20
janeiro

Problema grave


Tráfico em Santa Cruz do Capibaribe pode gerar mais de R$ 9 milhões ao ano só com o crack, afirma Conselheiro Tutelar

Laércio Glicério revela números do lucrativo comércio do tráfico em uma de suas áreas. Foto: Thonny Hill (arquivo).

Em entrevista concedida na segunda-feira (19) no programa Estúdio 1, da Polo FM, o Conselheiro Tutelar de Santa Cruz do Capibaribe, Laércio Glicério, trouxe a tona dados alarmantes sobre o consumo de crack no município.

 

Laércio afirmou que, em Santa Cruz do Capibaribe, existem cerca de 500 pessoas viciadas em crack e que sustentam o tráfico de drogas.

 

O conselheiro também trouxe um dado alarmante sobre o potencial de receita que pode ser gerado nesse tipo de comércio que, além de ilegal, promove prejuízos de ordem econômica e, principalmente, social.

“Se a gente tem um milhão de usuários de crack (em todo o país), numa cidade que tem 100 mil habitantes, a gente tem 500 usuários. Eu tenho quase certeza que Santa Cruz tem 500 usuários. Aí, você vê: uma cidade que tem 500 usuários de crack, que cada um use, no mínimo, cinco pedras por dia, todos estão usando 2500 pedras por dia. 2500 pedras de crack custam R$ 25 mil ao dia e, em um ano, dá mais de R$ 9 milhões e é isso que a sociedade precisa pensar”, frisou.

De acordo com o conselheiro, Santa Cruz do Capibaribe já avançou na tentativa de diminuir o problema, a exemplo de ações que foram implantadas na antiga Cracolândia, mas que o município precisaria avançar muito nessa questão.

 

Outro ponto em questão é em relação à Cracolândia. De acordo com informações apuradas pelo blog, o trailer, que antes era ocupado por profissionais da Guarda Municipal e também apoiados por policiais militares, não mais funciona a noite.

 

O problema teria surgido em virtude da necessidade das viaturas da PM estarem sempre em movimento em rondas e que os GCMs não mais ficariam no local em virtude do risco, já que não portam armas de fogo.

 

Laércio chegou a afirmar que, para que as ações na cracolândia tenham maior efetividade, se faz necessários que equipes do Projeto Transformar, que foi implantado no local ano passado (inclusive com casa de apoio aos dependentes químicos) , também trabalhem durante as noites, fato que não acontece.

 

Um Comentário

  1. José Nivaldo disse:

    Muito boa a matéria acima:Mais o tráfico aqui no Brasil só vai acabar quando houver LEIS rigorosa igual a Indonésia, aí sim o traficante vai pensar antes de agir.

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