13
agosto
Política
Taquaritinga se cobriu de vermelho para receber o movimento do grupo Calabar neste sábado (11).
Após uma grande passeata pelas ruas da cidade, o grupo que tenta a reeleição realizou seu comício na avenida principal.
Em seus discursos, tanto o ex-deputado estadual Oséas Moraes, quanto o deputado estadual Diogo Moraes enfatizaram o apoio incondicional a reeleição de Evilásio e Lero: “Fazem quatro anos que estivemos apoiando a candidatura de Evilásio, e agora estou aqui para lutar por sua reeleição” enfatizou Oséas; “Muito foi feito com nossa ajuda e do Governo do Estado, e tenho certeza que Taquaritinga continuará no rumo do progresso”, pontuou Diogo Moraes.
Em suas palavras Evilásio listou várias ações e também frisou o apoio que tem na ALEPE “Tenho nele (Diogo) um grande parceiro e amigo do povo de Taquaritinga, sempre que precisamos, sabemos que podemos contar com ele” finalizou.
Assessoria
12
agosto
A candidata a vereadora pelo PT – Merinha Enfermeira, teve sua candidatura indeferida pelo juiz eleitoral Dr. Tito Lívio, segundo o juiz, a referida candidata “não se encontrava quite com a justiça Eleitoral na data da formalização do seu pedido de registro de candidatura.”
O motivo teria sido o de Merinha em 2008 ter sido candidata e não ter prestado conta no período correto, ocorrendo apenas em 2011, muito tempo depois do prazo legal. Segundo ainda o parecer do juiz, o Ministério Público bem seguiu apenas resolução existente no TSE de n.º 22.715/2008, que em seu art. 42, inciso I, “dispõe que a decisão que julgar as contas eleitorais como não prestadas, implicará ao candidato, o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu, e, ultrapassado este prazo, até a apresentação das contas”.
Fonte: Blog Mala Política
10
agosto
Resumão da Câmara
Em mais uma sessão ordinária, realizada na noite de ontem (09/08), nem todos os vereadores fizeram os seus tradicionais discursos.
Os vereadores Afrânio Marques (PDT) e Ernesto Maia (PTB), chegaram atrasados a sessão e foram impedidos de subir a tribuna pelo presidente da casa, Francisco Ricardo (PSDB), onde acompanharam os discursos de seus colegas, mediante protestos, no espaço reservado para a platéia.
Na pauta, projetos importantes para votação como a possibilidade da Contratação de Bombeiros Civis para eventos realizados em Santa Cruz, de autoria do vereador Afrânio Marques, do Reconhecimento de utilidade pública, de natureza filantrópica e de educação cultural a Associação de Mulheres Produtoras, de autoria de Fernando Aragão (PTB) e do Reconhecimento de utilidade publica, de natureza filantrópica do Espaço Ampliando os Saberes, de autoria de Francisco Ricardo (PSDB) e Dimas Dantas (PP).
O destaque da noite foi a presença de Antonio Taveira, Presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Portadores de Deficiência, que usou a tribuna para falar de dois projetos importantes como a Semana da pessoa com Deficiência e a criação de uma Carteirinha de Identificação da pessoa com deficiencia, que serão mais detalhados em outra postagem.
Confira agora o resumo dos discursos e escolha o seu vereador favorito.
10
agosto
Em seu discurso, o parlamentar cobrou mais policiamento, por parte da polícia militar, para o Carrapicho e Cacimba de Baixo. Segundo ele, essas localidades estariam sendo vítimas constantes de assaltos e de outras ações praticadas por criminosos: “O pessoal está completamente refém dos marginais”, destacou.
O vereador falou também sobre a legalidade da candidatura de José Augusto Maia, citando a revogação da liminar que legalizava as contas de 2004 e defendeu Edson Vieira, sobre críticas feitas em relação a não trazer obras, criticas essas feitas segundo ele, por José Augusto Maia.
O vereador também fez duras críticas a José Augusto, falando que ele deveria devolver, inclusive os centavos, de recursos públicos que teria desviado, referindo-se a saida de José Augusto no fim de 2008, que não teria pago, segundo ele, os salários de dezembro daquele ano, do funcionalismo público: “Pra fazer aquele chororô, tentando enganar Santa Cruz mais uma vez, ele não vai conseguir”, afirmou.
O vereador também criticou as palvras de José Augusto, veiculadas em carros de som de sua campanha, citando o caso da fábrica de Limoeiro. Fez sua defesa a Edson Vieira, afirmando que a fábrica so não estaria aqui devido a falta de infraestrutura da cidade: “Santa Cruz está fadada ao marasmo, a dar continuidade a um governo que não faz nada para a cidade”, finalizou.
10
agosto
Em seu discurso, o parlamentar cobrou mais empenho da prefeitura em ajudar as entidades não governamenais, que estariam prestando, segundo o vereador, um serviço que deveria ser feito pelo poder público: “Se diz um poder que diz que cida das pessoas, mas que na prática não funciona”, afirmou.
Junior cobrou também uma reflexão, a ser feita pelos pais e pelos estudantes, sobre a atual gestão do município que, segundo ele, estaria repleta de corrupção e que “não tem nenhuma novidade para acrescentar” ao município.
O vereador também pediu para que essas pessoas possam dar, segundo ele, uma chance a um novo modelo de gestão: “É preciso que a gente mude essa forma de trabalhar. São 12 anos de da mesma prática, do mesmo método, do mesmo sistema que não tem nenhuma novidade para acrescentar”, destacou.
O vereador falou na tribuna de sua preocupação, segundo ele, da invasão dos terrenos públicos da cidade, que estão promovendo a construção de residencias, de maneira irregular. Para isso, citou como exemplo construções feitas no canal, que corta os bairros do Cruz Alta e Rio Verde.
Junior também convocou os vereadores a se mobilizar e formalizarem uma denúncia no Ministério Público sobre o caso e cobrou mais empenho da prefeitura para resolver essa questão: “A prefeitura tem poder de polícia. Se tem áreas ocupadas irregularmente, a prefeitura tome providências disso”, finalizou.
10
agosto
Em seu discurso, o parlamentar falou sobre o aniversário da morte de Miguel Arraes de Alencar, que se dara no próximo sábado. O vereador falou também, no seu discurso, das grandes realizações desse político, quando foi governador do estado.
Citou como exemplos a eletrificação, realizada na década de 1960, a construção da subestação e da colocação de mais de 15 mil metros de encanamento, em diversos bairros de Santa Cruz.
Fernando Aragão falou também de obras que, segundo ele, são de atribuição do governo de Eduardo como a construção da Escola Tecnica e da Escola de Referência do Luiz Alves e que suas criticas recentes, feitas ao governador, seriam por obras não realizadas.
Fernando falou também sobre a falta de água em Santa Cruz e cobrou, de todos os vereadores, uma reunião com o presidente da COMPESA, de modo a tentar resolver esse problema aqui na cidade.
08
agosto
Entrevista
Em entrevista exclusiva ao Blog, concedida no último domingo (03/08) em sua residência, o ex-deputado estadual Oséas Moraes (PSB) falou, em tom de desabafo, sobre sua mudança de grupo político, como se deu o apoio a Edson Vieira (PSDB), sua mágoa contra o candidato José Augusto Maia, o balanço das gestões em que o grupo taboquinha esteve à frente nesses últimos 12 anos e o que espera sobre o possível confronto entre Edson e Zé.
Confira os melhores momentos da Entrevista e, ao final dessa postagem, está um link disponibilizando o áudio da entrevista, na íntegra:
Perguntado sobre o porquê de sua mudança de grupo político, no qual esteve diretamente ligado há mais de duas décadas, Oseas citou que a mudança se deu devido ao fato de que já não estaria mais a vontade no antigo grupo e que estaria “engessado” devido à figura, segundo ele, de “imperador do partido”, referindo-se a José Augusto Maia. O convite para mudar de lado teria sido feito pelo governador Eduardo Campos, há um ano, para que fosse feito o apoio a Edson Vieira: “Há um ano atrás, fomos convocados pelo governador para conversar com Edson e com Dimas. Eu conversei com a maioria dos meus ex-correligionários porque houve um momento que não era para ter acontecido. Falei com uma pessoa da aliança do PTB, afinal todo mundo tá junto, a liderança maior, o imperador do partido, conseguiu fazer isso, colocar todo mundo junto, no mesmo canto, para ele conseguir dominar mais. Não abre espaço para ninguém e, quando ele sente que tem uma pessoa crescendo perto dele, ele tenta de qualquer forma: ou joga para fora do partido ou engessa aquela pessoa”.
Esse momento, segundo ele, teria acontecido em 2008, quando teria sido barrado por José Augusto em um comício para pedir votos para seu filho Diogo Moraes que, na época, era candidato a vereador.
Oseas relatou que estaria perdendo seu espaço no grupo taboquinha, ficando impedido até de opinar e discutir, segundo ele, propostas para Santa Cruz.
Após o pedido do governador Eduardo Campos, foi conversar com Edson Vieira e com Dimas Dantas, mas que seria difícil, segundo ele, mudar de lado em cidade do interior, mas achou mais prudente dar apoio a Edson: “Eu sou claro e naquela época eu disse ao governador que, em cidade do interior, é difícil mudar de lado. Ele me disse uma coisa que eu prestei atenção e é verdade: quando a gente é chamado, que a gente discute a cidade, as proposições, tudo bem. Mas a gente não está fazendo isso”, destacou.
Sobre a eleição de 2008, quando Diogo Moraes disputou o cargo de vereador, segundo ele, José Augusto teria feito “um verdadeiro massacre” em sua campanha e também ao nome “Moraes”. José Augusto teria afirmado que o sobrenome “Moraes” estava no fim, na política santa-cruzense: “Na campanha de quatro anos atrás, quando Diogo foi candidato a vereador, foi um verdadeiro massacre. No começo não tinha voto, Oséas está fora de Santa Cruz, os Moraes se acabaram em Santa Cruz… Quando Diogo saiu para candidato a vereador, foi àquela agonia, Diogo vai ter o mais votado. Ai começou aquela puxada de tapete infernal porque foi à campanha mais difícil que eu pude participar”, afirmou.
Na ocasião, Diogo Moraes terminou como o quarto mais votado naquela eleição, sendo eleito.
Oseas citou que, em 2010, teria interesse em voltar à vida pública, se candidatando a deputado estadual pelo grupo taboquinha. Oseas afirmou também que foi impedido de se candidatar por José Augusto.
Oséas propôs então o nome de Diogo Moraes, mas essa decisão não foi apoiada, segundo ele, por fazer sombra a Zé: “Ele não queria que a gente crescesse na política. O Diogo e o Oseas Moraes estavam começando a fazer sombra a José Augusto”.
Indagado sobre o fato de que Diogo, em 2010, não estaria apoiando a candidatura de José Augusto a Deputado Federal em cidades como Brejo, Taquaritinga e Toritama, Oseas afirmou que, nessas cidades, a preferencia seria dada ao nome de Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, em acordo feito com o próprio governador: “Eu tinha um acordo firmado com o presidente do meu partido, o governador Eduardo campos, em votar na mãe dele, dona Ana Arraes. As pessoas que votavam em dona Ana, Mamão em Jataúba, Evilásio em Taquaritinga e Odon, em Toritama, não queriam votar em outra pessoa. Não era Oseas que conseguiria mudar os votos desse povo”, destacou.
Segundo Oseas, Jose Augusto teria dito que ele não estaria levando o nome de Zé nessas cidades. Então teria decidido não apoiar a candidatura de Diogo Moraes, pedindo votos para outro deputado estadual, Cecílio Galvão, da cidade de Belo Jardim.
Na entrevista, Oseas Moraes afirmou que Santa Cruz estaria parada quando ao serviço público, em setores como educação, calçamento, saneamento, lazer e cultura.
Segundo ele, o crescimento estaria acontecendo apenas no setor privado da cidade. Sobre Toinho, Oseas afirmou sentir pena, pois ele teria sido engessado, teria entrado sem saber administrar a cidade e que pouca coisa teria mudado, por falta de “condição” e “coragem”, em relação ao governo deixado por José Augusto, no comando de secretarias: “Eu tenho pena de Toinho, Toinho foi engessado também. Ele entrou na prefeitura sem saber administrar. Administrar a coisa pública não é para qualquer um. A secretaria de Educação é a mesma, a de obras é aquela agonia, o povo que está lá, os cargos comissionados são os mesmos, não mudou nada. A prefeitura, que era para sobrar dinheiro para fazer alguma coisa, não sobra porque Toinho não teve condição, nem teve coragem, de dar uma limpada na prefeitura”, destacou.
Oseas afirmou que, em um ano e meio de mandato como deputado federal, José Augusto não teria trazido, segundo ele, “obras de vulto” para Santa Cruz. Oseas falou também que José Augusto gostava de comparar o trabalho realizado por ele e por Diogo Moraes e também fez críticas pesadas a Zé, em relação a obras realizadas nos dois mandatos, quando prefeito: “Cadê a obra dele também? O mesmo tempo de mandato que Diogo tem como deputado estadual, Zé tem como federal. Eu mostro as realizações de Diogo como deputado estadual. Me mostre uma obra dele (José Augusto) aqui como deputado federal, não tem. Me mostre uma obra, nos últimos oito anos que Zé passou aqui, de vulto, pois obrinha pequena todo mundo faz. Me mostre uma escola, uma praça, uma obra de vulto que diga assim: essa obra foi feita com o dinheiro de Santa Cruz do Capibaribe, feita pelo prefeito”.
Ao final da Entrevista, Oseas Moraes mostrou seu apoio a Edson, afirmou que seu atual grupo iria ganhar as eleições, que não se sentirá magoado em relação a pessoas que não quiserem apoiá-lo, no seu atual grupo político e aproveitou para agradecer a todos aqueles que votaram em Diogo Moraes e também nele, quando disputou as eleições para prefeito e deputado estadual.
Clique e ouça: Entrevista com Oseas Moraes