13
junho

No Rádio Debate – “Pela frouxura da bancada de Oposição, José Augusto tem conseguido ressurgir e eu não aceito” – afirma Jessyca Cavalcanti


Fotos: Thonny Hill

Na manhã desta terça-feira (13) foi realizada mais uma edição do Rádio Debate, na Polo FM. O programa teve, como entrevistada, a vereadora Jessyca Cavalcanti (PTC), líder do Governo na Câmara.

Diversos temas foram abordados, entre eles 1) a perca do aterro sanitário na Gestão Vieira (fato novamente denunciado pela Oposição local), 2) a postura incisiva de defesa a gestão em relação aos seus aliados de bancada, 3) críticas a vereadores de Oposição e também os ataques a José Augusto Maia.

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1) Perca do aterro sanitário pelo município

Homologado ainda na segunda gestão do ex-prefeito José Augusto Maia (PTN) e sendo mantido no governo Toinho do Pará, desde 2013 que o município perdeu o status de possuir um aterro, que agora é classificado como lixão.

Jessyca foi questionada sobre o porquê do governo Vieira ter perdido essa licença, reafirmando a mesma defesa feita na tribuna da câmara, que é a presença de catadores no local.

“Eu tenho um terreno lá próximo e, por muitas vezes, presenciei embates fortes. Não se pode ser com a força para a retirada dos catadores. No estado de Pernambuco se tem sete ou oito aterros nas normas do CPRH e temos essa dificuldade. A gestão não está parada e já houveram algumas negociações… Foi colocada uma tentativa de um terreno para a retirada deles, mas não foi bem-sucedida” – disse.

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2) Postura mais incisiva de defesa a gestão e suposto “acovardamento” de aliados

 

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A vereadora também foi questionada quanto a sua postura de defesa ao governo. Nas últimas reuniões, em especial naquelas em que há o uso da tribuna por parte dos vereadores, ela tem sido uma das únicas (e as vezes a única) da bancada a bater de frente com a Oposição.

Questionada se seus pares estariam ficando apenas com o “mais fácil” a exemplo das pautas positivas como o novo Centro de Educação e o anúncio de casas populares e se haveria “um acovardamento” por parte dos seus pares em fazer uma defesa mais incisiva, ela disse:

“É uma palavra muito forte… Temos uma bancada boa, interessante e cada um responde por si no sentido das posturas que tomam. Logicamente, tenho um perfil mais incisivo e, como líder de governo, também é uma de minhas atribuições” – disse.

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3) E quanto a termos usados por ela como “Frouxo”, “Metralha”, “Capacho” para atacar adversários…

“Semanalmente, a Oposição traz com nome de ‘denúncia’ algo que não é. Falar que se tem um equipamento quebrado no Samu… Isso não é denúncia, mas um problema que vai ser resolvido. Falar que estamos tendo situações complicadas em relação ao aterro… Isso não é denúncia, isso é um problema. Não se existe gestão perfeita” e completou: “Isso não são denúncias, mas ações políticas de quem está morto e quer ressurgir. Eu coloco essas palavras; inclusive existem interpretações equivocadas porque frouxo é “covarde”, “mole”, no sentido de não ter postura e eu vejo ali que nenhum aguenta um soprinho de José Augusto Maia que já está se abrindo para o direcionamento dele” – frisou.

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E quanto a José Augusto Maia…

“Pela frouxura da bancada de Oposição, José Augusto tem conseguido ressurgir no vácuo dessa postura e eu não aceito. Ele é mais do mesmo, aquela linearidade de ouvir falar, muito complicado… Estamos órfãos de oposição na liderança e isso se fez ressurgir discursos ultrapassados” – pontuou.

Ouça o programa na íntegra!

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