02
maio
Marcolino Junior foi dopado antes de ser assassinato em motel, diz inquérito da Polícia Civil
Na manhã desta segunda-feira (02) foi divulgado, através de coletiva de imprensa, o resultado do inquérito policial sobre o assassinato do colunista social e jornalista Marcolino Junior.
Marcolino foi encontrado morto em um matagal no distrito de Insurreição, zona rural de Sairé, em 16 de abril, depois de dois dias de desaparecido. No corpo, que já estava em estado de decomposição, foram localizadas marcas de violência, entre elas perfurações feitas a faca, na região do pescoço.
Na coletiva, o delegado Marcio Cruz, que está a frente das investigações, deu detalhes dos fatos que antecederam a morte do jornalista. Segundo ele, Marcolino foi levado a um motel, de nome não revelado, na cidade de Caruaru, sendo assassinado em um dos quartos.
Antes, ele foi dopado com um coquetel de tranquilizantes, que foram postos no sorvete que o jornalista consumiu em uma sorveteria. O autor do homicídio seria Rafael Leite da Silva (32 anos), que estrangulou o jornalista com um golpe conhecido como “mata leão”. Não satisfeito, esfaqueou o mesmo no pescoço.
Depois do homicídio, o corpo foi colocado dentro de uma bolsa plástica, amarrada com fita adesiva, e colocado na mala do carro do mesmo, sendo transportado até o local onde o corpo foi localizado.
Na perícia, foram localizadas manchas de sangue no veículo que foi apreendido, após Rafael tentar vendê-lo em uma loja de carros usados. O proprietário do estabelecimento, desconfiado, ligou para a polícia, que fez a prisão.
Ainda segundo o delegado, uma faca usada no crime foi localizada na casa da noiva de Rafael, em São Caetano. A mesma segue sendo investigada.
Já Davi Fernando Ferreira Graciano (22 anos), foi acusado como sendo o mentor do crime. Segundo o delegado, ele queria roubar o carro da vítima e chegou a pagar a quantia de R$ 1000,00 para que Rafael o vendesse.
Os dois seguem presos na penitenciária Juiz Plácido de Souza, também em Caruaru.