17
março

Sonho cada vez mais distante


Veto ao Projeto das Emancipações deve ser mantido e contraproposta deve gerar novas polêmicas

 Frustrando expectativas, veto ao projeto das emancipações deve ser mantido e nova proposta promete acirrar ainda mais os ânimos na Capital Federal. Foto: Ney lima (Arquivo).

Está marcada para esta terça-feira (18) mais uma tentativa de votação, no Congresso Nacional, do veto presidencial ao projeto da PLP-416, que devolve aos estados o direito de incorporação, fusão e criação de novos municípios.

 

O Veto nº 47, que trata a questão, está na pauta de apreciações juntamente com outros 11 e a expectativa é que o processo não ocorra como a última vez que o veto foi apreciado em 17 de fevereiro, onde uma manobra política da base governista fez com que a pauta de votações fosse obstruída.

 

De acordo com o radialista Alberes Xavier, um dos líderes de movimentos emancipacionista do distrito de Pão de Açúcar, pertencente a Taquaritinga do Norte, são esperadas comitivas de todos os estados brasileiros para pressionar os políticos para que o veto seja derrubado.

 

Com o radialista, que enviará informações ao blog e também a rádio Polo FM sobre os bastidores das votações, viajará também o vereador Ezequias (PSB), que faz parte da Comissão de Emancipação da Câmara de Vereadores de Taquaritinga do Norte.

 

Proposta alternativa deve reacender ainda mais as polêmicas

 

Ainda de acordo com Alberes, frustrando as expectativas dos movimentos pró-emancipações, o veto ao projeto deverá ser mantido e uma proposta alternativa deverá ser levada a pauta, inclusive com articulações já realizadas pela presidenta Dilma Rousseff (PT) com líderes de partidos desde o dia 11.

 

Alberes relatou que os movimentos emancipalistas do nordeste não comungam com a ideia, já que, segundo ele, beneficiam apenas as regiões Norte e Centro-Oeste do país.

 

Iniciativa só deverá ser levada adiante em 2020 e PEC deve ser o último recurso

 

Para as correntes mais pessimistas, caso o veto seja mantido, o projeto só deverá voltar a pauta de discussões somente em 2018 ou 2020, frustrando os movimentos.

 

De acordo com o deputado José Augusto Maia (PROS), principal articulador na busca de apoios para o projeto, caso o mesmo não passe, uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC) deverá ser articulada, mas sem data prevista para ser posta em prática.

 

Na região, os distritos de Pão de Açúcar e São Domingos seriam os beneficiários diretos, mas que veem o sonho de emancipação cada vez mais distante de suas realidades.

 

 

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