25
maio
Em Santa Cruz – Mais denúncias, data para entrega de Centro de Educação Infantil e autorização para construção de adutora marcam sessão na Câmara
Na tarde desta quinta-feira (25) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.
A pauta que predominou a maioria dos discursos foi o anúncio em Recife, por parte do prefeito Edson Vieira (PSDB), da assinatura de um convênio entre o Governo do Estado, Governo Federal e vários municípios para implantação de uma adutora de engate rápido.
Orçada em R$70 milhões, a adutora Alto do Capibaribe vem com a promessa de trazer água para Santa Cruz e outra cidades do agreste a partir do estado da Paraíba.
Os embates:
Os embates entre as bancadas giraram sobre quem teria feito (ou não) as cobranças para que, de fato, se culminasse na assinatura da autorização da obra.
Se de um lado a Oposição afirma ter méritos devido a reunião de vários parlamentares com o Ministro Helder Barbalho (da Integração Nacional), por outro Governistas puxam para seu grupo os méritos e aliam isso a proximidade política do prefeito com o deputado estadual Diogo Moraes, com o governador e com o Ministro das Cidades, Bruno Araújo.
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Os discursos: outros temas e mais denúncias
No uso da tribuna, também foi citada uma nova data para entrega do Centro de Educação Infantil, a aprovação de projeto que pode agilizar a implantação do Expresso Cidadão da Moda e também mais novas denúncias da Oposição. Confira os principais discursos:
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No principal ponto de seu discurso, Augusto Maia (PTN) afirmou que seu grupo tem sim, méritos pela assinatura do convênio em Recife.
Para ele, a reunião de sua bancada com o Ministro da Integração Nacional, na ida a Brasília na semana anterior, teve resultado decisivo para que a obra fosse autorizada pelo Governo Estadual.
“Recebemos essa notícia de que essa água para Santa Cruz virá por uma adutora de engate rápido. Repito que as únicas pessoas que se reuniram com o Ministro da Integração nacional fomos nós da Oposição. Mostramos que essa nossa luta não é de hoje” – disse.
Rebatendo as palavras de Augusto Maia, Jessyca Cavalcanti (PTC) afirmou que o grupo de oposição não teria mérito algum na assinatura da autorização para implantação da adutora Alto Capibaribe. Para ela, a implantação se deve a um trabalho da Gestão Vieira e foi incisiva nas críticas.
“Não adianta a Oposição vir aqui e dizer, afinal o que foi que eles trouxeram para Santa Cruz, inclusive de aporte financeiro? Não adianta só falar. Eles falam como se nunca tivessem sido governo, mas passaram 12 anos e não fizeram nada” – disse.
Já quanto ao novo prédio do Centro de Educação Infantil, a vereadora afirmou que o mesmo deve ser entregue no mês de junho e que uma nova reunião com o secretário de Educação, Joselito Pedro, e professores teria posto fim a possibilidade de paralisação das aulas no atual Centro para após o dia 30.
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No seu discurso, o vereador governista falou sobre o encaminhamento na Alepe, segundo o mesmo, de um Projeto de Lei que pode agilizar a implantação do Expresso Cidadão da Moda.
A iniciativa é aguardada por confeccionistas do município e da região, já que pode facilitar a legalização das mercadorias e evitar apreensões por parte da Secretaria da Fazenda. De acordo com ele, o encaminhamento coloca o projeto mais próximo de ser votado pelos deputados.
“É com muita alegria que damos essa informação que vai beneficiar a confecção. A partir desse projeto aprovado na Alepe e pedi a Diogo que ele agilizasse essa votação, podemos ter a partir de julho, possamos ter esse decreto assinado pelo governador com os critérios para que as pessoas possam adotar essa plataforma” – disse.
Junior também aproveitou para fazer críticas a Oposição quanto a mesma afirmar ter méritos para a implantação da adutora Alto Capibaribe.
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O vereador de oposição fez uma série de cobranças e uma denúncia na pasta da saúde. De acordo com ele, a prefeitura não estaria se planejando para combater o mosquito transmissor da dengue e da chikungunya e aproveitou para fazer uma denúncia relacionada aos agentes de endemias.
“Os agentes estão dizendo que não estão fazendo um bom trabalho porque estão com os salários atrasados. Não se vê fumacê, não se vê limpeza do Rio Capibaribe… Não se tem saúde” – disse.
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No seu discurso, o líder da bancada de Oposição voltou a fazer críticas ao governo, fazendo uma nova denúncia relacionada a alugueis.
De acordo com o vereador, o governista Dr. Nanau teria se comprometido que não alugaria mais nenhuma estrutura do prédio onde funcionou o Hospital Materno Infantil, incluindo também o local onde funciona a policlínica Dr. Walter Aragão.
Segundo Ernesto, a manutenção do aluguel da policlínica representaria uma despesa de até 90 mil reais por ano e também fez críticas a Jessyca Cavalcanti.
“Fazendo a comparação com a Escola Evangélica, que tem mais de 20 salas, ela é alugada por 1500 reais a menos todo mês. Por isso, que essa ‘competência’ falada por Jessyca é para ajudar seus aliados, mas quem paga a conta é o povo” – disse.
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No seu discurso, o vereador Dr. Nanau fez sua defesa quanto as afirmações feitas por Ernesto Maia. Nanau não só confirmou a dispensa de licitação para aluguel da policlínica, mas citou também que o fato, segundo ele, se deve para que a prefeitura não fique sem fornecer o serviço no município.
“O secretário de saúde (Breno Feitosa) já está providenciando um novo local. A sociedade (de acionistas) pediu o hospital todo, mas enquanto não se consegue, não se pode fechar a policlínica. Ela não pode ser penalizada” – disse.
Já quanto ao valor de R$90 mil dito por Ernesto, ele afirmou que isso seria a expectativa de um ano, mas que pode ser menor já que, segundo o mesmo, o valor deixaria de ser pago assim que a policlínica tivesse outro local para funcionar.
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Último dos discursos mais relevantes, Marlos da Cohab voltou a fazer novas denúncias contra o governo Vieira.
De acordo com ele, a prefeitura pagou R$ 140 mil para elaboração de quatro projetos para construção de quatro novas Unidades Básicas de Saúde. Segundo o político, o Ministério da Saúde disponibiliza, para as prefeituras, tais projetos para que possam ser baixados de graça, de modo a evitar novos custos.
“Esse governo só se preocupa em procurar despesas. Pagou esses quatro projetos e o mais triste é que o Ministério da Saúde disponibiliza de graça. Ela pagou 140 mil por um projeto que já existe” – disse.
