01
setembro
Denúncias na saúde e suposto esquema de compra de votos voltam a ser pauta na Câmara de Santa Cruz
Na manhã desta quinta-feira (01) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.
A reunião contou com a presença dos 17 vereadores das duas bancadas, além do vice-prefeito Dimas Dantas (PP), que acompanhou a mesma do plenário da Casa de Leis.
Apenas Projetos de Lei e de Resolução (estes que conferem os Títulos de Cidadão e Medalhas Padre Zuzinha) foram apresentados, votados e discutidos. Não houve a discussão de requerimentos e apenas dois vereadores fizeram uso do dispositivo “Explicações Pessoais”, que é previsto pelo regimento interno.
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Projetos mais importantes:
Entre os Projetos de Lei, três podem ser destacados, já que lidam diretamente com as áreas de educação e saúde.
O primeiro deles é o PL 036/2016, que cria o projeto “Esporte nas Escolas”. De acordo com a justificativa do mesmo, a ideia é que se crie nas escolas maneiras que incentivem a prática de outras modalidades esportivas na rede municipal de ensino, de acordo com a modalidade de interesse de cada estudante.
O segundo é o PL 037/2016, que solicita a aquisição, por parte do município, de uma unidade móvel para realização da coleta em doações de sangue. De acordo com a justificativa, a ideia seria promover e facilitar a coleta de doações para reforçar os estoques de sangue em hospitais e hemocentros.
Já o terceiro, o PL 038/2016, trata da implantação do programa “Médico nas creches” que, de acordo com a justificativa, tem como foco o acompanhamento médico nas unidades através da realização de visitas e exames. Confira a pauta completa (clique para ampliar):
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Explicações pessoais:
Apenas os vereadores Ernesto Maia e Carlinhos da Cohab se inscreveram para fazer uso do dispositivo, previsto pelo regimento interno da Casa.
Quanto as “Explicações pessoais”, apenas os vereadores Ernesto Maia (PT) e Carlinhos da Cohab (PTB) se inscreveram.
No uso de suas falas, o vereador Ernesto Maia (PT) destacou a realização da primeira audiência, no fórum local, sobre a denúncia do suposto esquema de compra de votos nas eleições de 2008.
A denúncia alega que a primeira dama Alessandra Vieira, a atual chefe de gabinete Priscilla Ferreira e outros correligionários do então candidato a prefeito Edson Vieira integravam o esquema, que oferecia cestas básicas em troca de votos.
“Eles são acusados de formação de quadrilha. Lembro a população que hoje está sendo levada essa questão” – disse.
O vereador também alegou que o reservatório de água da UPA 24h se rompeu devido as chuvas, deixando, segundo ele, a unidade de saúde sem água.
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Inicialmente, Carlinhos da Cohab (PTB) trouxe, segundo ele, o arquivamento do processo movido pela empresa KMC Locadora LTDA contra si. A empresa é denunciada como sendo de fachada e que deu origem a denúncia da “Farras das locações de veículos”, ocorrida no primeiro ano de mandato do prefeito Edson Vieira.
De acordo com o vereador, a notícia sobre o arquivamento do processo saiu na última sexta-feira.
“A decisão disse que eu estava com a verdade e arquivou o processo da KMC contra mim, desmascarando mais uma vez essa firma fantasma, ladrona, que estava causando mal a Santa Cruz e que tanto foi defendida aqui” – disse.
O vereador citou também que o prefeito Edson Vieira o teria processado no mesmo tema, citando que a audiência entre ambos será realizada em 05 de outubro.
“Eu queria que essa audiência fosse antes da eleição para ele provar, cara a cara, que essa empresa existe. Ficou para o dia 05 e lá eu vou me encontrar cara a cara com ele na justiça para ele provar como essa empresa é idônea e que trabalha para o povo” – pontuou.
Em seguida, o vereador falou sobre um suposto vídeo gravado por funcionários da prefeitura no Hospital Municipal, fazendo duras críticas ao secretário de saúde do município, Breno Feitoza.
“O que vimos foi um vídeo que funcionários da prefeitura, que tiveram coragem de gravar lá no Hospital Municipal, onde mostrou a quantidade de remédio desperdiçada. Pergunto ao secretário irresponsável: ele comprou medicamento já perto de vencer, deu uma de doido comprando um negócio desse?! Quem pagou a conta foi o povo, comprando até remédio vencido” – pontuou.
