Em mais uma noite de discursos dos vereadores, viu-se algo muito diferente daquilo que era visto nas últimas sessões ordinárias.
A grande troca de acusações entre a maioria dos parlamentares deu lugar a propostas e projetos que vinham sendo apresentados, colocando esta como a reunião mais tensa (e longa) do segundo semestre.
Na pauta, a nova votação das contas do exercício de 2003 e 2004 do deputado federal José Augusto Maia (PTB) quando este ainda era prefeito do município.
As contas já foram votadas pelo legislativo anterior e reprovadas, acompanhando os pareceres do Tribunal de Contas do Estado, que pediam pela reprovação, mas a votação foi anulada por alegação de que não houve o direito pleno de defesa de José Augusto Maia.
Confira o que falou cada um dos vereadores no resumo on-line mais completo da imprensa santa-cruzense.
Em resposta as palavras de Ernesto, que afirmou que a vereadora deveria respeitar a história política do deputado José Augusto Maia (PTB), a vereadora disparou: “Eu desprezo a história do deputado José Augusto Maia, pois um homem que constrói mais inimigos do que adversários, não merece meu respeito”.
Em seguida, o foco de Jessyca Cavalcanti (PTC) foi a ex-secretária de educação Socorro Maia, afirmando que acha injusto o nome de bandas marciais de escolas do município levarem consigo o nome da ex-gestora da pasta de Educação, afirmando que faria o impossível para que isso fosse modificado.
Em seguida, a parlamentar endureceu o discurso: “A única banda que deve ter (o nome) da sua mãe é a banda dos teclados” e completou seus ataques ao vereador Deomedes, acusando-o de ter usado o bairro do Santo Agostinho como Curral Eleitoral.
A vereadora também falou sobre a inauguração da Sala Vermelha do Hospital Materno Infantil e seus benefícios para a sociedade, como também de resultados conseguidos com o seu projeto de audiências públicas em bairros.
Educação e qualificação profissional foram os temas abordados pelo vereador. Klemerson “Pipoca” (PMN) afirmou que, através de requerimentos, solicitou que a Secretaria de Educação promova a implantação de aulão preparatório para o Enem, como também a implantação de um curso de idiomas gratuito.
As iniciativas seriam voltadas para jovens de baixa renda e serviriam, respectivamente, para estudantes que não conseguiram vagas no cursinho pré-vestibular promovido pela prefeitura e para aumentar a qualificação destes para o mercado de trabalho.
Para Zé Minhoca (PSDB), as ações que estão sendo realizadas no combate ao crime estão surtindo efeito.
Para o parlamentar, mesmo reconhecendo que houve o aumento da criminalidade, os números desse aumento são menores se comparados ao que estão presentes em todo o estado.
“Houve um aumento da criminalidade em 30% (no estado) e em Santa Cruz do Capibaribe esse número cresceu apenas 6% devido à atuação segura e enérgica da nossa polícia Militar e Civil”, enfatizou o parlamentar.
O vereador citou também que os atendimentos a população estão sendo feitos de maneira rápida, especialmente no tocante as denúncias feitas pela população.
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Fazendo o uso da tribuna, o vereador respondeu as críticas feitas pelo deputado estadual Diogo Moraes (PSB) ao grupo de Oposição.
Em nota enviada a imprensa, Diogo chamou o grupo taboquinha de “Inimigos da duplicação da PE-160”, afirmação que causou grande indignação no jovem parlamentar.
“Eu não estou preocupado com o que o deputado Diogo Moraes pensa sobre minhas críticas ao Governo do Estado”, frisou.
Helinho também questionou os números ditos por Diogo, de que o governador Eduardo Campos estaria muito bem avaliado no município e aumentou o tom das afirmações.
“Se ele quer rebater as críticas, ele tem que rebater a maioria do povo de Santa Cruz”. No ponto das solicitações, Helinho cobrou a presença de mais efetivo policial nas ruas, como também cobrou que a prefeitura implante mais políticas públicas para os jovens para reduzir os índices de violência.
O parlamentar socialista abordou os resultados positivos, segundo ele, do mutirão do programa “Tarifa Popular” realizado desde a quarta-feira em Santa Cruz.
A iniciativa foi de sua autoria e é promovida pela Celpe, onde destina a redução de até 65% no valor das tarifas na conta de energia, assim como a distribuição de lâmpadas fluorescentes, para residências de pessoas em situação de baixa renda.
Junior Gomes destacou que esta sexta-feira (13) é o último dia do mutirão, destacando a grande adesão que houve nos dois primeiros dias nos pontos de apoio presentes nos bairros Santo Agostinho e Palestina, que obtiveram o benefício.
“Quando vemos nos olhos daquelas pessoas a possibilidade de reduzir 30, 40 reais na sua conta (de luz), isso é muito satisfatório”, pontuou.
O parlamentar iniciou já com uma afirmação forte, focando o comportamento de Jéssyca Cavalcanti ao fazer o uso da tribuna, citando os constantes ataques à família Maia.
“A vereadora parece um disco enganchado. Só fala da mesma coisa” enfatizou. Deomedes também rebateu as palavras ditas pela vereadora de situação, que o acusou de usar a comunidade do Santo Augustinho como um “Curral Eleitoral” em prol de José Augusto.
“O povo do Santo Agostinho não é gado (…) e merece o respeito da vereadora”. O petista também fez um desafio a Jéssyca, afirmando que ela não se comportasse seguindo conveniências políticas de seu grupo, especialmente no caso da Farra das Locações.
“Se a senhora tem coragem mesmo, assine a CPI da KMC. Edson Vieira lhe disse que, caso a senhora assinasse, voltaria a ser suplente de novo”, desabafou.
No principal ponto de seu discurso, o parlamentar tucano destacou a situação difícil enfrentada pelos Toyoteiros de Santa Cruz do Capibaribe, cada vez mais impedidos de pegar passageiros em Caruaru.
O parlamentar se mostrou contrário à ideia de que medidas semelhantes a aquelas tomadas pelo prefeito José Queiroz (PDT) também sejam colocadas em Santa Cruz do Capibaribe.
“Sou contra, mas acho que é uma covardia o que estão fazendo com vocês em Caruaru. Eu entendo que é no diálogo que se tudo se resolve”, frisou.
Zezin cobrou que uma postura mais enérgica seja tomada pelos parlamentares em prol dos Toyoteiros e cobrou deles que passem a chamar os vereadores para que participem das reuniões feitas pela associação.
Para Ernesto Maia (PTB), a vereadora Jéssyca está com o seu cargo de parlamentar com os dias contados. Segundo ele, muitas revelações virão a tona em relação a forma de como Jessyca gere a Escola Dr. Adilson.
Ernesto não especificou que denúncias seriam estas, mas que elas são fortes o bastante para que uma CPI seja instaurada pelos vereadores. “Foi me passado um dossiê por um colega de sua bancada sobre a CPI do Dr. Adilson” e completou em tom de ameaça: “Aguarde que sua hora vai chegar através das denúncias feitas por um colega de sua bancada”.
Outro ponto foram as críticas pesadas a Eduardo Campos (PSB) em relação a não aprovação do financiamento da obra de saneamento, que deveria ser realizada pelo Governo do Estado em parte da cidade em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Governo perseguidor de Santa Cruz. Esse é o PSB de Junior Gomes e da vereadora Narah”, frisou.
Quando o assunto foi a polêmica envolvendo o ônibus que transporta pacientes, que está impedido de entrar no Recife por conta de irregularidades com a documentação.
“O prefeito Edson Vieira mentiu para a população quando disse que os pacientes de nossa cidade estavam sendo levados para o Hospital Pelópidas Silveira. Os pacientes estão sendo levados para um posto (de gasolina) da cidade de Moreno”, destacou.
Já sobre o projeto do calçadão, o parlamentar afirmou que está do lado dos pequenos comerciantes citando que, caso a prefeitura venha a derrubar o calçadão, ele ficaria de frente das máquinas para impedir o avanço dos trabalhos.
O pedetista usou da tribuna para rebater as palavras ditas por Ernesto Maia (PTB), em relação ao problema no transporte de pacientes para a o Recife.
Para Afrânio Marques (PDT), Ernesto deveria fazer o comparativo das conquistas conseguidas pela atual gestão em relação aos quatro anos de administração de Toinho do Pará (PTB).
O parlamentar de situação citou como exemplo o calçamento de 60 ruas até o fim do ano e o funcionamento de outros setores como a cultura (festejos juninos), educação, esporte (Jogos Escolares), lazer (apresentações teatrais e cinema nas ruas) e a educação que, segundo ele, viviam parados na antiga gestão.
“Quero dizer que ainda não está bom, mas vamos fazer o comparativo?!”, pontuou.
Continuando as trocas de farpas, foi a vez da vereadora Narah Leandro (PSB) partir para o ataque. A vereadora acusou Ernesto Maia de estar incomodado com os resultados das pesquisas internas que apontaram, segundo ela, 70% de aprovação do atual governo por parte da população.
“O senhor se alterou muito”, afirmou a vereadora, que continuou a endurecer as críticas. “Quando se grita muito, é porque não se tem razão e se tenta convencer as pessoas no grito”, destacou.
Continuando seu uso na tribuna, a vereadora destacou o polo da Universidade Aberta do Brasil em Santa Cruz, que é localizado na Escola Padre Zuzinha e que conta agora com novas opções em cursos de graduação e pós-graduação, na modalidade de ensino a distância (EAD).
Por fim, Narah destacou a reunião realizada na tarde da quinta-feira (12) com membros do Conselho da Paz, na qual preside. A vereadora destacou que, no próximo dia 28, haverá um grande trabalho comunitário de cidadania e inclusão no Bairro do Santo Agostinho.
No uso da tribuna, o vereador continuou a demonstrar sua insatisfação perante os últimos pronunciamentos feitos pelo governador Eduardo Campos (PSB), no que rege a duplicação da PE-160, prometida há anos.
“Eu duvido que a ordem de serviço da duplicação da PE-160 seja assinada no governo de Eduardo Campos, porque não existe sequer um projeto pronto para esta obra. Por isso eu fui à rádio e disse que aposto meu salário que essa ordem de serviço não vai ser assinada”.
Galego afirmou que seu posicionamento não quer dizer que ele seja contra a obra, mas sim que não acredita mais na credibilidade das palavras do governador perante os trâmites burocráticos necessários para a duplicação.
O parlamentar também endureceu as palavras contra o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) que afirmou recentemente, em nota enviada aos meios de imprensa, que a Oposição seria inimiga da duplicação e criticou também a não aprovação da obra de saneamento, que estava prevista para ser realizada pelo Governo do Estado, em parceria com o BID.
“Essa verba já foi para 18, 30 milhões… Mas o que vemos é que essa obra foi perdida”, enfatizou Galego.
O parlamentar focou as contas do exercício de 2003, quando José Augusto Maia era prefeito, que apontavam vários indícios de irregularidades no recolhimento do INSS de funcionários da prefeitura.
De acordo com Vânio Vieira, as contribuições do INSS de funcionários da prefeitura descontados dos salários, mas não foram devidamente repassados, fato que causou estranheza ao vereador sobre o porquê do parecer favorável a aprovação das contas emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, mesmo com vários indícios de irregularidades apresentados.
“Não consigo entender como o dinheiro referente ao INSS dos servidores municipais do ano de 2003 foi descontado e, no entanto não foi repassado, gerando grandes prejuízos para os servidores”, frisou.
O parlamentar também questionou o porquê de José Augusto não ter comparecido pessoalmente a sessão ordinária para se defender das acusações e sim tendo mandado a defesa por escrito.
O parlamentar fez duras críticas a atual gestão. Fernando Aragão (PTB) afirmou que o projeto de pavimentação de 70 ruas, dito pelo governo que acontecerá até o fim do ano, faz parte de um projeto já existente e de autoria do ex-prefeito Toinho do Pará, financiado com o recurso das emendas de Eduardo da Fonte.
Fernando afirmou também, dessa vez sobre o tema a educação, que só parabenizaria o governo se fosse construída uma escola de tempo integral. Já sobre a aposta de Galego de Mourinha (PTB) de que Eduardo Campos (PSB) não assinaria a ordem de serviço para duplicação da PE-160, Fernando ironizou, criticando o governador.
“É melhor não apostar, pois ordem de serviço dão a torto e a direito por ai; mas cumprir…” e completou que não “sabia mais se era oposição ou situação. Esse governador não atende a Santa Cruz do Capibaribe”.
Quando o assunto foi o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) e as críticas recentes ao grupo de oposição, na qual o deputado os chamou de “Inimigos da duplicação da PE-160”, Fernando foi enfático. “Deixe de jogar para a plateia e jogue pelo povo. Diogo Moraes, até agora você não fez nada”.
No uso da tribuna, o líder do governo na Câmara rebateu o discurso falado pelo vereador Ernesto Maia (PTB). Em seguida, Dida de Nan (PSDB) mostrou sua preocupação com a situação lidada pelos toyoteiros de Santa Cruz e cobrou uma atitude mais enérgica e união por parte dos colegas para tentar resolver o impasse junto a Caruaru.
“Senhores toyoteiros, acho que quanto mais vereadores e mais políticos trabalharem por vocês, mais fácil será encontrada uma solução para os problemas que vocês têm enfrentado”, pontuou o parlamentar.
Foto: Ney Lima (Arquivo).
Carlinhos iniciou o uso da tribuna criticando o deputado Diogo Moraes. Para Carlinhos (PSL), o deputado deveria ser mais atuante por Santa Cruz, lutando principalmente para a conclusão de várias obras que estão inacabadas no município.
No ponto mais enfático, o vereador tocou na polêmica gerada em torno do ônibus que transporta pessoas para o Recife.
O caso foi denunciado pela bancada de Oposição, que mostrou que o veículo estaria com a documentação irregular e sem poder entrar na Capital Pernambucana, parando em um posto de gasolina na cidade de Moreno.
“Mais de 500 pessoas de deslocam a Recife (por mês) e estão se acordando, todos os dias, de uma hora da manhã ara descer em Moreno para ir de vans (para Recife)” e rebateu aquilo que foi dito pelo prefeito Edson Vieira em emissora de rádio.
“Eu não sabia que o posto pichilau, lá em Moreno, era um hospital”, frisou.
Último a fazer o uso da tribuna, Ronaldo pacas (PSDC) focou a polêmica em torno do calçadão por trás do Moda Center.
Para o vereador, a decisão do juiz Dr. Tito Lívio, que negou o pedido de liminar feito por alguns comerciantes contrários às obras de reestruturação foi mais uma vitória conseguida pelo atual governo.
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“Essas pessoas que não tem 22 reais para pagar a mensalidade, mas tem dinheiro para pagar um advogado”, enfatizou o parlamentar, que completou seu desabafo quanto a polêmica.
“Mais uma vez a justiça foi feita, desta vez no Calçadão do Moda Center, quando as pessoas que tentaram jogar a população contra o Governo saíram derrotadas”.
Sinceramente acho que deveria ser criado um curso intensivo no intuito de nortear os nobres senhores vereadores a respeito das suas funções que são essas: os vereadores são eleitos juntamente com o prefeito de um município, no qual os primeiros têm a função de discutir as questões locais e fiscalizar o ato do Executivo Municipal (Prefeito)com relação à administração e gastos do orçamento. Eles devem trabalhar em função da melhoria da qualidade de vida da população, elaborando leis, recebendo o povo, atendendo às reivindicações, desempenhando a função de mediador entre os habitantes e o prefeito.
Outra importante atribuição a um vereador é a elaboração da Lei Orgânica do Município. Esse documento consiste numa espécie de Constituição Municipal, na qual há um conjunto de medidas para proporcionar melhorias para a população local. O prefeito, sob fiscalização da Câmara de Vereadores, deve cumprir a Lei Orgânica. Porém em Santa Cruz, esses “senhores” são eleitos e usam o plenário para discussões vãs, que em nada muda a situação da cidade. As seções da câmara é um verdadeiro desfile de bobagens, uma troca de insultos parece briga de comadres (para não dizer outra coisa). Por favos “excelentíssimos” senhores vereadores (como diria um sábio amigo) componham-se, a pratica parlamentar que vocês assumiram é um fiasco, é uma vergonha, é tanta bobagem que os senhores falam que acho que deveriam pagar para falar e não receber os salários que recebem.
Ainda Não consegui entender pra quê tanto vereador:17! podia serem 10, que economia seria!
Bom, nossos caros vereadores que dizem nos representar, têm se mostrado cada vez não sabedores de suas funções. E pra os que ainda não acordaram pra isso, leiam o comentário de Maria da Conceição, que não é vereadora e sabe a funções de vocês. E muito mim admira a senhora Jéssyca usar a tribuna e falar tantas bobagem como educadora, e mais dizer que alguém usou tal local pra curral eleitoral. Porque digo que não entendo? Na campanha ela usou o máximo de alunos que ela pode pra serem seus cabos eleitorais, e principalmente os da escola Dr. Adilson, que diga-se se passagem até hoje ela ta lá. Não entendo esse tipo de acusação, se alguém teve seu curral eleitoral não acuse ninguém, pois pior do que Diomedes fez a senhora diretora do Dr. Adilson Bezerra em usar os alunos como cabos eleitorais e curral eleitoral. Educadora ein?