Fotos: Thonny Hill e arquivo
Na tarde desta quinta-feira (15) foi realizada mais uma reunião ordinária na Câmara de Vereadores.
Embora o tema da insegurança pública tenha sido repercutido na maioria dos discursos, outros temas também foram abordados na tribuna.
Dos 17 vereadores, apenas Afrânio Marques (PDT) não discursou, sendo a sessão presidida por Ronaldo Pacas (PSDC).
Confira o que falou cada um dos vereadores na tribuna mais movimentada da região!
Dois pontos podem ser destacados no discurso de Fernando Aragão.
No primeiro deles, o vereador cobrou para que os vereadores das duas bancadas possam se unir, na busca por maiores soluções de enfrentamento a insegurança.
Em seguida, o parlamentar fez sua convocatória para que a população possa comparecer para realizar p recadastramento biométrico.
“Só através do voto é que podemos modificar a realidade do nosso país”.
No principal ponto de seu discurso, o vereador Junior Gomes (PSB) destacou a necessidade de mais áreas verdes no município.
O vereador destacou a necessidade, segundo ele, da construção de um novo parque florestal, mais precisamente em uma área pública ao lado do Centro de Artes e Esportes Unificados, local mais conhecido como “Praça do CEU”.
O vereador frisou que um projeto deve ser elaborado e que o governo municipal deve se empenhar para viabilizar a captação de recursos para a construção do espaço.
“Precisamos desse projeto para que possamos entregar ao deputado federal Bruno Araújo para que, quem sabe, esse nosso parque florestal possa existir” – disse.
O vereador Ernesto Maia (PTB) fugiu da comum linha de ataques a Situação e, desta vez, apresentou um Projeto de Lei de sua autoria que, segundo o mesmo, pode ajudar o governo municipal a melhorar a qualidade dos serviços públicos.
O vereador destacou matéria onde pessoas doentes enfrentavam até 15 horas de fila para se marcar uma consulta com um ortopedista e citou que a criação da ouvidoria municipal pouco se refletiu em melhorias no município.
De acordo com o vereador, a colocação de indicadores de desempenho em áreas como saúde, educação, trânsito, meio ambiente e outras faria com que o governo pudesse planejar melhor suas estratégias.
“Através desses indicadores, a prefeitura pode propor medidas que possam melhorar esses serviços. Espero que ele possa ter a aprovação de todos aqui desta casa” – disse.
No principal ponto de seu discurso, o vereador Pipoca (PMN) destacou a demora, segundo ele, da Compesa em providenciar a instalação das caixas de água para bairros que não são abastecidos pela rede de tubulação.
De acordo com o vereador, que preside a Comissão de Convivência com a Seca (da Câmara), a demora se deve à falta de dinheiro da Compesa para comprar as caixas de água, mas que esse assunto já estava sendo providenciado.
Cada uma delas custa, segundo o vereador, R$ 800,00. O vereador frisou também os trabalhos da Comissão que, segundo ele, visitará a Estação de Tratamento de Água para saber o andamento dos trabalhos para chegada de água ao município.
“Estamos trabalhando e queremos reforçar o pedido para que possamos ter mais água aqui para Santa Cruz do Capibaribe, pois sabemos que na cidade de Monteiro, na Paraíba, já está chegando água da transposição, e vamos lutar para que possamos ser beneficiados pela transposição do Rio São Francisco”.
No primeiro ponto de seu discurso, o vereador Zé Elias (PTB) reafirmou sua cobrança para que as faixas de pedestres do município possam ser repintadas.
De acordo com o vereador, a repintura seria das faixas, dos quebra-molas e também em áreas próximas as escolas.
Em seguida, o vereador destacou a caminhada “Unidos pela Paz” e convocou para que a população continue a participar do abaixo-assinado com a pauta de reivindicações, que será entregue ao governador Paulo Câmara.
“Aqui se fala muito de segurança, que é o principal problema nessa cidade. Foi muito importante a passeata pela paz e as mesmas associações estão fazendo um abaixo assinado para colher assinaturas. Então eu peço ao povo que quem puder assinar, assine” – frisou.
Zé Elias aproveitou para cobrar também que a farmácia do Lafepe no município possa oferecer uma variedade maior de medicamentos.
O tema dos crimes ao patrimônio foram pauta do discurso do vereador petebista.
De acordo com Helinho Aragão (PTB), o município enfrenta uma situação de insegurança constante e fez menção aos recentes arrombamentos acontecidos nas farmácias Permanente e Caiçara, além da loja de peças e acessórios Via Motos.
“Isso é uma vergonha o que está acontecendo em Santa Cruz do Capibaribe. Temos que cobrar a aqueles que foram votados e o que vem para cá são só as migalhas. O Governo do Estado não tem olhado Santa Cruz com bons olhos.” – frisou.
No principal ponto de seu discurso, o vereador Zé Minhoca destacou a extinção da Ciosac para a implantação do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI).
De acordo com o vereador, tem se passado a informação errônea sobre a extinção da Ciosac, frisando que ela não será extinta, mas sim reestruturada.
“Ela será reordenada. Novos policiais serão ordenados, assim como mais viaturas. Isso dará a nossa segurança um novo foco” – frisou.
No seu discurso, o vereador mostrou a sua preocupação, segundo ele, de uma guerra fiscal que está ocorrendo nos bastidores.
Segundo ele, Santa Cruz do Capibaribe e demais cidades do Polo de Confecções podem ser prejudicadas graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que pode cancelar benefícios fiscais que, segundo eles, seriam de forma inconstitucional.
Caso esse projeto de Súmula Vinculante 69 discutido no STF, que considera inconstitucional todos os benefícios fiscais que foram concedidos sem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) entre em vigor, benefícios com alíquotas diferenciadas para o setor de tecidos, que existem desde 2003, podem ser revogados.
“Precisamos procurar todos que foram eleitos daqui e também as entidades para que levem esse problema para Brasília. Estamos há 12 anos usufruindo desses benefícios e essa falta gerará desemprego” – disse.
Luciano destacou que a questão seja levada para deputados federais, estaduais e aos senadores que foram eleitos e votados no município.
O tema da insegurança também foi pauta no discurso de Galego de Mourinha (PTB).
De acordo com o vereador, a situação de insegurança em Santa Cruz chegou ao limite, sendo necessário que se haja uma nova reunião com o secretário de Defesa do Estado de Pernambuco, Alessandro Carvalho.
“Precisamos mostrar que a nossa Câmara está preocupada com a insegurança. São 17 vereadores e, se cobrarmos, eles vão ter mais preocupação com a nossa cidade” – frisou.
Em seguida, o vereador destacou a situação caótica em que está a Delegacia de Proteção e Homicídios, frisando que o local não tem condições, sequer, de receber visitas.
Galego citou que, durante a gestão do ex-prefeito José Augusto Maia (PROS), havia um regime de parceria com as delegacias, com a destinação de cozinheira e faxineira.
No principal ponto de seu discurso, o vereador Deomedes Brito (PT) voltou a cobrar a revitalização da barragem da Manhosa.
Deomedes também mostrou sua preocupação com o desmatamento que, segundo ele, não está havendo uma fiscalização maior por parte do Poder Municipal.
Já quando o tema foi a vinda de água a Santa Cruz, Deomedes voltou a defender que a solução ideal, segundo ele, para o município seria as águas vindas do projeto de transposição, via cidade do Congo-PB.
O vereador também voltou a defender a implantação de uma Zona Franca no Polo de Confecções e quanto a insegurança local, afirmou que apenas a mudança da delegacia da Polícia Civil para outro prédio seria muito pouco para a realidade santa-cruzense.
Dois pontos podem ser destacados no discurso do vereador. No primeiro deles, Carlinhos da Cohab (PSL) trouxe uma denúncia de descaso ocorrida, segundo ele, no AME Infantil.
O vereador citou que uma mulher estaria tendo dificuldades em marcar consultas. Em seguida, o vereador trouxe a denúncia em que motos de agentes da Guarda Municipal estariam quebradas e que, esses mesmos agentes, para se deslocar até Poço Fundo, teriam que colocar combustível do próprio bolso.
Por fim, o vereador citou que as reuniões do prefeito, realizada com o Secretário de Defesa Social de Pernambuco, não serviram para nada.
“Como é que um gigante de uma perna só, como Luciano Bezerra diz, pode colocar um tênis que se rouba?!Essa administração deveria colocar uma muleta nesse gigante e ir para frente” – disse.
Focada na campanha Outubro Rosa, que faz um alerta para a prevenção do câncer de mama, a vereador Narah Leandro (PSB) usou a tribuna para cobrar, do governo municipal, a implantação de mais políticas públicas de prevenção da doença para as mulheres a partir dos 30 anos.
“Muito se fala na importância política da mulher, mas pouco se fala de políticas de prevenção, não só no município, mas em todo o país. Uma mulher doente é também uma família doente e precisamos dessa atenção especial” – disse.
Em seguida, a vereadora destacou atividades que serão realizadas na policlínica nesta sexta-feira (16), a partir das 8h. As atividades da campanha Outubro Rosa compreendem diversos exames e atividades gratuitas.
No principal ponto de seu discurso, o vereador destacou a importância do papel social dos professores. De acordo com Zezin Buxin (PSDB), a responsabilidade da profissão é enorme que se precisa haver um maior reconhecimento desses profissionais.
“Eu costumo dizer que a profissão de professor é tão dignificada que até para ser professor, o professor precisa de um professor”.
Já quando o tema foi a insegurança, o vereador frisou que o problema tem a parcela de culpa da classe política, mas também a população tem sua parcela de culpa.
Como exemplo, o vereador frisou que notícias de fatos ruins tem muito mais ibope do que ações positivas, mesmo que essas ações também sejam proporcionadas também pela classe política.
No seu discurso, o vereador Dida de Nan (PSDB) direcionou críticas a dois vereadores de Oposição.
O primeiro alvo foi Carlinhos da Cohab (PSL) que, segundo Dida, faz de tudo pata que sua imagem seja prejudicada no seu principal reduto eleitoral.
Já contra Fernando Aragão, as críticas foram direcionadas ao fato que, segundo ele, o oposicionista afirma que a atual gestão não avançou em diversas áreas.
Como contraponto, Dida citou ações como construção de praças, calçamento de ruas, implantação do AME e do AME infantil, mudanças no trânsito, retirada de barracas, Praça de Alimentação e o Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
“Se isso não são avanços, isso é o que?!” – frisou.
No principal ponto de seu discurso, Ronaldo Pacas direcionou críticas ao vereador oposicionista Carlinhos da Cohab (PSL).
De acordo com Ronaldo, Carlinhos deveria parar de usar da tribuna para destratar os parlamentares adversários e afirmou que a produção do oposicionista no legislativo nem se compara a sua.
“Se for comparar o meu trabalho com o trabalho dele a diferença é muito grande. Está tudo anotado. Lamentavelmente em microfones e diz o que quer, e eu me sinto atingido quando falam e destratam nossa imagem. Todos sabem do nosso trabalho” – disse.
O vereador também aproveitou para destacar o dia dos professores, fazendo analogia a Escola Técnica Estadual que, segundo ele, está exercendo um ótimo trabalho profissionalizante a estudantes da rede pública.
Continuando as críticas ao prefeito Edson Vieira (PSDB), o vereador Vânio Vieira (PSDB) deu um recado de alerta ao vereador e pré-candidato a prefeito pela Oposição, Fernando Aragão.
Vânio citou que Fernando ficasse atento porque, segundo ele, o prefeito Edson Vieira já estaria colocando em prática a contratação de diversos cabos eleitorais para que, durante o período eleitoral, possa sair com larga vantagem na disputa.
“Ele vai usar da prefeitura para fazer uma coisa dessas?! Eu pergunto: será que os cidadãos santacruzenses vão ter que sustentar esses cabos eleitorais e dar emprego a eles?! Isso é injusto!” – disse.
