17
novembro
Insegurança volta a dominar pauta de discursos dos vereadores em Santa Cruz
Nesta quinta-feira (17) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz. Como já era esperado, o tema da insegurança voltou a ser pauta dos discursos dos edis, motivados também com a repercussão do assalto a professores e funcionários da escola municipal Professora Orlandina, no bairro Dona Dom.
Durante a sessão, foi posto na pauta de discussões o Projeto de Lei Complementar 001/2016, que cria a implantação de concurso público para diversos cargos do legislativo municipal.
O projeto polêmico, que é de autoria do vereador e presidente da Casa, Afrânio Marques (PDT) tem sido alvo de resistência entre as bancadas e teve o pedido de vistas feito pelos vereadores Luciano Bezerra, Vânio Vieira e Junior Gomes, voltando as comissões.
O tema fora do contexto segurança foi trazido por Luciano, que trouxe a discussão de um Projeto de Lei que tramita na Assembleia Legislativa, com mudanças no sistema de tributação para empresas do Polo de Confecções.
Na sessão, 14 dos 17 vereadores compareceram, mas apenas 10 deles fizeram uso da tribuna. Estiveram ausentes Zé Minhoca (que se recupera de uma cirurgia), Narah Leandro (PSB) e Carlinhos da Cohab (PTB).
Quanto aos projetos discutidos e aprovados, a grande maioria foi relacionado a nomes de rua e Títulos de Cidadão Santacruzense. Confira a pauta discutida:
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Confira o que falou cada um dos vereadores:
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No seu discurso, o presidente Afrânio Marques (PDT) voltou a destacar o problema da estiagem. O mesmo voltou a cobrar soluções para o conserto estrutural da barragem de Jucazinho, que está com possibilidades de rompimento em caso de uma nova cheia. O mesmo fez uma crítica, destacando a situação enfrentada por Santa Cruz com a falta de água.
“As alternativas que se tem para resolver os problemas de Santa Cruz só são paliativos. Os responsáveis só agem quando o problema está para lá de Bagdá ou com os burros n’ água, ou pior: na seca mesmo” – disse.
Em seguida, o presidente também falou sobre as obras do Sistema Pirangi, destacando que nem mesmo ela será capaz de suprir o abastecimento de residências do município que possuam redes de tubulação e que falta maior planejamento dos governos para solucionar definitivamente o problema.
“Estamos pedindo água para as pessoas tomarem banho, lavar pratos… Não estamos falando aqui de água para um distrito industrial, que é fundamental para a diversificação de nossa economia. Sabemos que a água que virá não é suficiente para atender a todos” – disse.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Klemerson Pipoca (PSDB) destacou a reunião de políticos governistas com o novo secretário de Defesa Social.
De acordo com ele, a reunião teve resultados positivos, destacando a promessa do envio de seis motos para o efetivo da Rocam, a reconvocação de policiais do estado que estavam servindo a guarda nacional e a colocação, as ruas, de policiais do campo administrativo.
Além disso, o vereador citou que ouviu a promessa de reforço aéreo com helicóptero para o Polo de Confecções, além de uma visita do mesmo a Santa Cruz, para ouvir as demandas da população.
“Foi uma reunião produtiva. Alternativas nós temos que buscar para essa questão da insegurança” – pontuou.
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O tema da insegurança foi, mais uma vez, pauta no discurso do vereador de Oposição. Segundo ele, o prefeito Edson Vieira (PSDB), ao ser eleito, tinha prometido em seu pronunciamento de posse que faria da cidade um lugar melhor para se viver.
O mesmo voltou8 a fazer críticas ao prefeito, destacando o assalto realizado a fieis dentro de uma igreja evangélica e também a uma escola da rede municipal e voltou a fazer mais ataques.
“O que acontece é que, infelizmente, a sensação de segurança que foi prometida não chegou” e completou: “A Oposição vai fazer seu protesto e não vamos aceitar que digam que é político ou politiqueiro. É sim uma solução. Quero minha Santa Cruz de volta como aera antes de 2013, quando o povo poderia ficar nas ruas. Santa Cruz tem jeito, o que falta é prefeito” – pontuou.
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No seu discurso, Zezin Buxin (PSDB) fez críticas a bancada de Oposição. Focando o tema da insegurança, o vereador afirmou que só houve críticas ao prefeito e aos políticos quanto ao tema, mas que até agora nada de concreto foi apresentado.
O vereador destacou a complexidade quanto ao tema ser solucionado, fez menção a posição polêmica dita por alguns aliados para solucionar o problema, mas continuando as críticas a adversários, fez o seguinte comentário.
“Até agora, eu não vi ninguém apontar soluções, só críticas e tentar buscar culpados. Espero que venham com soluções, mas até agora ninguém mostrou uma ideia que eu confie, que dê certo” – pontuou.
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No principal seu discurso, o vereador Luciano Bezerra (Rede) falou da sua participação em uma reunião na comissão de Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Recife.
A participação tratou da análise de um Projeto de Lei, que provoca mudanças no regime de tributação ao Polo de Confecções. Em suas falas, o político destacou, segundo ele, a importância da pauta discutida.
“Esse projeto terá impacto no Polo de Confecções e um resultado positivo para Santa Cruz. Estamos trabalhando o projeto em um grupo de estudo desde o começo do ano com entidades, que tem encabeçado esse trabalho e estamos dando essa contribuição, onde ela altera a sistemática especial para tecidos e confecções no Estado de Pernambuco, especialmente para o Polo. Essa Lei, que nasceu em 2003, foi aperfeiçoada em um período em que Eduardo Campos esteve à frente e se ampliou esse benefício a confecção. Há um reclame da população, em especial quando se tem aqueles períodos de fiscalização, que faltava o elemento que pudesse facilitar e fazer com que as mercadorias saíssem de Santa Cruz de forma regularizada. Nesse estudo que elaboramos, para que as confecções saíssem de forma regularizada. Esse estudo que elaboramos e que foi proposto esse projeto que está tramitando na ALEPE, cria um sistema de tributação em que tanto o fabricante de confecção como o atacadista de tecidos pagarão seu imposto na entrada da mercadoria e não haverá mais tributação para as vendas que forem feitas. Isso cria uma facilidade as indústrias e as empresas, um passo final para o Expresso Cidadão da Moda” – disse.
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No principal ponto de seu discurso, Dida de Nan (PSDB) rebateu o discurso feito, de críticas ao prefeito, por parte de Ernesto Maia (PT).
Continuando sua defesa, o mesmo citou que o prefeito Edson Vieira tem buscado soluções que ajudem no enfrentamento a insegurança e cobrou para que toda a sociedade e os políticos se unam nesse preceito.
Ronaldo Pacas rebate críticas de Ernesto Maia e faz convite a população para Dia do Azul na Câmara
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No seu discurso, Ronaldo Pacas (PR) rebateu críticas feitas por Ernesto Maia (PT) ao prefeito Edson Vieira.
“Você Ernesto, é uma pessoa bem preparada, esteve participando de governos ativamente, a família toda, viveu dentro da política e nasceu em meio político e sabe como as coisas funcionam. Quanto a questão da insegurança, eu via o que acontecia. Veja o quanto cresceu a nossa população. De 15 a 20 anos para cá, o quanto de aumento populacional tivemos, a droga está imperando, são grandes quadrilhas que vem aqui e de outras cidades. A segurança ela faz parte desde o conserto de um poste apagado. Ela não é só policiamento nas ruas, mas essa casa tem lutado e tem feito. Protestar por protestar e nenhuma solução mostrar, não terá validade alguma” – disse.
Por fim, o vereador fez o convite para a participação, na Câmara, do Dia do Azul, com atividades focadas na prevenção e atendimento as pessoas com diabetes.
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O discurso do vereador socialista foi pautado em críticas ao grupo Oposicionista, mas em especial contra o vereador Ernesto Maia (PT), fazendo um desafio ao mesmo.
“O vereador, de solução, não traz nada. Eu quero ver ele falar alto com Teobaldo, Amando Monteiro e Humberto Costa, que são seus aliados. Não só o senhor, mas sua bancada por completo, que tem aliados” – disse.
O vereador voltou a destacar a reunião que será realizada, nesta sexta-feira (18) entre vereadores e o comando do 24º BPM, destacando que propostas e ideias serão apresentadas. Por fim, voltou a fazer críticas ao oposicionista.
“Ele chega aqui e diz que queria sua cidade de volta, igual a antes de 2013. Vamos analisar: Ela tinha Socorro Maia, que fechava a porta na cara dos professores. Que não tinha o Calçadão ou a Central de Feiras, que vivia o esquema da merenda e da desorganização no trânsito. A cidade que ele queria era aquela em que o hospital vivia fechado, mas ela não vai voltar” – pontuou.
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No seu discurso, também pautado no tema insegurança, o vereador fez críticas a Gestão Vieira. Segundo o vereador Deomedes Brito (PT), a atual gestão não deu continuidade a projetos que vinham, segundo ele, dando resultados no combate a violência, defendendo a volta do programa Polícia Amiga.
Em seguida, o vereador voltou a cobrar para que uma audiência pública seja realizada com o novo secretário de Defesa Social do Estado, cobrando que medidas concretas sejam aplicadas no município.
“Eu sei que a violência tem pontos e que devemos investir na educação das crianças, mas temos também que dar um basta nisso que está agora. Quem tem que mandar na cidade são os homens de bem e não a bandidagem” – pontuou.
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Fechando a série de discurso, o tema da insegurança também foi pauta no discurso do vereador. Helinho Aragão (PTB) voltou a cobrar soluções concretas no enfrentamento a insegurança, cobrando união dos vereadores para tal fim.
“Chega de politicagem e troca de farpas. O que o povo quer é algo de concreto. Não quero mais fotos de reuniões, mas algo de concreto” – disse.
Para o vereador, a hora de união entre a classe política envolve as bancadas de vereadores, prefeito, deputados, senadores e governador para traçarem um plano de ação e combate ao crime.
