25
novembro
Jéssyca afirma que denúncias são frutos de ‘inconformismo por derrotas eleitorais’
Foto: Avant Imagem.
A polêmica denúncia do vereador, por Santa Cruz do Capibaribe, Ernesto Maia (PT), em torno de supostas irregularidades no abastecimento de água no município, movimentou os bastidores políticos e esquentou as discussões na manhã desta sexta-feira (25).
A vereadora eleita pelo grupo de situação, Jéssyca Cavalcanti (PTC), também falou sobre o tema, em participação no Programa Rádio Debate, da Rádio Polo FM. Ela aproveitou para fazer várias críticas ao petista e a ex-secretária de educação, Socorro Maia, mãe do adversário político.
“Quando escuto o vereador Ernesto falar em impessoalidade, me sinto na obrigação de exteriorizar esse sentimento que, às vezes, me consome. Vejo um grupo que passou 12 anos no poder, que se enraizou com o patrimonialismo, com a posse do que é público, de forma tão forte, a ponto de não perceber que isso teria um fim. E em 2012 chegou ao fim”, falou.
Para ela, as denúncias são frutos de ‘inconformismo’ com o resultado das últimas eleições municipais, conquistas pelo prefeito Edson Vieira (PSDB).
“O inconformismo, por que a gente desarrumou a vida de muitas pessoas que estavam numa zona de conforto, extremamente favorável para si, e não para o povo, fez esse pessoal ficar raivoso”, disse Jéssyca.
Ela relembrou denúncias feitas contra a ex-secretária Socorro Maia, em que ela, supostamente, usava, entre outras coisas, do transporte escolar público para uma empresa de ensino privado e lousas que deveriam ser usadas no município.
“A competência da mãe dele era tão grande na educação que, na Barrinha, alfabetiza bode, era o que tinha lá”, ironiza e completa “A escola tava parada e servia de chiqueiro. Essa escola era registrada, recebia recursos do MEC e tinha funcionários”.
Quanto à nova denúncia, de suposto favorecimento com água da Compesa para o prefeito, Edson Vieira, e pessoas próximas, Jéssyca disse não ter visto problema, e classificou de ‘denuncismo’ do petista.
Para a vereadora, o fato da água ser da Compesa pego com carro agregado da prefeitura, é algo que deve ser explicado pelo motorista e pela órgão.
“O prefeito Edson é cidadão como qualquer outro e solicita caminhão de água. Se Ernesto diz que o carro não tem vínculo com a prefeitura, no tocante a horário, o motorista fez sua entrega para os prédios públicos e depois Edson pediu e deve ter pago”, disse e completou no fim “Eu não faço perguntas a motorista onde ele pega água. A Compesa explique, e o motorista explique como ele tá adquirindo. Inclusive, a partir de agora vou começar a questionar de onde está saindo a água que a pessoa que me fornece vai buscar”, finalizou.
