto como político de Santa Cruz”.

Questionado se esse rompimento o aproximaria da bancada de Edson Vieira, ele disse:

“Da mesma forma que tenho Edson como adversário político, hoje tenho José Augusto Maia” – pontuou.

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Sem bancada?

Durante a entrevista, o político declarou que vai continuar se mantendo como oposição, tanto aos governos Estadual como no municipal. Questionado se isso não poderia ser ‘perigoso politicamente’, ele voltou a fazer críticas a José Augusto Maia.

“Não é perigoso, pois fui eleito dessa forma, sendo sincero e tendo palavra com meu eleitorado, do começo ao fim. Se daqui há dois anos vamos pleitear uma reeleição, isso é outra história, mas a minha conversa agora com José Augusto se resume a: bom dia, boa tarde e boa noite” – concluiu.

04
dezembro

“Não era possível entregar essa presidência a Edson Vieira” – afirma Fernando Aragão

Em entrevista concedida ao Blog, o ex-vereador Fernando Aragão fez seu balanço sobre mais uma eleição de Mesa Diretora na Câmara.

Voltando a citar que essa questão ‘se decide nos últimos minutos’, citou que as articulações no fim acabaram beneficiando seu grupo e colocando a frente quatro membros de oposição a frente do prefeito Edson Vieira.

Fernando também foi questionado sobre o clima de pressão nos bastidores, que resultaram na retirada de Ernesto Maia da chapa e fechando a composição que fora eleita.

“Augusto passou por um momento que talvez nem esperasse, fez uma amizade muito forte com Capilé e com Helinho, só que na hora do ‘vamos ver’, os vereadores acharam por bem colocar o nome de Augusto, que aceitou de fato não trazer ninguém do outro lado e fazer composição com a maioria, que eram os oito de Diogo” – disse.

Para Fernando, mesmo com ‘percas e ganhos’, o grupo taboquinha estaria à frente da Câmara e pontuou:

“Vamos começar a trabalhar para ver as coisas erradas que tem dentro dessa prefeitura” – concluiu.

04
dezembro

“Me decepcionei muito com Augusto. Homem tem que ter palavra” – afirma Jessyca Cavalcanti

Em entrevista concedida ao Blog, a vereadora e líder de governo na Câmara, Jessyca Cavalcanti, fez seu balanço após a derrota de sua bancada nas eleições para a nova Mesa Diretora.

Insatisfeita, ela relembrou o acordo que, segundo ela, já existia com a bancada de José Augusto Maia para que o vereador Helinho Aragão (PTB) fosse eleito a presidência do Legislativo.

“Já faz mais de um mês que temos dialogado com nossos vereadores e muitas foram as ofertas que eles receberam, das mais amplas formas que se pode imaginar, mas eles foram homens. Confiei neles e eles honraram o mandato que eles tem. Capilé teve um ato de hombridade, porque Helinho e Capilé foram traídos. Existia um acordo entre os três e isso foi quebrado” – disse.

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Posição do prefeito e ausência do mesmo na sessão

De acordo com Jessyca, o prefeito estaria tranquilo mesmo com o cenário ainda mais desfavorável no Legislativo. Questionada sobre a ausência dele na eleição poderia ter sido algo decisivo, ela disse:

“Não acredito nisso. O prefeito sempre deixou o direcionamento para que pudéssemos dialogar e ele sempre esteve presente, acompanhando e fazendo as intervenções necessárias. Agora se você tem firmeza, bate o martelo, dá sua palavra e depois muda… Isso mostra que o problema não está conosco” – pontuou.

04
dezembro

Articulações, pressão, choro e reviravoltas marcam eleição da nova Mesa Diretora na Câmara

Na tarde desta terça-feira (04) foram realizadas as eleições que definiram os nomes da nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, em Santa Cruz.

A eleição foi marcada por momentos momentos tensos, que aliaram muita articulação política, conversas e também muita pressão exercida sobre as três bancadas.

Após quase uma hora de discussões e reviravoltas, ficou definido que a nova Mesa Diretora seria integralmente de vereadores de Oposição ao governo de Edson Vieira, contendo os nomes de Augusto Maia (presidente), Ronaldo Pacas (vice-presidente), Júnior Gomes (primeiro secretário) e Carlinhos da Cohab (segundo secretário).

A eleição acabou acontecendo em chapa única e, de acordo com Governistas, já havia o acordo de uma composição da bancada de José Augusto Maia com a do prefeito Edson Vieira (PSDB), que colocaria Helinho Aragão a presidência, porém o acordo acabou não se cumprindo.

Dentre as lideranças que estiveram presentes nas articulações, estavam nomes como o vice-prefeito Dida de Nan (PSB), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), o ex-vereador Fernando Aragão (PTB), o ex-deputado federal José Augusto Maia, seu filho Tallys Maia (Avante) e o secretário municipal de Saúde, Dr. Nanau. Confira imagens:

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Pressionado:

O vereador Augusto Maia foi um dos parlamentares mais pressionados durante os bastidores, tanto que após uma das reuniões, a portas fechadas, desta vez com seu pai José Augusto Maia, não conseguiu conter o choro.

Visivelmente abalado, Augusto mal conseguia esconder a preocupação diante do clima de pressão nas salas e corredores. Informações de bastidores apontaram que, na reunião com o pai, Augusto expressou o desejo dele de manter o nome de Helinho a presidência, mesmo confirmando a composição com a bancada de vereadores que apoiam Diogo Moraes (PSB).

José Augusto Maia teria retrucado, inclusive citando que o filho não deveria “se torar” perante o que estava sendo posto e que ele era o seu representante naquela câmara.

 

Outro também dos insatisfeitos com os rumos das articulações era o vereador Capilé, que chegou a sair de uma das reuniões bastante irritado. Na tribuna, ele  anunciou seu rompimento com o ex-deputado José Augusto Maia, chegando a se retirar do plenário e regressando minutos depois.

Outro que também não se mostrou satisfeito foi Helinho Aragão.

 

Vitoriosos

Um dos que não conseguiam esconder a alegria com o resultado era o deputado estadual Diogo Mores. Por várias vezes, ele chegou a declarar que a festa da vitória estaria garantida, independente dos nomes que fossem indicados a mesa diretora.

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Prefeito Edson Vieira não compareceu

Uma ausência registrada na eleição foi a do prefeito Edson Vieira (PSDB). Informações de bastidores apontam que, mesmo não estando presente, participou ativamente das rodas de articulações, tendo como interlocutores nomes como o de Jessyca, Nanau e Zé Minhoca.

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