Fotos: Thonny Hill
O blog do Ney Lima recebeu, em sua redação, o gasoseiro Edeilson Bernardo da Silva, que trouxe uma denúncia questionando a forma de pagamento, feita a Prefeitura Municipal, para que esse tipo de comerciante pudesse trabalhar no São João da Moda 2015.
De acordo com Edeilson, em anos anteriores, o pagamento da taxa para os gasoseiros que quisessem trabalhar na área dos festejos juninos era feita com a utilização de boletos, mas para este ano, a prática não foi realizada.
“Quero que o poder público informe, para cada ambulante, para onde está indo o dinheiro que a gente está pagando. Nos anos anteriores, nós pagávamos com boleto bancário e eu tinha certeza de que este dinheiro, que eu estava pagando, estava indo para o município. Serviria para mim, para meus filhos, para saúde, saneamento e tudo, mas da forma que estamos pagando esse ano, não vai servir para ninguém, mas para alguém. A quem eu não sei; mas é uma tira de papel que estão nos dando e gostaria que a prefeitura explicasse isso.”, disse.
O comerciante citou que, em anos anteriores, o boleto era impresso para ser pago no mesmo dia e que, caso houvesse algum atraso, deveria ser emitido outro de forma que houvesse a prestação de contas do recolhimento do recurso.
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Taxa era paga usando boletos como este do ano de 2010...
Para este ano, o valor alegado pelo comerciante foi de R$ 100,00 que foi pago, em mãos, a uma funcionária da prefeitura identificada por “Gleice”, sem que qualquer recibo adicional fosse entregue, a não ser uma tira de papel com poucas informações.
Segundo Edeilson, o comerciante procurou algumas pessoas e elas o aconselharam a pedir um recibo do pagamento da taxa e, ao falar novamente com essa funcionária, lhe foi dito que o recibo seria a pequena tira de papel que, inclusive, está no nome da esposa do gasoseiro.
“Eu trabalho nesses eventos dentro de Santa Cruz há mais de 16 anos e toda a vida foi pago… Só teve um ano que a gente questionou que foi no primeiro mandato (de prefeito) de José Augusto Maia. Questionamos a ele e ele disse a Carlinhos Erbe que fizesse a gente pagar no boleto porque a gente sabia para onde o dinheiro estava indo. De repente, do nada, está acontecendo isso aí.”, pontuou.
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... que foi substituído atualmente por uma tira de papel com poucas informações e sem discriminação de quanto foi pago.
De acordo com Edeilson, 80 comerciantes do tipo estariam na mesma situação que ele.
parabéns ao rapaz pela denuncia. ele esta certo.