28
julho

Audiência com acusados de compra de votos foi adiada


Foto: Arquivo Blog do Ney Lima.
Fórum de Santa Cruz do Capibaribe – Foto: Arquivo

Foi adiada, para 25 de agosto, a audiência criminal sobre suposta corrupção eleitoral, no qual foram citados os nomes da primeira dama Alessandra Vieira, a atual chefe de gabinete Priscila Ferreira e também os militantes políticos José Inaldo Ramos Gonçalves (Pedro Ramos), Maciel Carneiro da Silva e Renato Severino Júnior.

De acordo com as informações, a audiência, que tinha previsão para acontecer na última quarta-feira (27) foi adiada em virtude de uma das citadas, Priscila Ferreira, não ter sido intimada por ainda estar em licença maternidade.

A audiência está relacionada a denúncia do Ministério Público quanto a prática de compra de votos que pode ter ocorridos durante o processo eleitoral de 2008, quando Edson Vieira (PSDC, na época) disputava a eleição contra Toinho do Pará (PTB, na época), a Justiça Eleitoral ordenou busca a apreensão no comitê de campanha de Edson e recolheu provas relacionadas a um suposto esquema de compra de votos, entre as quais estava um caderno onde as doações eram registradas.

De acordo com as denúncias, cada um dos citados teria os seguintes papeis:

.

Alessandra Vieira: De acordo com as apurações, a esposa de Edson Vieira era responsável pelas visitas aos eleitores, entrega de vales e apuração de necessidades para doações futuras.

Renato Júnior: De acordo com o Ministério Público, o militante político Renato Júnior costumava acompanhar Alessandra Vieira durante as visitas.

Priscila Ferreira: Priscila foi acusada pelo Ministério Público de atuar na organização e anotações no caderno das necessidades dos eleitores. Um laudo de perícia grafotécnica comprovou sua caligráfica no material apreendido.

Maciel Carneiro: Na época coordenador da militância política, Maciel Carneiro é acusado de fazer a intermediação entre as pessoas previamente identificadas por Alessandra e Renato e a implementação das entregas.

Pedro Ramos: De acordo com o Ministério Público, o popular Pedro Ramos também era responsável pela entrega das “dádivas” prometidas, especialmente quando os bens ofertados consistiam em materiais de construção.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Notícias Anteriores


Meses Anteriores