Fotos: Arquivo.
A tarde política desta quinta-feira (27) foi marcada por mais uma reunião ordinária dos vereadores.
Em pauta, questões que estiveram em destaque nos últimos dias como as denúncias de Vânio Vieira sobre supostas irregularidades no pagamento de consertos de cadeiras do plenário, a nova composição taboquinha para 2016 e a audiência pública sobre o desabastecimento.
Sobre o primeiro ponto, o vereador Junior Gomes (PSB) falou sobre o caso, dando argumentos que, segundo ele, provariam que não houveram as irregularidades alegadas por Vânio.
Junior citou que as despesas com conserto de cadeiras do plenário seriam mais elevadas em virtude de despesas distintas, entre elas a troca de ferragens e também a cobertura para o acabamento das cadeiras, fato que foi questionado por Vânio em seu discurso, pedindo para que as notas fiscais dos dois serviços fossem apresentadas.
Já o vereador Carlinhos da Cohab foi mais além na denúncia de Vânio, pedindo todas as planilhas de gastos com reformas na Casa de Leis.
Outro episódio que chamou a atenção foi o momento que Junior Gomes assumiu a presidência da Casa por alguns minutos, graças as ausências de Pipoca, Ronaldo Pacas e do próprio Afrânio.
O vereador Pipoca justificou a sua ausência, pois é mesmo é Presidente da Comissão de Convivência com a Seca, onde foi convocado pelo Ministério Público, para tratar sobre a questão da Audiência Pública em relação a água, que será realizada nesta sexta-feira (28).
Em tom de ironias, Junior Gomes citava que o tempo de discurso dos vereadores de Oposição seria contado como o definido no regimento, já nos situacionistas, o tempo de uso seria o que eles precisassem. O fato gerou revolta entre vereadores de Oposição.
Confira o que mais foi dito por cada vereador que usou a tribuna:
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Afrânio Marques (PDT) falou sobre a audiência pública para discussão do desabastecimento de água no município.
A audiência será realizada na tarde de sexta-feira (28) e terá a presença de políticos, representantes da Compesa e também da sociedade civil.
O vereador apontou a necessidade de que a discussão seja feita, pontuou a necessidade de que se haja educação ambiental nas escolas e frisou a importância da discussão do tema.
“Precisamos cuidar bem dessa cidade e cuidar bem é ter a atenção devida com relação a essa crise hídrica” – frisou.
Afrânio também destacou o projeto de incentivo a leitura promovida pela Câmara de Vereadores e que, além de sorteio de livros, terá outras ações como a formação de um banco de dados com trabalhos acadêmicos sobre o município.
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No principal ponto de seu discurso, a vereadora Narah Leandro (PSB) destacou a abertura o I Moda & Negócios, rodada que reúne 124 expositores de Santa Cruz do Capibaribe que vedem suas mercadorias para clientes de diversos estados do país.
A vereadora pontou, segundo ela, a felicidade de ver um evento de negócios como este no município, frisando que eventos como este não aconteciam por falta de condições de estrutura em outras gestões.
“Precisamos dar esse reconhecimento que essa rodada merece. Essa rodada era realizada há muitos anos em Caruaru e não era realizada aqui por falta de estrutura, fico feliz que agora um evento como este seja agora realizado aqui e esse governo dará todo o apoio.” – frisou.
No fim a vereadora falou de uma iniciativa a pedido da Câmara Setorial de Lojistas para que parte da Avenida 29 de Dezembro seja fechada aos sábados para realização de atividades culturais para dar mais movimento e visibilidade ao comercio lá existente.
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No seu discurso, o vereador Junior Gomes (PSB) tocou na polêmica em torno da escolha e mudança do nome na chapa de vice no grupo de Oposição.
O vereador de situação aproveitou para parabenizar Galego de Mourinha por uma entrevista concedida ao blog Agreste Notícias, em que o oposicionista faz um desabafo contra o ex-deputado José Augusto Maia por não ter sido lançado ao cargo de vice-prefeito em seu lugar.
“Quero lhe parabenizar por dois motivos: por ter tirado Tallys Maia da chapa de Oposição e a coragem que o senhor teve em dizer, ao blog Agreste Notícias, de tudo o que muita gente queria dizer e não tinha coragem.” – frisou.
Junior citou que a entrevista seria histórica pelas declarações fortes e aproveitou para alfinetar
“Eles querem que os poucos eleitores deles entendam que há união do grupo… Essa vai para você Fernando: essa chapa está alicerçada em três coisas extremamente prejudiciais, gravíssimas: fingimento, falsidade e mentiras.” – disse.
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No seu discurso, o vereador rebateu, logo de cara, as afirmações ditas pelo situacionista Junior Gomes (PSB).
“Não sabia que essa chapa incomodava tanto” – disse Galego de Mourinha (PTB), completando que os palanques deveriam ser desarmados e que coisas boas para a cidade deveriam entrar na pauta de discussões.
Uma dessas discussões, segundo o vereador de Oposição, é a Audiência Pública desta sexta-feira (28) que irá tratar sobre a proximidade do caos total no abastecimento. Em seguida, o vereador falou sobre a chapa taboquinha, frisando que, segundo ele, não haverá mais mudanças.
“Essa pré-candidatura vai as ruas mostrar como se deve administrar uma cidade no porte de Santa Cruz.” – disse, completando seu discurso criticando a falta de segurança em bairros como São Miguel.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Fernando Aragão destacou a audiência pública que vai se realizar a tarde de sexta-feira (28).
A audiência vai discutir a proximidade no caos do abastecimento ao município. Fernando confirmou a presença do senador Humberto Costa (PT) e aproveitou para cobrar aos organizadores do evento que não eximam a Compesa e o Estado de suas responsabilidades pela falta de elaboração de projetos de combate a seca.
“O Governo do Estado e a Compesa não fizeram nada, não se planejaram para que esse fato tão ruim para nossa cidade acontecesse. Vejam que esta casa, desde o ano passado ou mais, já vinha cobrando a Compesa, mostrando a eles que a água estava acabando. A Compesa ficou com conversa fiada, dizendo que estava terminando um projeto, nos enrolou o temo todo, nos fez ir a Brasília gastar recurso público e esse projeto não estava lá.” – frisou.
Fernando citou que a população está pagando um alto preço a Compesa e ela faz pouco caso da situação de crise no abastecimento.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) começou tecendo críticas ao vereador situacionista Junior Gomes (PSB), o chamando de preconceituoso quanto a sua forma de falar a tribuna.
Carlinhos continuou as críticas e afirmou que, no tempo que o socialista era presidente da Câmara, houve o engavetamento de várias CPIs, disse que o mesmo não foi um bom secretário de obras e aproveitou para solicitar, em requerimento verbal, as planilhas com gastos feitos na Casa de Leis com reformas de qualquer tipo.
“Aí eu pergunto: uma torta por 120 reais não é sagrado não?! O caso da KMC, onde os bens do prefeito estão bloqueados, não é recurso sagrado? O dinheiro que vossa excelência recebeu na gestão passada, para sair com um boneco em cima de um carro de som, não era dinheiro sagrado não?!” – disse.
Em seguida, o vereador falou sobre uma denúncia de Vânio Vieira (PSDB) quanto aos gastos com consertos nas cadeiras do plenário.
Vânio afirmou que houve supostas irregularidades durante a presidência de Junior Gomes quanto aos consertos das cadeiras e frisou que Afrânio sabia, mas não denunciou.
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O vereador começou seu discurso solicitando para que mais um guarda municipal fosse designado ao Hospital Municipal no período da noite.
“Enviei um ofício para atender aqueles que trabalham no Hospital Municipal pendido a cedência de mais um guarda municipal para a prontidão, que hoje só dispõe de um.” – disse.
Em seguida, o vereador falou sobre a crise econômica nacional, fazendo criticas a presidente Dilma Rousseff (PT) que só teria admitido a situação de crise nacional quase 9 meses depois de seu início de governo.
Por fim, o vereador aproveitou ara rebater a denúncia feita por Vânio Vieira sobre supostas irregularidades no pagamento do conserto de cadeiras do plenário municipal.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Luciano Bezerra (PR) destacou o baixo número de eleitores que atualizaram seus títulos de eleitor.
O município, que está entre aqueles que usarão a impressão digital no ato da votação, tem mais de 54 mil eleitores e que menos de 20% deles já atualizaram o documento.
Luciano destacou algumas restrições que podem acontecer para quem não atualizar o documento como não ser contratado em caso de aprovação em concurso público, suspensão dos pagamentos do programa Bolsa Família por irregularidades no título (que infere no CPF) e convocou para que a população compareça ao cartório eleitoral.
“Estamos trazendo esse assunto à tribuna da Câmara para que sejamos um agente multiplicador dessa informação. Faço um requerimento verbal para que seja feito um movimento sobre a consciência do voto e a importância desse recadastramento. Foca aqui meu pedido.” – disse.
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No seu discurso, o vereador fez críticas às mudanças constantes de nomes de pré-candidatos a majoritária pela Oposição.
Dida frisou que o grupo taboquinha estaria brincando com seus eleitores, dando rasteiras em seus apoiadores e rebateu as palavras ditas pelo vereador de Oposição, Galego de Mourinha (PTB).
“O vereador disse aqui que esta chapa estava incomodando… Não tenho nada contra vocês e sei que vamos ter que enfrenta-los. A forma como vocês falam é que dizem que tem união, mas não tem. Zé começou falando de Francisco Zacarias, dizendo que Fernando Aragão não servia para o grupo. Francisco não serve mais e agora Flávio Pontes, que era o “novo” de Zé. Depois não era Flávio Pontes e foi Cleiton Barboza… Vocês querem o que?! Agora vem Fernando ser o “novo” de Zé… Vocês não gostam quando a gente fala, mas foram vocês que fizeram assim.” – disse.
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Nos principais pontos de seu discurso, o vereador Zé Elias (PTB) voltou a cobrar do governo mais ações para Santa Cruz do Capibaribe.
O vereador aproveitou para solicitar, mais uma vez, que sejam realizadas reformas na quadra poliesportiva do loteamento Jaçanã, o recapeamento da Avenida Teófanes Ferraz (em frente ao DETRAN) e também a remarcação das faixas de pedestres.
Zé Elias aproveitou para solicitar mais viaturas ao município e fez o convite a população para que compareça na audiência pública desta sexta-feira (28).
A audiência discutirá a proximidade do desabastecimento total do município e terá a presença de políticos, técnicos da Compesa e entidades da sociedade civil.
“Quero lembrar que amanhã teremos a Audiência Pública sobre a questão da água que vai acontecer em nosso município. Peço para irmos todos”.
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No seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PSL) rebateu críticas feitas elo prefeito Edson Vieira (PSDB).
Durante sua participação no programa Nordeste em Foco, o prefeito, segundo o vereador, teria afirmado que a Oposição teria sua parcela de culpa pela atual insegurança em Santa Cruz, relembrando uma audiência com o secretario de Defesa Social, Alessandro Carvalho, em que não foram convidados.
“Hoje, o cidadão comum tem medo de ficar até dentro de casa, aí o prefeito vem criticar a oposição por conta da violência” – frisou.
Em seguida, Ernesto destacou o papel da Oposição, segundo o mesmo, na discussão de problemas importantes que resultaram em audiências publicas como a da paralisação das obras da BR-104.
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O tema do desabastecimento foi tocado pelo vereador de situação. Segundo Zezin Buxin (PSDB), o problema de falta de água é uma questão global e fez críticas a falta de projetos na região no combate aos efeitos da estiagem.
Zezin enfatizou que o grave problema não é culpa somente da classe política local, mas também de políticos de instancias superiores, pela falta de projetos e de planejamento.
No fim, o vereador citou que o racionamento de água deve persistir mesmo em períodos de maior chuva, como uma forma de reeducar as pessoas a fazerem uso consciente da água.
“Quando a barragem de Jucazinho sangrou, e isso foi várias vezes, eu sempre via, quando vinha de Caruaru, vários outdoors com a frase “Fim do racionamento”. Eu sou contra isso. Racionamento sempre. Tem que ter racionamento porque a crise da questão da falta de água não é só em Santa Cruz, pois já estamos acostumados com pouca água. A falta dela vem da falta de planejamento por parte de nossos políticos superiores, isso há muitos anos.” – frisou.
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No seu discurso, o vereador Vânio Vieira (PSDB) voltou a falar da denúncia de supostas irregularidades no pagamento do conserto de cadeiras do plenário da Casa de Leis.
De acordo com Vânio, Junior Gomes teria mentido em suas explicações dadas antes dos vereadores fazerem o uso da tribuna, em que alegou que houve dois gastos para o conserto, sendo um para reparos nas ferragens e outro para cobertura dos assentos.
“Eu quero que o presidente Afrânio, ou o senhor, se quiser, me mostre as notas fiscais constando que foram dois serviços. É isso que eu quero ver, para se comparar. Eu só fiz a denúncia justamente porque o professor Afrânio me disse o que tinha acontecido. Era ele que era para ter feito a denúncia e esse foi o caminho que eu tive para fazer a denúncia pois todas as informações que eu tive, quem me deu foi Afrânio. Não tiro um ponto, uma vírgula do que eu disse.” – pontuou.
Vânio continuou as críticas, citando que o Governo Vieira faz suas ações de forma escondida e que só seriam desmascarados sob a intervenção do Ministério Público.
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No seu discurso, o vereador alfinetou o situacionista Junior Gomes (PSB). No discurso, Junior Gomes falou sobre Galego de Mourinha (PTB), fazendo referência as suas fortes declarações perante o ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS) e que aquilo tinha sido algo histórico na política.
Helinho teceu elogios à nova chapa, citando que José Augusto Maia teria feito um grande gesto político ao retirar o nome de Tallys Maia da disputa pela vaga de vice. Depois disso, o vereador aproveitou para alfinetar ainda mais os vereadores de situação.
“Muitas promessas foram feitas sobre muitas obras… Mas a Situação falou só de quê?! Da chapa taboquinha; a chapa que vai para o pleito do ano que vem. Eu acho que as obras pararam, já que eles não estão mais falando das obras na Situação.” – frisou.
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O principal ponto do discurso do vereador petista foi a falta de segurança em Santa Cruz do Capibaribe.
Deomedes Brito (PT) propôs para que fosse criada, na Câmara de Vereadores, uma comissão de segurança formada por parlamentares das duas bancadas.
“Temos muitas comissões, mas eu queria que, em nome da população de Santa Cruz do Capibaribe, com essa violência que está, criasse essa comissão para que possamos cobrar do Governo Municipal, do Governo Estadual e do Governo Federal maiores ações de segurança.” – disse.
Em seguida, Deomedes rebateu o vereador Junior Gomes (PSB) que, em discursos anteriores, afirmou que só daria um aparte ao mesmo se ele fosse estudar, fazendo alusão a que o mesmo não conseguiria usar do português de forma correta.
Deomedes também destacou a importância de uma reunião da Comissão provisória para o uso dos Códigos de Endereçamento Postal (CEP’ s), frisando que ela está discutindo como resolver problemas importantes em ruas do município que ainda não possuem tal código, fundamental na hora de entregas pelos Correios.
