Na última quarta-feira (01) mais uma assembleia entre professores e representantes da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe foi realizada.
O objetivo foi a nova tentativa de se chegar a um acordo quanto ao reajuste salarial da categoria, que caminha para uma novela com vários capítulos.
Com a Câmara lotada, o secretário de Educação do município, Joselito Pedro, fez a explanação sobre a situação financeira enfrentada pelo governo que, segundo ele, é de grandes dificuldades e que não haveria condições de dar o reajuste de acordo com a proposta feita pela categoria.
Os professores pediam que o reajuste de 13,01% fosse feito, sendo retroativo ao mês de janeiro e que os meses de janeiro a março seriam pagos em parcelas, mas a proposta não foi aceita.
Já a proposta apresentada pela Prefeitura dizia que os professores teriam reajuste salarial de 13,01% e sem retroativo a partir de janeiro. O reajuste só entraria em vigor a partir de 01 de maio e a maioria da categoria não aceitou.
A professora Luciene Cordeiro, que representa do sindicato da categoria no município (Sinduprom), apresentou uma contraproposta para nova negociação.
Seria efetivado o reajuste de 13,01%, com os retroativos referentes a março, para ser pago no final de julho, e o de abril, para ser pago no final de outubro, de modo que nem a categoria e nem a prefeitura estariam perdendo por inteiro e se abriria mão de janeiro e fevereiro.
Após o período de explanação pelos professores inscritos para expor suas opiniões sobre as propostas, a representante do Sinduprom explicou que seria colocado em votação e que só poderiam participar da votação os professores efetivos e sindicalizados.
Na assembleia também estavam presentes diversos professores contratados, que foram liberados para participar de outras assembleias que acontecerem. De acordo com professores, a presença dos contratados, além de gestores e coordenadores de escolas da rede municipal não seria comum por grande parte desses profissionais nas assembleias que o sindicato tem realizado ao longo do governo Vieira.
Após a votação, a maioria dos professores decidiu por não acatar a proposta da Prefeitura e uma nova assembleia ainda não tem data para acontecer. O impasse continua.
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Cadê Luciene? Eu tenho pena mais acho e bom.