22
julho

Incerteza


Demora para que obras do Parque de Feiras de Caruaru iniciem trazem cenário de incertezas para o futuro de milhares de feirantes e lojistas

 

Foto - Jornal Extra de Caruaru.

 

Diversas dúvidas pairam sobre os feirantes que aguardam, com ansiedade, a implantação da nova Feira da Sulanca, em Caruaru.

 

A transferência da tradicional feira do Parque 18 de Maio para um novo terreno as margens da BR-104 esbarra em diversos problemas a exemplo do embargo da área devido a problemas com a legislação ambiental e também sobre a forma de como a construção do novo espaço será custeada.

 

Uma das soluções que estão sendo propostas na Câmara de Vereadores daquele município é a criação de um sistema de condomínio entre feirantes e lojistas, semelhante ao que já funciona no Moda Center Santa Cruz e no Parque de Feiras de Toritama.

 

Os boxes e lojas seriam comercializados e o espaço seria mantido mediante taxa de condomínio. Haveria também uma diretoria para administrar o empreendimento. O blog do Ney Lima apurou alguns pontos positivos e negativos que pairam sobre o assunto.

 

Confira:

 

Não há definição do preço dos espaços e de uma construtora para executar as obras

 

Com o novo projeto que tramita na Câmara, também fica extinto os preços iniciais de R$ 29 mil que foram divulgados para pontos dentro do espaço comercial.

 

Outro problema é que não há mais uma construtora definida para a realização do empreendimento, que teria previsão inicial para ser inaugurado em 2017.

 

Voltando a estaca zero

 

O projeto inicial do novo Parque de Feiras, que deveria ser construído em uma área de 60 hectares e teria 15 mil boxes, cerca de 800 lojas e 200 quiosques, além de hotéis, restaurantes e estacionamento com capacidade para 13 mil veículos também fica extinto.

 

Somente com a criação do condomínio é que haverá a definição de como o novo espaço será construído, já que as mudanças deverão ser decididas em assembleias com os próprios feirantes e lojistas. O voto da maioria decidiria as questões.

 

O problema é quando esse condomínio será criado já que o novo projeto sequer foi levado a pauta de votações dos vereadores. Diversas emendas ao projeto chegaram a ser apresentadas, mas também foram reprovadas por inconstitucionalidade.

 

Cerca de 20% dos feirantes seriam prejudicados

 

Outro ponto que tem que ser revisto em Caruaru é que cerca de um quinto dos feirantes não teriam condições financeiras de pagar por boxes ou lojas dentro do novo espaço.

 

Uma das propostas vindas pelos feirantes para solucionar o impasse seria a destinação de um espaço mais popular para acomodar esses feirantes, mas a possibilidade só deve ser colocada em pauta com a criação do condomínio.

 

Quem não é feirante também poderá adquirir espaços no novo Parque de Feiras

 

Pelo projeto que tramita na Câmara de Vereadores, há uma possibilidade para que pessoas que não são feirantes ou lojistas possam comprar espaços comerciais no novo parque de feiras.

 

Esses espaços seriam destinados preferencialmente a quem já ocupara o antigo espaço, mas havendo a oferta de pontos, a possibilidade não está descartada, mas não há nada definido.

 

Duração dos dias de feira dependeria do voto dos futuros condôminos

 

O último ponto que gera duvidas entre os feirantes é sobre os dias de funcionamento do novo espaço comercial.

 

Atualmente, o Parque 18 de Maio funciona apenas um dia por semana, o Moda Center funciona durante dois dias e o Parque de Feiras de Toritama, todos os dias da semana.

 

De acordo com a proposta do projeto, a quantidade de dias de feiras seriam definidos pelo condomínio, através de votação em assembleias quando o mesmo for criado.

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