19
dezembro

Operação Ponto Final


Vereadores presos iriam dividir 2 milhões de reais

Vereadores exigiram dinheiro ou não iriam aprovar projetos de interesse da prefeitura

Foto: Adielson Galvão

 

De acordo com informações divulgadas na manhã desta quinta-feira (19) pelo chefe geral da Polícia Civil, Oswaldo Morais, os dez vereadores presos pela Operação Ponto Final na última quarta-feira (18) são acusados de corrupção ativa por exigirem propina da Prefeitura Municipal de Caruaru em troca da aprovação do BRT (projeto de mobilidade urbana para ônibus).

 

Oswaldo relata que a prefeitura não chegou a pagar os valores exigidos pelos vereadores, cerca de dois milhões de reais.

 

“O crime é de corrupção ativa, quer dizer que os vereadores estavam exigindo do poder executivo municipal que liberasse propinas para que houvesse a aprovação de projetos. Enquanto isso não acontecesse, nenhum projeto seria aprovado. Ou seja, a Câmara parou de funcionar e os projetos da Prefeitura não seriam aprovados se não houvesse pagamento de propina”, explicou o chefe da Polícia Civil.

 

Segundo Oswaldo, as acusações foram feitas com base em gravações de vídeos e escutas telefônicas que comprovariam as negociações.

 

Os vereadores Jadiel Nascimento (PROS), Sivaldo Oliveira (PP), Val das Rendeiras (PROS), Cecílio Pedro (PTB), Val (DEM), Louro do Juá (DEM), Eduardo Cantarelli (SDD), Neto (PMN), Evandro Silva (PMDB) e Jajá (PPS) estão presos, preventivamente, no presídio Juiz Plácido de Souza.

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