Em mais uma noite de discursos, os temas da previdência própria e da reunião sobre o a discussão Pacto pela Vida foram os principais assuntos destacados pelos vereadores, que rendeu bons debates.
Já na parte dos discursos, três podem ser destacados. O primeiro deles é o do vereador Zé MInhoca (PSDB), que discursou pela última vez no ano em virtude de seu pedido de licença médica para realização de uma cirurgia na coluna.
A vaga já deverá ser assumida a partir da próxima semana, com a entrada de Francisco Ricardo (PSDB).
Jà pela oposição, o discursos mais fortes foram os de Ernesto Maia (PSL) e Galego de Morinha (PTB). Ernesto apresentou uma denúncia de perseguição política a uma funcionária de um PSF no distrito de Poço Fundo.
Já Galego de Mourinha criticou duramente o deputado José Augusto Maia (PROS) pela promessa da construção de um centro de imagem, obra esta que não foi realizada.
Confira o que falou cada um dos vereadores:
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Primeiro a usar a tribuna, o vereador Ernesto Maia (PSL) expôs uma denúncia de suposta perseguição política ocorrida a uma funcionária de um PSF em Poço Fundo.
De acordo com o vereador, a técnica de enfermagem Maria Auxiliadora (mais conhecida como “Licinha”), que presta serviços há 19 anos no distrito, teria sido remanejada para o Hospital Municipal por motivo de perseguição política vinda do subprefeito Val.
“Já tentaram afastar Licinha outras duas vezes. Aproveitaram porque o promotor Hodir Guerra está de férias para afastar a servidora”, frisou Ernesto, citando um abaixo assinado feito por quase 300 moradores pedindo a permanência da técnica.
Outra denúncia apresentada pelo político está relacionada à Guarda Municipal. Segundo o vereador, o veículo reboque contratado pela prefeitura, que é usado para transportar os veículos em apreensões em blitz, está com a documentação atrasada há, pelo menos, seis anos.
“O carro que faz as apreensões era quem deveria estar apreendido”, pontuou, citando que a dívida de documentação ultrapassa os R$ 7 mil.
O principal ponto do discurso feito por Junior Gomes (PSB) foi o projeto de lei que implementa esse regime de previdência própria, deverá chegar a Câmara rapidamente.
O vereador citou que o tema não foi visto como deveria por parte de alguns servidores.
“Infelizmente a paixão política ainda prevalece em tantas e tantas discussões importantes aqui em Santa Cruz. Esperava que fosse feita a apresentação e os servidores que lá estivessem, pelo menos uma parte, observassem o que de fato contribuem com os servidores”, destacou.
Junior citou que alguns desses servidores se posicionaram contra o projeto por conta da iniciativa vir de outra ala partidária e que a implantação da previdência própria será positiva para o funcionalismo e para o governo.
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O vereador situacionista aproveitou para rebater Ernesto Maia (PSL) sobre o suposto caso de perseguição política a uma técnica de enfermagem que presta serviços no PSF em Poço Fundo.
Ronaldo Pacas (PSDC) chegou a ler uma mensagem enviada pelo secretário de saúde Breno Feitosa, que falou sobre o assunto.
“Recebi uma mensagem que diz que não é verdade o que foi publicado nos blogs e que temos documentos emitidos pela médica e pelo posto com fatos que nos obrigaram a tomar essa medida inicial”, citou.
O vereador completou que Ernesto deveria procurar o secretário para obter mais informações e que o assunto seria repassado também para a imprensa.
O tema abordado incialmente por Ernesto Maia (PSL) foi aprofundado por Helinho Aragão (PTB).
O vereador chegou a ler o documento que anunciou o remanejamento da técnica de enfermagem Maria Auxiliadora (mais conhecida como “Licinha”) para o dia 30 de novembro, onde ela deverá exercer suas funções no Hospital Municipal.
Helinho chegou a afirmar que, caso possa aparentar alguma atitude errada por parte da funcionária, que seja aberta uma sindicância e que as quase 300 pessoas que assinaram um abaixo assinado pedindo a permanência da profissional.
“O que eles querem e que ela permaneça na Vila de Poço Fundo. Espero que não seja perseguição política do subprefeito Val, que gosta de ter mais moral do que o prefeito Edson Vieira”, destacou.
Helinho também usou a tribuna para pedir que o deputado Diogo Moraes solicite ao governo estadual mais uma operação tapa-buracos na PE-160.
No principal ponto de seu discurso, o líder do governo na Câmara destacou a denúncia de suposta perseguição política a técnica de enfermagem Maria Auxiliadora (mais conhecida como “Licinha”), que presta serviços há 19 anos em Poço Fundo.
Para o político, o fato ainda é recente e que ainda não está a par de todas as informações, mas garantiu que trará o assunto com mais detalhes.
“Ainda não estou por dentro do que aconteceu com a enfermeira Licinha, na Vila de Poço Fundo, no entanto, acredito que existe algo por trás disso tudo. Procurarei saber de tudo o que aconteceu e em breve trarei o tema aqui a esta tribuna”.
Dida também afirmou que perseguições políticas ocorreram, sim, durante as gestões do ex-prefeito e atual deputado federal José Augusto Maia (PROS).
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Com um discurso quase sempre focado nas políticas para a juventude, o vereador Pipoca (PMN) destacou as discussões do Pacto pela Vida estadual, realizadas na manhã e tarde desta quinta-feira (28), no município.
“Fiquei feliz porque agora teremos resultados positivos”, disse o vereador, citando que houve uma união da juventude após a repercussão da morte do jovem Ewerton Silva, morto após uma tentativa frustrada de assalto no Bairro Cruz Alta.
O vereador citou que o sistema de câmeras de monitoramento deverá ser reestabelecido em breve pelo governo estadual, assim como a implantação de programas sociais como o Programa Atitude, voltado para jovens usuários de drogas.
Zé Minhoca destacou os pontos positivos que lá foram abordados na reunião sobre o Pacto pela Vida estadual, destacando possíveis futuras ações no enfrentamento da violência, destacando a onda de assaltos.
Continuando o discurso, o vereador falou sobre a proibição de parte da imprensa santa-cruzense em acompanhar aquilo que estava sendo discutido na reunião que tratou sobre o programa estadual de combate a criminalidade.
“A imprensa no mundo inteiro são os olhos e ouvidos de uma nação. Onde a imprensa tem o direito de trabalhar cerceado, tem alguma coisa estranha”.
Por fim, mesmo otimista, Zé Minhoca deixou também um recado. “Basta de estatísticas e números maquiados. O que queremos são ações concretas que serão implantadas, se Deus quiser”.
O vereador Afrânio Marques destacou a aplicação do regime de Previdência Própria no município, que foi discutido em audiência pública com servidores municipais.
O vereador citou que o projeto foi discutido com os que estiveram presentes e relatou que presenciou manifestações imaturas por parte de alguns deles, que não acompanharam a discussão do projeto ate o fim.
Afrânio citou que os servidores devem se organizar e discutir isso, inclusive propondo que o deputado federal Paulo Rubem (PDT) venha para discutir o assunto com os servidores.
“Eu via alguns servidores favoráveis e outros contra antes mesmo que fosse lido a lei. Por isso que eu disse que foi precipitação dos servidores que saíram. O primeiro passo para que os servidões tomem uma decisão é o conhecimento da lei”, destacou o vereador.
No principal ponto do discurso, o vereador Zezin Buxin (PSDB) fez duras críticas ao vereador Ernesto Maia (PSL), líder da bancada de oposição.
De acordo com Zezin, Ernesto estaria tentando manipular a população, afirmando que os índices crescentes de violência no município são culpa exclusivamente da atual gestão municipal.
“Ele disse, por duas vezes, que hoje o povo está com medo de ficar em casa. Só hoje?! Isso é a partir do governo Edson?! Faz quanto tempo que a população tem medo de ficar em casa; que eu tenho medo, que o vereador Ernesto têm, que todos temos?! Faz quanto tempo, só agora?! É pra dar a entender que Santa Cruz tem violência só agora, mas isso não funciona vereador”, pontuou.
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Dois assuntos foram o foco do discurso de Galego de Mourinha (PTB). No primeiro, o vereador abordou uma nota zero dada pelo radialista Hildo Teixeira o politico, no programa “Opinião”, da Rádio Comunidade FM.
A nota foi atribuída em relação a Galego ter dito na tribuna da Câmara que o deputado José Augusto Maia (PROS) iria trazer um centro de imagem para Santa Cruz do Capibaribe, fato não cumprido e disparou.
“Na onda do deputado José Augusto, que me perdoe dizer isso dele, mas ele disse: “Galego, vai lá na Câmara de Vereadores e diz que eu vou trazer um centro de imagem para Santa Cruz”. Eu cheguei aqui e disse que ele iria trazer um centro de imagem (…) que, na verdade, seria bom para Santa Cruz do Capibaribe. Eu prometi isso aqui e disse que o deputado ia fazer; e o deputado não fez e eu levei um zero, que foi bem empregado! Eu mereci e, se voltar a fazer enganação aqui, eu vou merecer mais zeros também!”, pontuou.
Já o segundo assunto foi direcionado a Zé Minhoca (PSDB). O vereador desafiou o situacionista a provar quais obras Edson Viera teria feito com recursos próprios ou da prefeitura e também fez duras críticas a superlotação de ônibus, ainda presentes, na empresa Caruaruense.
O vereador Fernando Aragão (PROS) enfatizou a audiência que discutiu sobre a aplicação do regime de Previdência Própria no município.
“Acredito que o debate em torno da Previdência própria deva acontecer de forma sóbria e equilibrada. Temos que ouvir especialistas sobre o assunto, afinal de contas, o assunto mexe diretamente com o futuro dos servidores do nosso município. Temos que elaborar uma lei boa e coerente”, pontuou.
Fernando também citou que o tema se torna ainda mais complicado por conta que, em 80% das prefeituras, a Previdência Própria não funcionou.
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Um dos pontos principais do discurso de Deomedes Brito (PT) foi a questão da discussão sobre a implantação, ou não, do regime de Previdência Própria no município.
Para o político, de forma a garantir o máximo comparecimento de servidores para tratar sobre o assunto, que chamou de “terrível previdência municipal”, seja declarado o ponto facultativo aos funcionarios públicos, exceto em setores de grande urgência como hospitais.
“Esse formato de previdência deu errado em vários lugares do Brasil, como no Ceará, onde em aproximadamente 98% dos casos esse formato fracassou”, completando que 60% dos funcionários recebem salário mínimo e não se interessariam em migrar para o novo sistema previdenciário.
Deomedes também lamentou sobre o não comparecimento da imprensa na reunião que discutiu o Pacto pela Vida estadual, realizado no fórum do município.
A vereadora destacou a audiência pública sobre o regime da Previdência Própria. A vereadora pontuou que algumas pessoas não estavam interessadas em debater a questão, fato que causou estranheza e que seriam manipulados pela oposição e aproveitou para atacar Ernesto Maia.
“Sabe exatamente em Santa Cruz do Capibaribe quem perseguiu de forma sórdida os professores nessa cidade. Santa Cruz conhece claramente que foi uma conhecida sua, a senhora sua mãe. Está gravado aqui essa afirmação e não adianta mais o vereador Ernesto Maia ficar com essa máscara de ovelhinha, quando agente sabe que a sua alma é de lobo”.
A vereadora citou que, o assunto sim, gerar dúvidas na maioria dos servidores e deve ser debatido e discutido e citou que Edson Vieira tem tido atitudes democráticas em discutir a questão.
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Encerrando os discursos da noite, o vereador Vânio Vieira (PSDB) destacou sobre uma série de eventos esportivos e culturais que irão acontecer no Bairro da Palestina, no fim de semana.
Um desses eventos citados é a Caminhada pela Paz, que acontecerá no sábado (30). No mesmo dia, haverá também a Noite Cultral, que aliará atrações artísticas, culturais e serviços para a população, também no mesmo dia.
Já no domingo (01/12), o vereador enfatizou também a terceira edição do Downhill, onde ciclistas irão descer as escadarias da palestina em evento esportivo.
Por fim, o vereador fez a defesa do líder do governo Dida de Nan (PSDB), que tem recebido críticas de parte dos vereadores da oposição, especialmente no programa de rádio Oposição em Ação.
