Foi aprovado nesta terça-feira (06), na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, o projeto de suplementação encaminhado pela poder executivo, que possibilita o remanejamento de verbas da Prefeitura. A proposta original pedia a redistribuição de R$ 12,2 milhões, no entanto, após entendimento entre os vereadores, foi aprovado o valor de R$ 7 milhões.
De acordo com o presidente da casa de Leis, Júnior Gomes (PSB), a aprovação do projeto aconteceu em duas votações, com “colaboração e com a compreensão da bancada de oposição porque precisava de um quórum de 2/3 para ser aprovada a suplementação”, porém, a Prefeitura será acompanhada pelos vereadores, nos próximos meses, para verificação das necessidade do poder executivo.
“Esse projeto pedia a suplementação, que é um remanejamento dentro do orçamento no valor de R$ 12,2 milhões, passou pela comissão de redação e pela comissão de finanças e orçamento e lá um entendimento entre situação e oposição, fosse diminuído para R$ 7 milhões e fosse tendo um acompanhamento pela câmara de vereadores, nos meses seguintes, se assim a prefeitura tivesse a necessidade de suplementar”, esclareceu.
O vereador Fernando Aragão (PTB), disse que a aprovação da suplementação, com modificações na Câmara, não possibilitará ao poder executivo modificar 10% do orçamento sem precisar passar pela Câmara. “Em comum acordo de todos os vereadores, que foi de importância fundamental para manter esse trabalho que temos feito de valorização da Câmara de Vereadores, das discursões que temos tido e, principalmente a oposição, de mostrar para a população que nós queremos o melhor para Santa Cruz do Capibaribe”, enfatizou.
O presidente da Câmara disse ainda que, com a votação, a Prefeitura poderá realizar os pagamentos pendentes e futuros com tranquilidade e elogiou a atuação da bancada de oposição nesta questão. Mas destacou que a Prefeitura deve encaminhar projetos com antecedência para que possam ser amplamente debatidos e analisados na Casa de Leis.
“A gente precisa fazer com que o poder executivo entenda que projetos dessa natureza devem vir para o poder legislativo com uma certa antecedência. A gente vem conversado com o prefeito e os secretários nesse sentido, para que a gente possa ter uma harmonia entre os poderes e a coisa possa funcionar da melhor forma possível. Mas o que é válido é que a oposição fez os eu papel. Logicamente debatendo, discutindo e analisando o projeto que aqui chegou, mas no entendimento que Santa Cruz não pode parar”, finalizou.
Aragão foi mais enfático ao criticar o envio de projetos por parte da Prefeitura: “Algumas pessoas nos procuraram para dizer que não estavam recebendo por causa desse atraso na votação da Câmara, o que não é verdade, porque nós recebemos esse projeto há 15 dias. Dentro desse período nos fizemos as reuniões das comissões. Agora é preciso que quem deu essa informação na Prefeitura saiba que nós temos prazos aqui nesta Casa, e que é preciso que esses projetos venham para cá com mais tempo para que a Câmara cumpra o seu papel” ressaltou.