Foto: Ney Lima (arquivo)
O cargo de presidente da Câmara terá um peso maior para o vereador Professor Afrânio (PDT) e os fatos previstos para acontecer na próxima semana podem pode fazer com que as decisões do vereador choquem com a própria história.
Na última semana a bancada de oposição anunciou que estará ingressando com um pedido de abertura de CPI para investigar as denúncias de irregularidades na aquisição de alimentos para coffee breaks feita pela Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe.
O presidente da Câmara logo tratou de utilizar a tribuna para falar que não há necessidade para abertura de CPI, comparado o atual tema com a denúncia da aquisição de fogos para uma “Festa de Reis” que nunca existiu na cidade, flagrada durante o Governo Toinho do Pará. Afrânio argumenta que na época não houve necessidade para pedido para abertura de CPI.
Os argumentos do presidente da Câmara são válidos, mas seria importante que a Governo Edson Vieira mostrasse a população que não tem medo de encarar CPI. E se não houve atos de corrupção na contratação dos coffee breaks, este seria um grande motivo para o governo aceitar as investigações e contribuir com elas.
Uma provável recusa do presidente da câmara vai confirmar a especialidade política do governo em barrar pedidos de abertura de CPI, mas ao mesmo tempo vai “pôr em xeque” a característica em prol da defesa ética do vereador Afrânio Marques.
