24
novembro

Impasse em Santa Cruz do Capibaribe


Sem acordo com prefeitura, professores municipais decidem pela parada de advertência

 

Já do lado de fora do MPPE, professores debateram o resultado da reunião com a promotora - Fotos: Thonny Hill

Já do lado de fora do MPPE e a caminho da prefeitura, professores e Sinduprom debateram o resultado da reunião na promotoria – Fotos: Thonny Hill

Na manhã desta terça-feira (24) foi realizada uma reunião entre professores, representantes do sindicato da categoria (Sinduprom), Secretaria de Educação e Ministério Público (MPPE).

 

O assunto em pauta é a nova tentativa de acordo entre prefeitura e professores quanto ao pagamento da segunda parcela do retroativo referente ao reajuste salarial do mês de abril.

 

De acordo com a professora Luciene Cordeiro, que representa o Sinduprom, havia um acordo para que o pagamento da primeira parcela fosse realizado em julho e a segunda no início do mês de outubro.

 

Ainda de acordo com Luciene, a prefeitura descumpriu o acordo quanto a segunda parcela, alegando que não havia dinheiro. A dívida, segundo a categoria, ultrapassa os R$ 200 mil.

 

Depois de quase uma hora de reunião a portas fechadas, a promotora Dra. Natália Campelo teria recomendado para que a prefeitura fixasse uma nova data para o pagamento do retroativo.

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Dois professores de cada uma das escolas da rede municipal, convocados pelo Sinduprom, compareceram ao MPPE

Dois professores de cada uma das escolas da rede municipal, convocados pelo Sinduprom, compareceram ao MPPE

O pagamento da segunda parcela seria feito juntamente com o 13º. Depois da reunião, o secretário de Educação, Joselito Pedro, seguiu até a prefeitura para ver, junto com o departamento de finanças, se havia essa possibilidade e então os professores se deslocaram até lá para aguardar um posicionamento.

 

Depois de quase uma hora, foi divulgado aos professores que o retroativo não poderia ser pago junto com o 13º, sob a alegação de queda de receitas. De acordo com Luciene, a prefeitura manteve a contraproposta de o pagamento ser feito em conjunto com o salário de dezembro, a ser recebido no começo de janeiro de 2016.

 

Categoria fará parada de advertência nesta quarta-feiraIMG_4495

 

Com o impasse, os professores optaram por realizar uma parada de advertência nesta quarta-feira (25) e o posicionamento da prefeitura será levado para uma nova assembleia, que será realizada as 9h, na Escola Padre Zuzinha.

 

Com a paralisação, mais de 9 mil alunos devem ficar sem aulas nos três turnos.

“Se tivesse feito algum um acordo hoje, essa parada de advertência de amanhã poderia ser suspensa. Mas como não houve nenhuma proposta pela administração, essa parada de advertência vai continuar amanhã, durante todo o dia” – disse Luciene.

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