Fotos: Thonny Hill (arquivo).
A noite política de quinta-feira (05) foi marcada pela segunda noite de uso da tribuna pelos vereadores.
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Três assuntos dominaram a pauta de discursos, mas houve espaço para apresentação de propostas, que renderam bons embates no plenário daquela Casa de Leis. Se ausentaram os vereadores Carlinhos da Cohab (PSL) e Galego de Mourinha (PTB).
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Confira o resumo de cada um dos discursos.
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O vereador tucano falou sobre o aumento da criminalidade naquele distrito.
Dida (PSDB) citou que vem sendo criticado pelos constantes assaltos que lá estão acontecendo e citou que vem tentado conseguir maior efetivo policial para aquele distrito, mas que esbarra na burocracia.
“Eu prometi lutar pela segurança de Poço Fundo, mas isso não depende só de mim. Tenho procurado delegado, o major… Mas eles falam que o efetivo é pouco. Gostaria que essas pessoas, que ficam falando do vereador, procurassem o que fazer. Tenho mais dois anos de mandato e eu só vou parar de falar aqui quando se resolver o problema da segurança de Poço Fundo.”, pontuou.
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No seu discurso, o vereador tucano enfatizou a conquista do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) na Assembleia Legislativa.
Para Vânio, o posto conquistado por Diogo, de primeiro secretario da Alepe, seria apenas um projeto pessoal sem benefícios a Santa Cruz do Capibaribe.
Ele pontuou que o deputado deveria dar um “murro na mesa” cobrando respostas do Governo do Estado para a população, a exemplo de quando as obras de duplicação da PE-160 serão retomadas, criticando o voto de aplauso dado pela Câmara a sua vitória.
“Em vez do deputado dar um murro na mesa para cobrar coisas para a cidade, dá um murro na mesa para conseguir um cargo para se promover.”, disse.
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Dois momentos foram destaques no discurso do líder do governo na Câmara.
No primeiro, o vereador dirigiu duras críticas a Fernando Aragão (PROS), destacando uma conversa que o mesmo teve com o senador Humberto Costa (PT) sobre a possibilidade de mudar para o Partido dos Trabalhadores e chamou o governo de Dilma Rousseff (PT) de corrupto.
“Tem vereadores querendo mudar para o PT e passar a representar essa lama que o PT representa”, disse.
Já no segundo ponto, o vereador não poupou críticas a José Augusto Maia (PROS), que encerrou seu mandato como deputado federal, e as gestões taboquinhas.
“Em vez de aproveitar as oportunidades que foram dadas há muito tempo, foram mesmo oportunistas.”, disse.
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O vereador de situação pontuou que toda a Câmara do município passe a cobrar ainda mais para que ações que amenizem os efeitos da seca sejam realizadas.
Zezinho citou a falta de água na região, falou sobre as chuvas que já chegaram em outras cidades e deu seu recado para os demais colegas das duas bancadas.
“É importante que a gente lute, brigue, reivindique, faça visitas (a Compesa), faça de tudo o que for preciso pela água.”, pontuou.
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O vereador tucano trouxe para a pauta um requerimento para a criação da Rua Solidária.
De acordo com a proposta, a Rua Solidária é paralela ao projeto da Zona Azul e naquele local, todo o dinheiro que é arrecadado seja em benefício a vários setores, especialmente filantrópicos.
“Essa ideia visa que associações religiosas, beneficentes e atividades esportivas e culturais sejam contempladas com o dinheiro daquele local”, disse.
De acordo com o vereador, a rua será escolhida pela prefeitura e assim ser designado tais recursos.
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No seu discurso, o vereador de Oposição afirmou que recebeu denúncias relativos a problemas em loteamentos aprovados pelo atual governo.
De acordo com o parlamentar, vários loteamentos (sem citar quais) estariam sendo liberados pela Prefeitura Municipal sem cumprir as exigências mínimas que pedem o Plano Diretor do município, a exemplo do calçamento e saneamento.
Para o vereador, uma audiência pública sobre a questão deve ser feita.
“Hoje, estão sendo abertos loteamentos e há denúncias de que infraestrutura está sendo colocada, mas não está sendo fiscalizada da forma correta. É essa discussão que essa Casa precisa fazer.”, destacou.
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No seu discurso, o vereador Ronaldo Pacas (PSDC) falou sobre a abertura do ensino médio no distrito de Poço Fundo.
Um local, que será como anexo da escola estadual Dr. Adilson Bezerra de Sousa foi implantado naquela localidade para que estudantes não mais precisem se deslocar até a sede para estudar.
Em seguida, o vereador falou sobre avanços conquistados, segundo ele, pelo governo municipal, destacando a criação do AME Infantil.
“Ele foi inaugurado recentemente e é importante destacar o número de crianças que são levadas para atendimento naquela unidade. Testes do pezinho, da orelhinha e da linguinha estão sendo feitos lá.”, enfatizou.
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O vereador pedetista voltou a falar sobre o aumento de artigos chineses comercializados no Moda Center.
Afrânio citou números aonde, em três anos, a influência desses produtos subiu de 1% em 2012 para mais de 12% em 2013.
O vereador deu um prognostico pessimista, citando que os produtos chineses já vêm fechando confecções no município e deixando mais pessoas desempregadas, que essa influência já pode passar dos 20% e que ode se confirmar na conclusão do novo estudo feito no Moda Center sobre o assunto.
“Antes, a China buscava copiar, mas hoje ela está na fase de criar. A China está formando 14 mil designers por ano, enquanto o nosso país forma apenas mil. Isso significa dizer que eles estão criando moda”, completando que alternativas precisam ser criadas para amenizar os efeitos de tal ameaça.
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Dois pontos no discurso de Junior Gomes (PSB) podem ser enfatizados. O primeiro deles é o seu balanço sobre o mandato de quatro anos do ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS), pelo qual ele não poupou críticas.
“Tivemos um representante que custou R$6,7 milhões e o que de fato chegou de obras?! Para quem prometeu R$ 60 milhões, o que foi que esse rapaz trouxe para Santa Cruz?! Nada!”.
Na mesma fala, Junior falou sobre o que pensa do ex-deputado quando o assunto é a busca pela unidade no grupo taboquinha e o projeto de Fernando Aragão (PROS), que tenta emplacar sua candidatura a prefeito pela Oposição em 2016 e não tem o apoio de José Augusto.
“Ele ainda quer cantar de galo no partido, que manda e desmanda”, e completou: “Vossa excelência (Fernando), o senhor é carta fora do baralho.”, pontuou.
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Dois pontos chamaram mais a atenção no discurso do petista. No primeiro, Deomedes Brito (PT) falou sobre a crise da segurança pública no município, enfatizando o aumento da criminalidade e cobrou soluções.
Já no segundo ponto foi a crise do abastecimento de água. O vereador citou que a Barragem da Manhosa seria um manancial que poderia suprir as necessidades do município, mas que fica impedida em virtude da falta, segundo ele, de políticas de revitalização.
“Eu batia no governo de José Augusto Maia, no de Toinho do Pará e agora no de Edson, mas digo que aquele lugar só vai chegar a ser revitalizado só quando um dia eu for prefeito, mas não sou candidato.”, ironizou.
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Dois momentos foram destaques no discurso do vereador. O primeiro tratou da solicitação para criação da Comissão Permanente da Seca na Câmara de Vereadores para a busca de melhorias que amenizem os efeitos da estiagem no município.
Já no segundo ponto, Pipoca (PMN) não poupou críticas ao término do mandato de deputado federal de José Augusto Maia (PROS).
“A população foi enganada mais uma vez por esse ex-deputado que teve um mandato irresponsável, cheio de inverdades.”, disse, completando seu discurso com críticas a Oposição em relação a atual situação de indefinição do grupo taboquinha para 2016.
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No seu discurso, a vereadora Narah Leandro (PSB) rebateu as palavras ditas por Ernesto Maia sobre problemas quanto a liberação dos loteamentos públicos pela prefeitura municipal.
A vereadora desafiou o vereador a trazer uma lista de loteamentos desde o ano de 2007 para apontar quais foram liberados, de maneira correta, por José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS) quando estes eram prefeitos.
Em seguida, a vereadora apresentou o Projeto de Lei para a criação da Câmara Jovem.
“Este projeto tem o intuito de levar discussões proveitosas para que a juventude entenda, cada vez mais, do sentido de fazer política e da atuação de um vereador.”
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Pautando a problemática da crise na segurança pública em Santa Cruz do Capibaribe, o vereador Fernando Aragão (PROS) fez uma dura cobrança a prefeitura municipal.
Fernando citou o crescente numero de assaltos e homicídios nos anos de 2013 (45 pessoas mortas) e 2014 (44 pessoas mortas) e destacou que o mês de janeiro de 2015 fechou com mais quatro crimes contra a vida.
O vereador cobrou que políticas para melhoria da segurança sejam feitas pela prefeitura e citou uma verba de R$ 1 milhão, oriunda de emendas do ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS) e que estão de posse do Governo do Estado, sejam trazidas para o município para a aquisição de mais câmeras de monitoramento.
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Penúltimo a discursar, o vereador Zé Elias destacou um Projeto de Lei de sua autoria, que visa a inserção de mensagens de conscientização e combate as drogas, fumo e bebidas alcoólicas nas escolas da rede municipal de ensino.
O projeto sugere que, nas capas dos cadernos e livros que sejam destinados aos estudantes, que sejam colocadas mensagens de prevenção e conscientização, além da veiculação de mensagens sonoras dentro das escolas relativas aos perigos dessas drogas, ilegais ou não.
O vereador também falou sobre requerimentos que solicitam a mais agilidade na implantação da Internet Gratuita, do Distrito Industrial e na construção de um Hospital Microrregional para o município.
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Último vereador a discursar, Helinho Aragão (PTB) voltou a falar sobre a problemática crise no abastecimento de água em Santa Cruz do Capibaribe.
O vereador cobrou do presidente da Câmara, o vereador Afrânio Marques (PDT) para que uma nova reunião seja realizada com gerentes da Compesa, com o objetivo de aumentar a oferta de água que é disponibilizada a Santa Cruz.
“Essa água que vem para cá não está mais dando mais para chegar as nossas torneiras.”, disse o vereador.
Acho uma vergonha esse povo não discutir soluções para a falta de água na nossa região. Primeiro o reservatório do machados e tabocas e por direito atender a população de São domingos por que esta no nosso território mas não o povo daqui fica sem água pra abastecer santa cruz isso não pode os governantes deveria si unir e aprimorar mas por que a população cada vez aumenta e nada e feito para garantir uma melhor condição nos nossos reservatórios !!!
já pensou um protesto de São domingos barra a saída de água para santa cruz!!! seria ate legal!