15
janeiro

Definido horário de sepultamento de Natécio Catanha, em Santa Cruz do Capibaribe


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Fotos: Thonny Hill e arquivo.

Na manhã deste domingo (15) está sendo velado, no Velório Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, o corpo de Natécio Catanha. Com 54 anos, o ex-candidato a vereador, músico e diretor-presidente da Casa de Apoio ao Dependente Químico no município, faleceu na noite de sábado (14) no Hospital Municipal, após não resistir a duas paradas cardíacas.

Os problemas de saúde apresentados por Natécio, de acordo com a família, começaram a partir de agosto de 2016, onde o mesmo começou a sentir fortes dores de cabeça, sendo diagnosticado a presença de um tumor cerebral.

Com a evolução da doença, de acordo com a família, o mesmo teve que se afastar, quase que totalmente, dos trabalhos que conduzia a frente da casa de apoio e também de sua campanha eleitoral.

O quadro de saúde era mantido com sigilo por familiares, até ser revelado com mais detalhes na manhã deste domingo, através de uma entrevista realizada por nossa equipe com o jornalista Walter Miro, um dos sobrinhos do mesmo.

Natécio deixa dois filhos. Seu sepultamento está marcado para acontecer as 15h, no Cemitério São Judas Tadeu, em frente onde está sendo velado..

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O trabalho social com dependentes químicos

De acordo com a família, o trabalho social desempenhado por Natécio começou há cerca de 15 anos quando, após se livrar do vício do álcool, começou a levar dependentes químicos para uma clínica no estado da Paraíba.

Quando esta clínica começou a dar sinais de que deixaria de ofertar o tratamento de maneira gratuita, Natécio então fundou a Casa de Apoio, instalando-a primeiro no loteamento Polis Pacas e depois transferindo-a para a comunidade de Poço da Lama (zona rural do município), onde permanece atualmente.

Dezenas de dependentes são atendidos diariamente, mesmo com as dificuldades financeiras; cenário comum enfrentado por muitas entidades filantrópicas não só em Santa Cruz, mas em todo o país.

Questionado sobre o que fica com a morte do tio, o jornalista foi enfático:

“Ele era uma pessoa que tinha um grande envolvimento na cultura e muitos bons feitos. A cidade perde uma pessoa que tinha preocupação com aquelas que estavam em situação vulnerável. Agora é hora de cuidar dos dois filhos que ele deixou” – pontuou.

Na entrevista, Walter também revela mais detalhes sobre o início do trabalho social do tio, os problemas de saúde, o que vai acontecer com a Casa de Apoio e o sentimento da perda. Ouça na íntegra:

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