08
dezembro

Declarações


“Isso é um rótulo que tentam me colocar, mas a verdade é que a Oposição não teve sequer competência para elaborar um requerimento de CPI”, dispara Junior Gomes

Foto: Thonny Hill.

Em entrevista concedida ao blog, o vereador Junior Gomes (PSB) falou sobre o seu mandato e as polêmicas enquanto a frente da presidência da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, especialmente relacionadas a bancada de Oposição.

 

Liderada pelo vereador Ernesto Maia (PSL), os sete vereadores o acusam de embargar CPIs, de não atuar com a postura devida de um presidente de Câmara e de blindar (inclusive com uso de manobras junto aos vereadores de Situação), o acesso a informações e esclarecimentos mediante as denúncias apresentadas contra o governo do prefeito Edson Vieira (PSDB), argumentos veementemente rebatidos por ele.

 

Confira os principais momentos da entrevista:

 

Avaliação de seu mandato a frente da Câmara

 

Junior Gomes fez questão de ressaltar as mudanças na parte administrativa da Casa de Leis, que culminaram na reforma do plenário, aumento na quantidade de gabinetes (de 10 para 17), implantação da Sala de Imprensa e do Portal da Transparência, aquisição de veículos, parcerias com moradores para o calçamento de 16 ruas (previstas para até 18 até o fim do ano) e a ampliação do programa de qualificação profissional CIDATEC.

 

“Hoje, a gente tem a alegria de atender 800 pessoas, tendo cursos de informática gratuitos”, frisou.

 

Junior também enfatizou a maior produtividade dos vereadores, mediante uma maior quantidade de Projetos de Lei e requerimentos elaborados, assim como a maior atuação das Comissões Permanentes.

 

“Foi uma gestão de resultados, extremamente positiva e, com muita segurança, uma das melhores”, frisou.

 

As polêmicas com a Oposição no tocante as CPIs da KMC e Eventos

 

Questionado sobre as críticas feitas pela Oposição, especialmente no tocante aos pedidos de CPI negados a exemplo da “Farra das Locações”, que envolveu a empresa KMC Locadora LTDA logo no início da gestão Vieira, e a tentativa desta de emplacar no vereador o rótulo de “engavetador de CPIs”, o vereador foi enfático.

 

“A Oposição precisa entender que é minoria. Isso é a grande verdade e, além de ser minoria, a Oposição não se encontra; são discursos desencontrados. Eu tive oportunidade de dizer em meu discurso (de quinta-feira – 04) essa questão de engavetar CPIs… É um rótulo que tentam me colocar só que, na verdade, a Oposição não teve competência, sequer, de elaborar um requerimento de solicitação de CPI. É tanto que o vereador Carlinhos (da Cohab) recorreu e Dr. Tito (juiz do município) indeferiu o pedido de liminar porque o requerimento não atendia os requisitos da solicitação de CPI. A gente não podia fazer mais nada do que, senão, atender a decisão de Dr. Tito”.

 

Já em relação a CPI dos Eventos, Junior citou que o pedido, feito através de requerimento do vereador Zé Minhoca (PSDB) e que rendeu grande polêmica de uso de manobra política, também foi rejeitado na Casa de Leis e atribuiu a Oposição o fato dela, segundo o mesmo, “ser deficiente e incompetente, salvo em raras exceções”.

 

“É preciso se entender que, no jogo político e democrático, a maioria que vence e, nesse momento, é a bancada de Situação, que vem fazendo um grande trabalho em parceria com o prefeito do município”.

 

O rótulo de “Escudo” do Governo Vieira, frente às denúncias da Oposição

 

Questionado se a postura do vereador em relação às denúncias da Oposição não o colocariam como um “escudo” para blindar o governo de investigações, o vereador se mostrou tranquilo em relação ao fato.

 

“De forma nenhuma. Esse deve ser um dos motivos que a Oposição tenta rotular. Essa é a grande verdade. O ponto principal é a gestão que fizemos, de resultados. Demos a oportunidades a vereadores de Situação e de Oposição”, frisou.

 

As prioridades para 2015-2016 após o fim de seu mandato como presidente

 

Na parte final da entrevista, questionamos quais as metas do vereador para o restante de seu mandato após o fim do comando da presidência da Câmara, em 30 de dezembro.

 

Junior citou que, continuará a atuar da mesma forma, destacando sua pauta de continuidade em relação a elaboração de Projetos de Lei e requerimentos.

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