Fotos: Thonny Hill e arquivo.
Nesta terça feira (02) foi realizada mais uma reunião ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.
Diversos temas já abordados em outras reuniões voltaram a ser debatidos, com destaque para o problema da seca e também sobre as denúncias relacionadas a licitação para fornecimento de coffee breaks para eventos públicos promovidos pela prefeitura municipal.
Outros pontos polêmicos ganharam a pauta como as denúncias feitas pelo vereador Luciano Bezerra (PR), que acusou os vereadores Ernesto Maia (PSL) e Carlinhos da Cohab (PSL) de tentar coagir uma funcionária do setor de licitação, que é prima de Ernesto, a fazer uma gravação afirmando que não forneceria informações.
As denúncias foram veementemente negadas pelos dois políticos oposicionistas.
Já o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) fez a denúncia de que o procurador do município, Dr. Marcelo Diógenes, teria supostamente falsificado documentos relacionados a distribuição e pontos no Calçadão, que foram enviados ao Ministério Público.
Carlinhos citou que uma pessoa ligada ao governo teria sido favorecida com um ponto comercial em detrimento de outra que, segundo ele, teria direitos por ter solicitado primeiro o ponto.
Confira o que disse cada um dos vereadores em mais uma tarde de uso da tribuna:
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Esse foi o principal tema do discurso do vereador petista.
Segundo Deomedes Brito (PT), sua bancada de vereadores está cobrando para que o senador Humberto Costa, juntamente com representantes do DNIT, possam vir a Santa Cruz para uma audiência pública sobre o não reinício da duplicação da BR-104.
“Estamos intercedendo para que o senador, juntamente com o DNIT, venham aqui para dar esclarecimentos sobre a BR-104, já que a PE-160 começou.”, disse.
O vereador também falou sobre o tema da seca, onde fez críticas a Compesa, falando que ela tem culpa pelo não investimento em obras de combate aos efeitos da estiagem.
Por fim, o vereador fez críticas a atual gestão, citando que ela realizou muitas obras que eram de continuidade do ex-prefeito Toinho do Pará (PSL), mas que existem poucas obras feitas pelo próprio prefeito.
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O vereador Dida de Nan (PSDB) iniciou seu discurso rebatendo críticas de vereadores de oposição ao governo.
Segundo ele, alguns dos vereadores não teriam moral para realizar denúncias contra a atual gestão, fazendo lembrança a supostos R$ 50 milhões em dívidas que teriam sido herdadas pelo prefeito Edson Vieira (PSDB) em comparação a suposta “Farra das Tortas”.
“Eles não se lembram do passado e agora vem com essa historia dos bolos. Pelo amor de Deus vamos avançar.”, disse.
Em seguida, o vereador fez críticas ao ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS), destacando a novela da indefinição do candidato a 2016 pelo grupo taboquinha.
“Quando eu digo muitas vezes que certos vereadores não tem moral para falar de coisas erradas, digo por isso aí: Sabe por que ele não quero o vereador Fernando Aragão como candidato a prefeito?! É porque ele quer uma pessoa que fique na sua mão!”, disse.
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No seu discurso, o vereador Afrânio Marques (PDT) focou no tema da seca. O político mostrou sua preocupação com os níveis de água em Jucazinho, já citando a possibilidade de o município voltar a ser abastecido, plenamente, com carros pipa.
Afrânio também falou sobre avanços conquistados, segundo ele, pelo governo e fez críticas a algumas palavras de Deomedes Brito, que citou que o governo não reconhece os investimentos do Governo Federal no município, no tocante aos PSFs.
“Nunca ninguém negou se é ou não é do Governo Federal, agora é preciso que se diga a situação de como eles estavam. É preciso para que as pessoas compreendam de como se avançou. No início no nosso governo, tínhamos 03 funcionando e agora são 19 e isso representa um avanço, assim como a reforma do Hospital e do AME.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) levantou uma denúncia, dessa vez sobre o Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
De acordo com Carlinhos, um homem chamado Kelvin Murilo Ferreira de Lima teria dado entrada no seu cadastro para tentar conseguir um ponto comercial em 25/09/2014, mas que poucos dias depois teria havido um caso de duplicidade com uma pessoa supostamente correligionário do grupo de situação.
A questão teria ido para a Justiça e, segundo o vereador, o procurador do município Dr. Marcelo Diógenes teria mandado documentos para o Ministério Público dando a entender que o correligionário ligado ao governo teria sido favorecido com o ponto.
“Espero que a prefeitura dê explicações dessa questão para o povo ficar ciente do que está acontecendo com esses indícios de fraudes na Câmara e na Prefeitura.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PSL) rebateu a denúncia feita pelo vereador Luciano Bezerra (PR).
Na semana anterior, Luciano alegou que os vereadores Carlinhos da Cohab (PSL) e o próprio Ernesto, estariam se passando por advogados para obter informações sobre a licitação para o fornecimento de coffee-breaks.
Ernesto citou que a resposta de Luciano em seu discurso, de que não se intimidassem com os vereadores de oposição, seria uma forma de pressioná-los a não disponibilizar quaisquer informações.
“Na verdade, o que existe é uma tentativa do governo municipal de se abafar um caso grave.”, disse.
Em seguida, o vereador falou de sua visita realizada no departamento responsável pelas licitações. De acordo com ele, gravações que comprovavam que os vereadores de oposição teriam sido barrados em obter informações já teriam sido entregues ao Ministério Público.
Ernesto também afirmou que fará o pedido de CPI sobre o caso já na próxima semana.
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No seu discurso, o vereador Galego de Mourinha (PTB) fez duras críticas a Compesa. Segundo ele, a empresa que é responsável pelo abastecimento de água no estado não investe em obras que aumentem a oferta de água.
Galego citou as reuniões com técnicos da Compesa que, segundo ele, só veem o lado da empresa.
“Eles vem aqui somente para defender, mas defender o que se não tem razão?!”, disse, completando que colocou um requerimento que cobra o quanto a Compesa arrecada mensalmente no município.
“Com isso, nós poderemos saber o porquê que essa empresa não investe nada aqui em Santa Cruz.”, pontuou.
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No seu discurso, o vereador rebateu críticas feitas a atual gestão. Segundo ele, o que deveria ser feito era uma comparação sobre o que foi desempenhado pelo atual governo em relação aos três últimos governos taboquinhas.
Zezin destacou a criação do Ambulatório Médico Especializado (AME), reforma no Hospital Municipal, calçamento de ruas, ações na zona rural como a coleta de lixo, melhoria na qualidade da água oferecida as escolas, criação da Feira da Agricultura Familiar, a construção do Calçadão Miguel Arraes de Alencar e também cursos de qualificação para agricultores.
“Mais obras virão e é esta a diferença em relação a governos passados. Se formos fazer a comparação, muito mais coisas ainda virão.”, disse.
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Três pontos se destacaram no discurso do vereador. No primeiro deles, Klemerson Pipoca (PMN) falou de seu requerimento para que sejam instalados estacionamento para bicicletas.
Segundo ele, a solicitação já será atendida já na Praça do PEC quando a mesma for inaugurada e aproveitou para solicitar que os bicicletários sejam instalados em outros pontos como a Câmara de Vereadores.
No segundo, o vereador fez cobranças a Compesa para que a mesma deixe um número de plantão para que a população avise sobre os vazamentos e que vá consertá-los o mais rapidamente possível para diminuir os desperdícios.
Em seguida, ele fez duras criticas a atuação de Carlinhos da Cohab (PSL) na hora de uso da tribuna.
“Ele é um vereador jovem, mas só vem aqui fazer zoada. Eu desafio ele aqui a mostrar quais trabalhos ele tem realizado para Santa Cruz, em especial para a classe jovem.”, disse.
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O vereador iniciou seu discurso fazendo duras críticas ao Governo Vieira. O primeiro tema focado por Fernando Aragão (PROS) está relacionado a licitação sobre o fornecimento de coffee-breaks.
“Isso é uma licitação malfeita, ela foi feita para se pagar uma dívida para alguém já que aquelas pessoas nunca fizeram bolos na vida.”, disse.
Em seguida, o vereador fez novas críticas, mas direcionadas especificamente ao prefeito Edson Vieira (PSDB).
“Ele diz que a Oposição não faz nada, mas a Oposição não pode falar porque esse governo é um santo, sendo que 90% das obras que tem aqui são de recursos do Governo Federal.”, disse.
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Três pontos nortearam o discurso do vereador situacionista.
No primeiro deles, Ronaldo Pacas (PSDC) destacou a prestação de contas do primeiro quadrimestre da Secretaria de Saúde, onde que, segundo Ronaldo, foram realizadas mais de 120 mil consultas e mais de 30 mil diagnósticos.
“Isso representa muito porque muitas pessoas de outras cidades vem aqui para Santa Cruz. Não é só a pintura como alguns dizem, mas sabemos que melhorou.”, disse.
Em seguida, o vereador falou sobre o início das obras da PE-160, o calçamento de mais de 40 ruas só em 2015 no atual governo e avanços conquistados, segundo ele, em outras áreas.
Já sobre o tema da seca, Ronaldo Pacas foi enfático em relação às críticas feitas a Compesa em relação a qualidade dos serviços prestados a população.
“A Compesa, eu sempre falei e não vou deixar de falar que ela envergonha o nosso município.”
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No seu discurso, o vereador Luciano Bezerra levantou denúncia contra os vereadores Carlinhos da Cohab (PSL) e Ernesto Maia (PSL).
De acordo com ele, os oposicionistas tentaram coagir uma funcionária que trabalha no departamento responsável pelas licitações, Andreza Maia, a fazer uma gravação citando que informações teriam sido negadas aos vereadores quanto às licitações no atual governo.
“O vereador para tentar aparecer, tentou fazer uma gravação forçada de Andreza. Não podemos admitir que esse tipo de constrangimento possa acontecer com funcionários públicos, os chamando de falsificadores e outras coisas. Não podemos admitir isso que os vereadores de Oposição estão fazendo: querendo colocar o Ministério Público no campo da política das Oposições.”, disse.
Luciano também questionou as palavras ditas por Carlinhos da Cohab (PSL) que acusou o procurador do município de promover falsificação de documentos.
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No seu discurso, o vereador Vânio Vieira (PSDB) destacou a morte do jovem Aguinaldo Norberto da Silva, que faleceu ontem em decorrência de um acidente no Loteamento Neco Aragão.
O jovem, que estava de moto, não percebeu que havia uma vala deixada aberta devido a uma obra para colocação de canos da rede de saneamento e acabou se acidentando e morrendo no local.
A principal causa, de acordo com testemunhas, seria a falta de sinalização do local. O político citou que obras inacabadas, que causavam acidentes, existiam em outros governos e que foi dada a chance ao prefeito Edson Vieira (PSDB) para que ele mudasse com esse cenário, mas que isso não aconteceu.
“Vão tentar jogar a responsabilidade para o loteamento, mas a prefeitura deveria, através dessa secretaria (de serviços Públicos), que fiscalizasse para que aquilo estivesse sinalizado.”, disse e completou que muitas pessoas continuariam a morrer porque a questão não seria levada a sério pela atual gestão.
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No seu discurso, o vereador petebista fez um balanço de sua ida a Brasília.
Helinho Aragão (PTB) faz parte da Comissão de Convivência com a Seca, juntamente com outros vereadores das duas bancadas e foram, até o Ministério da Integração Nacional, buscar alternativas e soluções para amenizar os efeitos da seca no município.
“O que ouvimos da equipe técnica é que obras estruturadoras são para ser cobradas mesmo, mas obras emergenciais não. O vereador Zé Minhoca colocou uma nota fazendo críticas ao Governo Federal, mas temos que reconhecer que o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma estão fazendo sua parte.”, disse.
Helinho se referiu a transposição, a adutora do agreste entre outras, completando que deve-se cobrar a Compesa e também ao Governo Estadual
“A Compesa tem sua parcela de culpa e há dois anos venho cobrando aqui, mas iniciativas não foram feitas. Não podemos estar jogando de um para o outro, mas buscar soluções.”
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O vereador situacionista fez um discurso criticando os cortes do Governo Federal em áreas como saúde, infraestrutura e educação.
Em seguida, Francisco Ricardo levantou a denúncia de que o posto de atendimento a usuários do Bolsa Família do Governo Federal, em Santa Cruz do Capibaribe, estaria prestes a acabar.
Os motivos seriam a falta de pagamento dos salários dos funcionários que lá trabalham e não economizou críticas, especialmente ao vereador Deomedes Brito (PT).
“Se corta educação, corta Bolsa Família, corta saúde, corta dos trabalhadores… Mas para emprestar dinheiro a empresas de fora que não se sabe o que faz, isso ela tem. Deomedes, o senhor deveria pedir desculpas a população por defender o PT.”, disse.
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No seu discurso, a vereadora Narah Leandro (PSB) rebateu diversas críticas feitas pela Oposição ao atual governo.
De acordo com ela, os vereadores oposicionistas que falavam que obras realizadas pelo atual governo seriam minúsculas estariam frustrados por não ter nada para apresentar a população.
“É frustrante saber que a saúde de Santa Cruz, enquanto o Governo Federal só investe 8%, o governo municipal investiu 33,9% do que entra no município. Mas sabe o que é frustrante, esses homens que vem aqui e gritam, tentando coagir funcionários públicos, tentam igualar esse governo aos erros que eles cometeram. Quando eu sai desse grupo, eu não denegri a imagem de ninguém e fui para o povo pedir para acreditarem em mim.”, disse.
Em seguida, a vereadora falou sobre a morte do jovem no loteamento Neco Aragão. Ela lamentou o incidente, mas falou sobre um requerimento que pediu a Ernesto para que citasse os loteamentos que foram aprovados nas gestões de José Augusto Maia (PROS), mas que não foi atendida.
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No seu discurso, o vereador iniciou lamentando a morte do ex-vereador Nezinho do Pará, que faleceu no último fim de semana com 100 anos de idade.
Em seguida, ele parabenizou os vereadores de Oposição e Situação que compõem a Comissão de Convivência com a Seca, que foram até Brasília na busca de soluções para a falta de água no município.
Zé Elias (PTB) aproveitou para dizer que os vereadores devem estar sempre cobrando a Compesa e outros órgãos para que ações desempenhadas em Santa Cruz do Capibaribe não tornem a ser paralisadas a exemplo da duplicação da PE-160.
Por fim, o vereador falou sobre o baixo comparecimento do eleitorado local para realizar o recadastramento e fez um convite a população.
“Procurem o Cartório Eleitoral e façam logo o seu recadastramento.”, disse.
Último a discursar, o vereador Zé Minhoca (PSDB) falou sobre a denúncia feita por Luciano Bezerra (PR) de que os vereadores Ernesto Maia (PSL) e Carlinhos da Cohab (PSL) tentaram coagir uma funcionária do setor de licitação a gravar que não forneceria informações aos vereadores.
“Eles não tem discurso. Os senhores não tem mais credibilidade, não tem popularidade por conta dessas coisas. Ou os senhores mudam esse discurso de inventar histórias, de mentir descaradamente, ou vão levar lapada em cima de lapada.”, disse.
Em seguida, o vereador continuou as críticas, mas dessa vez sobre a acusação de que os oposicionistas teriam dito que seriam advogados para, supostamente, pressionar funcionários a ceder informações sobre a licitação do fornecimento de coffee-breaks.
“Coitados, vão ficar mais uma vez desvalorizados porque eles não sabem o que estão dizendo.”, disse, completando que os dois não teriam esperado os prazos necessários para se conseguir tais informações.
