16
agosto

Zé Minhoca deixa escapar que Edson Vieira teria dado a ordem para que situacionistas votassem pelo não uso da tribuna da Câmara


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minhoca

A não utilização da tribuna da Casa no Período Eleitoral tem gerado mal-estar entre vereadores das duas bancadas em Santa Cruz do Capibaribe. O novo mal-estar foi, desta vez, entre os situacionistas Ronaldo Pacas (PR) e Zé Minhoca (PSDB). Após o fim da sessão, os dois discutiam o fato de mostrarem posicionamentos diferentes no tocante ao uso da tribuna, onde Ronaldo seria o único de sua bancada a se mostrar favorável ao uso durante o período eleitoral.

A questão foi levantada na última quinta-feira (11) onde a maioria dos 15 edis que estiveram presentes na reunião fechada após a sessão, descontando-se Luciano Bezerra e Deomedes que não compareceram, foi favorável ao não uso da tribuna. Em um determinado momento da conversa de ambos, o vereador Zé Minhoca discordou de um posicionamento de Ronaldo, onde chegou a apontar o gesto conhecido como “Banana” para o vereador e os ânimos se acirraram.

Zé Minhoca chegou a citar que seria favorável ao uso da tribuna se houvesse transmissão por parte das emissoras. Quando Ronaldo dava mais detalhes de seu posicionamento, Zé Minhoca o pedia para frear a conversa, já que o assunto teria sido tratado em uma reunião interna longe dos olhos da imprensa.

Em um dado momento da discussão, Zé Minhoca deixou escapar que tinha participado de uma outra reunião interna onde teria partido do prefeito Edson Vieira (PSDB) a ordem para que não houvessem os discursos na tribuna da Casa. Ronaldo retrucou, citando que a votação pelo não uso da tribuna teria sido realizada na reunião fechada após a sessão da quinta-feira e que, para a outra suposta reunião, não teria sido convidado a participar. Zé Minhoca retrucou e deixou o plenário momentos depois.

Em entrevista concedida ao Blog, Ronaldo citou que desconhecia que tivesse partido do prefeito tal ordem e também criticou a mudança de horário das sessões para as 8h. Segundo ele, a decisão foi da maioria, mas que isso poderia acarretar em prejuizos aos edis.

“Se alega compromissos, visitas, porta a porta… Eu acho que teria horário também. Também sou favorável que a reunião acontecesse normalmente como já disse e não volto atrás. O momento de fazer política, o horário de fazer visita, cada um tem o seu horário e vai visitar quem quiser. Reunião é reunião e somos pagos para isso. Ninguém vai mudar meu pensamento para dizer que estou aqui para honrar meu compromisso de estar aqui nesta Casa cumprindo os horários estabelecidos. Ficou ruim, difícil, sem público e não vai ter público, porque muita gente trabalha nesse horário. É lamentável” – pontuou.

Já a oposição faz diversas críticas ao não uso da tribuna, alegando que esta seria uma forma de blindar denúncias contra o governo.

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