05
junho

Mal entendido – Tumulto gerado após denúncia contra jovens portando armas de airsoft é esclarecido pela polícia


Após liberados, jovens falaram sobre o mal-entendido, o descuido e o susto que passaram e causaram – Foto: Fernando Lagosta

No final da noite deste domingo (04) teve o desfecho, na delegacia de Santa Cruz, de uma situação que teve como início a partir de um tumulto gerado na Rua Arthur Correia de Araújo (a conhecida Rua 4), do bairro São Cristóvão, em Santa Cruz do Capibaribe.

Tudo começou ainda à noite, quando populares chegaram a delegacia local, relatando que viram dois suspeitos em cima da laje de uma igreja da rua citada, onde os mesmos estariam portando armas de fogo.

Com a polícia militar acionada, diligências foram realizadas e que culminaram, de acordo com a polícia, na detenção de Ruanderson Neves da Silva (de 22 anos)  e Mateus Lucena de Souza (de 23 anos). Com eles, foram apreendidos dois simulacros (imitações) de armas de fogo, sendo um de um fuzil e outro de um revólver.

Equipamentos ficaram apreendidos na delegacia.

As armas apreendidas eram do tipo em que se usa para a prática de airsoft (jogo desportivo onde os jogadores participam de simulações de operações policiais, militares ou de mera recreação com armas de pressão que atiram projéteis plásticos não letais, utilizando-se frequentemente de táticas militares).

.

O mal-entendido e o descuido dos jovens

A polícia chegou a revelar que os dois poderiam estar articulando assaltos nas proximidades em que foram avistados, mas ao se ouvir ambos na delegacia, foi constatado que houve um mal-entendido por parte dos denunciantes.

Ainda de acordo com a polícia, após todos os procedimentos realizados, a versão alegada por ambos, de que estariam brincando (ou jogando airsoft) em cima da laje acabou sendo confirmada e que as suspeitas de que ambos estariam planejando um assalto eram infundadas.

Ambos não possuem passagens pela polícia e acabaram liberados, mas as armas ficaram apreendidas. Contra os mesmos foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Em entrevista concedida ao repórter Fernando Lagosta, Mateus (de camisa azul) falou sobre toda a situação.

“Amanhã mesmo vou pedir desculpas ao pessoal da igreja” e completou: “Somos praticantes de airsoft, um esporte. Temos um CT (centro de treinamento); temos tudo… Numa besteira, isso aconteceu. Demos trabalho a polícia, trabalho a muita gente e temos que nos retratar de todo jeito. Corremos um grande risco. O policial ainda atirou e, Deus me livre, como ele estava conversando com a gente… Se vissem a gente com as armas em punho, tinham atirado para matar. Eles não tinham como adivinhar (que as armas eram de brinquedo), já que estavam no escuro. Agora é ter mais cuidado” – disse Mateus.

Contra os mesmos foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Confira a entrevista na íntegra:

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Notícias Anteriores


Meses Anteriores