26
maio

Seca


SECA

“Percebemos que dinheiro não tem, mas também não podemos ficar parados esperando pelo colapso”, afirma Prefeito Edson Vieira sobre visita a órgãos do Governo Federal

 

 

A comitiva de lideranças de Santa Cruz do Capibaribe que está em Brasília em busca de soluções que possam amenizar os impactos provocados pela seca está enfrentando dificuldades na busca por soluções juntos órgãos do Governo Federal.

 

Na tarde desta terça-feira (26), o prefeito Edson Vieira (PSDB), acompanhado por vereadores das duas bancadas que fazem parte da Frente de Combate a Seca, esteve no Ministério da Integração Nacional, mas não obteve informações animadoras.

 

 

 

 

A crise e a consequente falta de recursos em Brasília

 

 

O Blog do Ney Lima conversou por telefone com o prefeito Edson Vieira, este concluiu que a atual crise financeira gera dificuldades em todos os setores do Governo Federal, mesmo em questões emergenciais como a seca. O Ministério da Integração Nacional pode não dispor de recursos para viabilizar as ações.

 

 

Recursos da Defesa Civil para obras emergenciais

 

 

Uma possibilidade discutida no encontro seria uma possível viabilização recursos por parte da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão ligado ao Ministério da Integração, mas que dispõe de orçamento próprio para ser usado em situações emergenciais.

 

 

Água da Transposição só após 2018

 

 

Um dado confirmado pelo Ministério da Integração Nacional foi que a Adutora do Agreste dependeria do Ramal Leste da Transposição para receber as águas do Rio São Francisco. Mesmo que a adutora fique pronta nos próximos anos, o ramal só ficará pronto após o ano de 2018, isso se não houver atraso no andamento dos trabalhos.

 

 

Solução emergencial seria o sistema Camevô

 

 

Uma possibilidade capaz de amenizar o colapso que deve atingir Santa Cruz do Capibaribe nos próximos dias seria a ligação do sistema Camevô, inicialmente planejado para levar água do Riacho Camevô, afluente do rio Una, localizado entre Palmares e Catende, para a Barragem do Prata, destinada a Caruaru e cidades vizinhas, com a inclusão de algum sistema que levasse a água para Santa Cruz.

 

 

De acordo com o prefeito Edson Vieira, a Compesa deve apresentar um projeto de viabilidade técnica nos próximos dias.

 

 

Uma ideia seria tentar obter recursos e a liberação do Governo Federal para viabilizar emergencialmente a tubulação da Adutora do Agreste para fazer a ligação das águas do Camevô.

 

 

“Compesa fez encaminhamento errado”, afirma Fernando Aragão

 

 

O vereador Fernando Aragão (PROS), que também acompanha a comitiva, afirmou ao Blog que a Compesa fez um encaminhamento errado, levando a discussão a Secretaria de Infraestrutura Hídrica, dentro do Ministério da Integração, sendo que deveria ter ocorrido na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, no mesmo ministério.

 

Fernando explicou que o secretário Osvaldo Garcia, que recebeu o prefeito Edson e os vereadores, já teria projetos da Compesa sobre o sistema Camavô, mas que a demanda não estava caracterizada como emergencial.

 

O secretário sugeriu que a questão voltasse para a Compesa, que deveria fazer um projeto emergencial que pudesse ser viabilizado na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

 

 

Situação crítica

 

 

O presidente da Câmara de Vereadores, Afrânio Marques (PDT), que também compõe a comissão em Brasília, conversou com o editor deste blog por telefone.

 

O parlamentar não escondeu que a situação causada pela seca é crítica e que em curto prazo não há perspectiva de solução.

 

O prefeito Edson Vieira desabafou: “Percebemos que dinheiro não tem, mas também não podemos ficar parados esperando pelo colapso”.

 

 

 

Um Comentário

  1. jairon nunes disse:

    PARABÉNS A TODOS ESSES QUE FORAM COM O PREFEITO. VEREADORES DE OPOSIÇÃO QUE FORAM TABÉM PARABÉNS FAÇAM ISSO SEMPRE, BUSQUEM SEMPRE O BEM DE STA. CRUZ. NÃO IMPORTA COM QUEM.

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