15
dezembro

RESUMÓRIO – A Coluna do Professor Tenório


RESUMÓRIO

Professor Tenório OKUM ANO DEPOIS – Analisando a agenda do resumorista para este mês de dezembro, verificou-se que os convites para confraternizações políticas diminuíram significativamente após um ano de Resumório. Isso mostra que nem todos têm senso de humor. Fartura de risos está bom demais!

CODINOMES – A lista da Odebrecht chamou a atenção não só pela quantidade de políticos citados, mas pelos apelidos hilários, como por exemplo, Caranguejo, Misericórdia, Boca Mole, Todo Feio etc. Fiquei imaginando se os políticos de Santa Cruz estivessem nessa lista quais seriam os apelidos deles. Eu até tenho alguns em mente, mas não vou arriscar perder a única confra que fui convidado. Usem vocês a imaginação.

CLIMA NATALINO – A última reunião da Câmara de Vereadores de Santa Cruz foi marcada pela impressionante presença de todos os dezessete parlamentares. Parece que a última vez que isso havia acontecido o Papa ainda era Bento XVI. Pelo tom dos discursos, o espírito natalino passou longe da Câmara, mas pelo menos todos foram se despedir.

OCUPAÇÃO – Professores de Santa Cruz ocupam Prefeitura, fazem a primeira noite do pijama cívica e precisam de dicas do mister Santa Cruz para saberem como ser bem recebidos pelo prefeito. O prefeito, com sua vasta experiência em ocupações e luta de classe, questionou a presença de crianças e violão.

DESOCUPADOS? – Teve docente que ocupou a prefeitura chamado de vagabundo. Água, só pela brecha da porta e de canudinho. A categoria ficou sem luz, literalmente, até aquela do fim do túnel, pois o ultimato foi quase um: Se sentem e espere sentados pelos 60%. O cúmulo da crueldade: não liberaram sequer a senha do wi-fi para os mestres. Será que vai ter mais um bloqueio nessa gestão?

PINÓQUIO – Prefeito afirma que professores faltaram com a verdade e professores alegam que a história não foi bem assim nas polêmicas sobre o repasse do recurso do FUNDEF e na ocupação da prefeitura. Entre professores e políticos escolham quem merece ganhar o troféu Pinóquio de 2016.

TEMPERATURA MÁXIMA – Climatologistas afirmam que ficar repetindo que está fazendo calor não baixa a temperatura. Mas como não comentar esse calor dos trópicos? Como não desejar um banho de piscina? E como manter uma piscina numa seca tão prolongada. Se ela estiver com vazamento, pior ainda… Pior que tudo isso é ficar trancado numa prefeitura sem ar, energia e água.

DIPLOMAÇÃO – Todos que conseguem um diploma passam por vários professores. Amanhã parece que não será diferente na diplomação do Prefeito Edson Vieira. O sentimento de gratidão aos mestres também é algo bastante comum, mas o impasse do repasse poderá aflorar outro tipo de sentimento entre prefeito e categoria.

A ESPERANÇA – A possibilidade de o prefeito repassar os 60% do valor da indenização do extinto FUNDEF para os professores é a mesma de não ter o especial de Roberto Carlos na Globo, do Íbis ser o campeão pernambucano, de Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmim serem presos e alguém ganhar um iphone ou uma land rover no sorteio do facebook.

BOM DE ACABAR – Após a denúncia de abastecimento irregular d´água e a ocupação da prefeitura pelos professores, eis que neste fatídico dia 14 o MPPE ingressa com pedido de cassação de diploma contra o prefeito de Santa Cruz. 2016 já está bom de acabar e, Ernestamente, 2017 não aparenta que será um ano tranquilo.

ALEPE – Guilherme Uchoa e Diogo Moraes pegam dicas com o Presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe de como agradar as bancadas e são reeleitos presidente e primeiro-secretário da Casa Joaquim Nabuco, que poderia ser chamada de Casa Guilherme Uchoa, já que ele conseguiu a proeza de ser eleito presidente pela sexta vez.

DESVIO NA COLUNA – Fugindo um pouco do objetivo da coluna, que é tratar da política de forma bem humorada, deixo registrado aqui meu REPÚDIO ao desrespeito ocorrido com os colegas professores de Santa Cruz do Capibaribe esta semana. Numa gestão comprometida, de fato, com a educação, tais atitudes jamais ficariam impunes. Na verdade, jamais deveriam ocorrer. E, no mínimo, haveria um sincero pedido de desculpas, em vez de tentar justificar o injustificável.

“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido.”

As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade do seu idealizador.

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