Vânio Vieira acusa vereadores de fazerem farra com dinheiro público em congressos da UVP
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Depois de um bom tempo sem usarem a tribuna, os discursos em prol de apresentação de projetos e propostas para Santa Cruz do Capibaribe ficaram em segundo plano.
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As polêmicas gravações reveladas por Vânio Viera (PSDB) deram o mote na grande maioria dos discursos e, no mais aguardado deles, o tucano trouxe mais duas novas denúncias.
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A primeira delas foi de uma suposta “farra das diárias”, onde vereadores teriam usado do dinheiro público, que deveria ser gasto para custear viagens durante congressos realizados pela União dos Vereadores de Pernambuco UVP, em momentos de lazer e descontração, pouco se importando com o teor do que era abordado nos eventos.
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O próprio vereador chegou a admitir que gastou, em restaurantes, passeios de taxi e até passeio de lancha, uma quantia superior a R$ 1500,00, frutos dessas diárias, durante um desses congressos realizado em Petrolina, mas que decidira devolver, só agora, o dinheiro gasto.
O congresso aconteceu entre os dias 23 e 25 de outubro. Participaram do congresso os vereadores Helinho Aragão (PTB), Pipoca (PMN), Ernesto Maia (PSL), Zezin Buxin (PSDB), Fernando Aragão (PROS), Deomedes Brito (PT), Vanio Vieira(PSDB), Narah (PSB) e Zé Elias (PTB).
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As afirmações de Vânio Vieira causaram indignação e revolta por boa parte dos vereadores das duas bancadas e a vereadora Narah Leandro chegou a afirmar que levaria o caso até os advogados da UVP, em tom de que um processo possa ser aberto contra Vânio.
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Já Junior Gomes e Luciano Bezerra foram mais além: pediram que o vereador repensasse suas atitudes, chegando a sugerir que o mesmo pedisse um período de licença de suas atividades como legislador..
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Já a segunda denúncia foi de uma suposta proibição partida de Alessandra Vieira, para que o vereador não doasse eletrodomésticos comprados de seu próprio bolso para a Casa de Apoio, na capital pernambucana.
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Confira o resumo on-line mais completo da imprensa santa-cruzense, vereador a vereador:
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“As provas reveladas pelo vereador Vânio Vieira confirmam as acusações feitas pela bancada de Oposição”, afirma Ernesto Maia
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No seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PSL) falou sobre a polêmica das gravações.
Ernesto voltou a citar como se deu o esquema de manobra que resultou no embargamento da CPI dos Eventos Públicos, que deveria apurar denúncias de uso de dinheiro público no aniversário de Alessandra Vieira e um suposto esquema ade propina entre os empresários promotores de eventos.
“As provas reveladas pelo vereador Vânio Vieira confirmam as acusações feitas pela bancada de Oposição”, completando que o município, em breve, estampará as manchetes de jornais pelo estado.
Ernesto falou sobre como andam as investigações feitas, pelo Ministério Público, do caso da KMC Locadora, que ficou conhecido como escândalo da “Farra das Locações” e a CPI dos Teclados e criticou Junior Gomes por não ter se posicionado a favor da abertura das CPIs e que o Ministério Público iria tomar suas medidas quanto ao caso.
Ernesto citou que as gravações revelavam que o vereador Zezin Buxin (PSDB) seria o mentor da manobra para evitar a CPI dos Eventos Públicos e evidenciou as participações de Jessyca Cavalcanti e Dida De Nan nas gravações. Já contra a vereadora Narah Leandro, Ernesto fez críticas, citando que se surpreendeu com o comportamento da mesma em votar contra as investigações.
“ Se não existiam provas, porque foi feita toda uma operação para que a CPI não acontecesse?! Isso é sinal que aconteceu alguma coisa”, frisou.
Ernesto citou sua confiança em que as CPIs serão, finalmente, iniciadas.
CPI dos Eventos públicos não deveria ser instaurada por falta de provas concretas, afirma Afrânio Marques.
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O vereador Afrânio Marques (PDT) falou sobre as polêmicas gravações apresentadas por Vânio Vieira (PSDB) e que revelaram a manobra feita para que a CPI dos Eventos Públicos, de vontade da Oposição, não fosse instaurada.
O vereador provocou a bancada adversária, fazendo um desafio para que a abertura dessa CPI fosse, de fato, justificada.
“Me apresente os cheques que o senhor Marcelo (Fama) recebeu da Prefeitura, os empenhos… Se não existe isso, não há porque se fazer uma CPI”, frisou.
O vereador também falou sobre sua atuação no combate ao pagamento de contas de água da Compesa pela população. De acordo com Afrânio, que chegou a acionar o Ministério Público para que as contas nos domicílios em que a água não chega fossem anuladas.
O vereador citou que o assunto vem avançando com a tentativa da empresa em destinar mais água ao município e em bairros mais afastados.
Bancada de Situação não é transparente, afirma Helinho Aragão
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Norteado pela polêmica das gravações, o vereador Helinho (PTB) teceu críticas a bancada de Situação.
De acordo com ele, os vereadores não são transparentes em suas ações e que estriam enganando a população, fazendo referencia as gravações que mostram a manobra política para se evitar a instauração da CPI dos Eventos Públicos e quantia de R$ 700 mil, que o PSL depositou para bancar gastos de campanha por Ernesto Maia (PSL).
O vereador aproveitou para fazer críticas aos governos municipal e estadual, citando que o Hospital Municipal falta equipamentos básicos como esparadrapos, que a Escola Técnica ainda não foi inaugurada (prometida para este mês pelo deputado estadual Diogo Moraes-PSB) e também criticou o atraso das obras da cadeia pública.
“Não tinha um vereador para gostar mais de CPI do que Afrânio e ele agora é contra”, dispara Deomedes Brito
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Impulsionado pelas revelações da manobra feita pelo governo para que a CPI dos Eventos Públicos não fosse instaurada, Deomedes Brito não poupou críticas a Afrânio Marques (PDT).
“Não tinha um vereador para gostar mais de CPI do que Afrânio e ele agora é contra”, disparou.
Deomedes aproveitou para falar sobre a o não conserto da máquina de raios-x do Hospital, de crítica sobre o início tardio dos trabalhos de duplicação da PE-160 e falou ainda mais forte contra a bancada de situação e o prefeito Edson Vieira em relação às gravações.
“Isso é uma prova que esse prefeito e sua bancada faltam com a verdade”, frisou.
Narah Leandro rebate Helinho Aragão e defende ações do governo estadual em Santa Cruz do Capibaribe
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Em seu discurso, a vereadora socialista rebateu as críticas feitas por Helinho Aragão (PTB) quanto ao atraso da conclusão de obras pelo governo estadual.
Para a socialista, Helinho foi infeliz em suas palavras, citando que, em outras gestões, pouco se haviam grandes obras no município, justificando o início da duplicação da PE-160, a obra da Cadeia Pública, a Escola Técnica (mesmo não inaugurada) e também o Calçadão, em fase de conclusão.
“Vocês vão ter que engolir”, frisou. Em seguida, a vereadora falou sobre a importância da realização do II Encontro de garantia de direitos da Criança e do Adolescente.
Ela também ressaltou sua luta em prol do combate a violência contra a mulher, defendendo também investimentos de R$ 27 milhões feitos, segundo ela, pelo governo estadual em políticas públicas para essa finalidade.
Luciano foge da polêmica das gravações e faz balanço de seu mandato como secretário
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No uso da tribuna, o vereador Luciano Bezerra (PR) não quis se ater a polêmica das gravações, mas preferiu prestar contas de seu mandado quando secretário da pasta de Planejamento e Gestão.
Luciano disse que estava com saudades do legislativo, citando que tinha receio de ter perdido o tom de discursos, mas falou sobre ações realizadas em defesa, segundo ele, dos avanços do governo na área de mobilidade urbana.
Como exemplo, o vereador destacou a pavimentação dos canteiros centrais da PE-160, pavimentação de 85 ruas em um ano e meio de gestão e a construção de binários no perímetro urbano da Avenida Bela Vista (PE-160).
“Não fui eu que dei a ideia do requerimento, e não vou dizer quem foi”, enfatiza Zezin Buxin
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A polêmica das gravações também esteve presente no discurso do líder da bancada de Situação. Zezin Buxin (PSDB) chegou a destacar que lhe colocaram como autor da ideia da manobra política que impediu a instauração da CPI dos Eventos Públicos, fato negado por ele veementemente.
“Não fui eu que dei a ideia do requerimento, e não vou dizer quem foi”, frisou, completando que não se importava com as consequências de suas decisões, inclusive se tentarem usar dessas falas para mancharem sem mandato como parlamentar.
Zezin também defendeu as ações realizadas pelo governo estadual e citou como exemplo delas a construção do Calçadão Miguel Arraes de Alencar, fazendo críticas a seus adversários.
“Se dependesse da Oposição, o Calçadão não seria construído”, pontuou.
“Isso não é coisa de Vânio não… Tinha alguém por trás, pedido para ele fazer”, dispara Dida de Nan
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A crítica gravações polêmicas feitas e reveladas pelo vereador Vânio Vieira (PSDB) a imprensa também foram o mote no discurso do líder do governo.
Dida citou que já desconfiava que Vânio estivesse fazendo gravações e que, em outras reuniões fechadas, chegou a comentar o caso com Gilson Julião, atual secretário de Planejamento e gestão.
Dida citou que Vânio fazia uso de um tablet e que, constantemente, o equilibrava em suas mãos durante as reuniões, fato que gerou a desconfiança do mesmo.
“Quando ele tremia as mãos, eu desconfiava e ele dizia: ‘Estou nervoso, não consegui dormir… Aqui não é o meu lugar’”, completou.
O vereador atacou fortemente Vânio, acusando-o de ser mandado por alguém a fazer tais gravações.
“Isso não é coisa de Vânio não… Tinha alguém por trás, pedido para ele fazer (…). Quem mandou ele fazer isso, foi uma pessoa muito ruim”, citou.
Em seguida, o vereador fez sua defesa a Zé Minhoca, que protocolou o requerimento que comprovou toda a manobra para se evitar a instauração da CPI dos Eventos Públicos.
“José Augusto Maia está apoiando outro candidato a estadual. Quem é que está maquiando aqui?!”, afirmou vereador Klemerson Pipoca
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No seu discurso, o vereador Pipoca (PMN) rebateu as críticas feitras por Helinho Aragão. Para o vereador de situação, Helinho e sua bancada estariam muito nervosos quanto às polêmicas gravações e fez seu paralelo nãos R$ 700 mil recebidos pela campanha de Ernesto Maia a estadual, dinheiro mandado pelo PSL.
Klemerson Pipoca aumentou as críticas contra Helinho, no tocante ao fato do vereador ter dito que o Hospital Municipal estaria maquiado pelas reformas e frisou o clima de divisão presente no grupo taboquinha, citando que, ao invés de se preocuparem com acusações, segundo ele infundadas ao governo, se preocupassem em trabalhar para eleger Ernesto Maia (PSL).
“José Augusto Maia está apoiando outro candidato a estadual. Quem é que está maquiando aqui?!”,
“Nanau, vê onde tu te metesse novamente”, disparou Galego de Mourinha
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As polêmicas gravações também estiveram presentes no discurso do vereador petebista. Galego enfatizou a parte das gravações em que o grupo de situação falava sobre como era o clima de desconfiança em relação a Dr. Nanau.
Nas gravações, era dito que, quando Nanau estava, não se poderia falar tudo pois ele vazaria as informações, mostrando a falta de confiança deles para com o ex-vereador.
“Nanau, vê onde tu te metesse novamente”, frisou, mostrando sua indignação.
Galego de Mourinha (PTB) também fez duras críticas às obras de duplicação da PE-160, na qual as chamou de obra eleitoreira e fez um novo desafio.
“Desafio o meu salário que, depois do dia 20 de outubro, retiram essas máquinas da PE-160. O que estão fazendo é uma enganação, uma obra eleitoreira”, frisou.
Galego também denunciou que funcionários da prefeitura estariam sendo coagidos a votar nas candidaturas de Diogo Moraes (PSB) e Paulo Câmara (PSB), como forma de manterem seus empregos.
“Zezin Buxin é o mentor, ele que idealizou isso e Junior Gomes diz: Temos que colocar em prática hoje aquilo que dissemos ontem”, dispara Carlinhos da Cohab
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As gravações também foram pauta no discurso do vereador do PSL. O primeiro a ser alvo de críticas foi o vereador Afrânio Marques (PDT), citando que entregar qualquer gravação a ele seria como entregar água em um balaio. Em seguida, ele destilou críticas a Narah Leandro (PSB):
“É essa a forma que vocês trabalham vereadora?! Eu não!”.
Depois, o alvo de Carlinhos da Cohab foi Dida de Nan, citando que, nas gravações, o mesmo revelava o quanto ódio teria dele e dos vereadores Deomedes Brito (PT) e Ernesto Maia (PSL).
Por último, o vereador fez críticas duras aos vereadores Zezin Buxin (PSDB), a quem se referiu como idealizador da manobra para impedir a instauração da CPI dos Eventos Públicos e a Junior Gomes, acusado de colocar o esquema em prática.
“Zezin Buxin é o mentor, ele que idealizou isso e Junior Gomes diz: Temos que colocar em prática hoje aquilo que dissemos ontem”, destacou.
“Ele me disse: Junior, vocês estão certos. A única viola desafinada era eu quando estava com vocês”, frisou Junior Gomes sobre Dr. Nanau
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Um dos principais pontos do discurso de Junior Gomes foi como teria ficado a relação do grupo com Dr. Nanau, visto como elemento de desconfiança mesmo tendo voltado ao grupo intitulado boca-preta.
De acordo com Junior Gomes (PSB), Dr. Nanau teria admitido que sua postura estava errada quando pertencia ao grupo de situação em relação ao mesmo vazar informações de reuniões.
“Ele me disse: Junior, vocês estão certos. A única viola desafinada era eu quando estava com vocês”, frisou, completando que Dr. Nanau teria admitido que, mesmo estado de volta ao grupo, continuaria errado em seu posicionamento.
Em seguida, o vereador teceu críticas contra vários discursos de vereadores. Já sobre Vânio Vieira, Junior Gomes fez a afirmação mais dura, citando também o nome de Dimas Dantas (PP).
“Eu soube que o senhor teve aulas de Dimas Dantas… Aulas, mas eu não vi. Dida (de Nan) foi muito feliz em dizer que o senhor foi influenciado, e está! (…) Eu lhe peço uma coisa: Quando o senhor for à casa do povo, peça o voto, mas de forma correta. Diga que Dimas Dantas não é o candidato apoiado por Edson Viera”, disparou.
Zé Elias fala sobre vários requerimentos e elogia volta de Luciano Bezerra a Câmara de Vereadores
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Em seu discurso, o vereador enfatizou diversos requerimentos solicitando ada prefeitura a realização de diversas ações.
Dentre elas estão a limpeza dos cemitérios, asfaltamento de quatro ruas na parte central da Vila de Poço Fundo, o calçamento de ruas no perímetro urbano e também no povoado do sítio Poço da Lama.
Zé Elias (PTB) também aproveitou para elogiar a volta do vereador Luciano Bezerra a Câmara de Vereadores e o agradeceu por, segundo ele, sempre atender as suas solicitações quando era secretário de Planejamento e Gestão.
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Zé Minhoca não fala sobre manobra política e gravações, mas presta homenagens a Jessyca Cavalcanti
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Tido como um dos protagonistas da manobra que impediu o pedido da Oposição para realização da CPI dos Eventos Públicos, o vereador Zé Minhoca se ateve a realizar um discurso de homenagens ao mandato exercido pela ex-vereadora, e agora secretária de Articulação Política, Jessyca Cavalcanti (PTC).
“A senhora desmascarou e desnudou aqueles que tentaram enganar essa cidade há muito tempo”, frisou.
Ronaldo Pacas critica Ernesto Maia e cita que ele sabia que seu discurso não seria transmitido pela Rádio Vale AM
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Em seu discurso, Ronaldo Pacas rebateu as acusações de Ernesto Maia (PSL), que afirmou que a Rádio Vale AM, que transmite as reuniões ordinárias, teria cortado a transmissão de seu discurso de maneira a prejudica-lo politicamente.
Ronaldo citou que o vereador Helinho Aragão (PTB), que também é o coordenador geral da campanha de Ernesto na disputa a deputado estadual, sabia que o discurso de Ernesto Maia não seria transmitido pela emissora em virtude da legislação eleitoral.
De acordo com Ronaldo, Ernesto estaria se fazendo de vítima sobre o caso e o retrucou:
“Agora a noite eu já havia avisado a Ernesto que o seu discurso não seria transmitido, no entanto, Ernesto fez papel de vítima, sem saber, creio, que o próprio Helinho havia me dito que o melhor era que a fala de Ernesto não fosse transmitida”, concluiu.
Fernando Aragão mostra sua desconfiança quanto às obras de duplicação da PE-160 e volta a cobrar instauração de CPIs
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No seu discurso, o vereador do PROS mostrou sua desconfiança em relação as obras de duplicação da PE-160.
Fernando Aragão (PROS) citou que o projeto da mesma está mal elaborado, citando que o mesmo teve que ser refeito em pouco tempo. Fernando disse ter visto outros projetos semelhantes da duplicação e que, em nenhum deles viu canteiros para pedestres nas vias duplicadas.
Em seguida, Fernando voltou a cobrar a instauração das CPIs barradas pela bancada de Situação, enfatizando as da Farra das Locações, Escândalo dos Teclados e a dos Eventos Públicos.
“Era para se ter, de fato, as CPIs, pois eu não queria ficar com quaisquer dúvidas”, concluiu.
Vânio Vieira denuncia esquema de “farra das diárias”com dinheiro público em congressos da UVP pelo estado
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No discurso mais forte da noite, o vereador Vânio Vieira (PSDB) trouxe, para a tribuna, uma denúncia de farras com dinheiro público vindo a partir de diárias gastas pelos vereadores em congressos promovidos pela UVP em todo o estado.
Atacando tanto Situação como Oposição, o vereador citou que, em diárias recebidas para ir ao congresso da UVP em Petrolina, durante o mês de outubro de 2013, citou que gastou suas diárias em hotéis, restaurantes e até com passeios de lancha, numa quantia superior a R$ 1500,00, mas que teria se arrependido e decidiu, agora, devolver o dinheiro gasto a Câmara de Vereadores.
“Eu peço desculpas a população por ter entrado nessa barca furada. (…) Estou devolvendo esse dinheiro”, frisou, apresentando dias notas fiscais que configurariam essa devolução.
Outra denúncia trazida pelo vereador foi direcionada contra Alessandra Vieira (PSB). De acordo com Vânio, ao realizar visitas a Casa de Apoio na cidade de Recife, onde ficam pessoas que buscam, na Capital Pernambucana, tratamentos médicos.
Vânio declarou que muitos móveis daquela casa como fogão, mesa e outros itens estavam em péssimas condições e fez uma compra de um fogão, três ventiladores, uma sanduicheira e um micro-ondas de seu próprio bolso, para doá-los a casa de apoio.
O vereador citou que, ao tentar levar os materiais para a casa, o mesmo teria sido impedido de colocar lá as doações, e que essa proibição veio da boca de Alessandra Vieira.
Vânio chegou a levar os eletrodomésticos comprados para dentro da Câmara, deixando os mesmos no acesso lateral ao plenário da Casa de Leis.
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