08
setembro

“Estamos formando um novo grupo”, diz Diogo Moraes negando denominações tradicionais


Imagens: Jefferson Lulu.

Evitando se classificar como ‘boca preta’ ou ‘taboquinha’, símbolos de grupos políticos tradicionais, em Santa Cruz do Capibaribe, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), que disputa reeleição em outubro, afirmou que está na formação ‘de um novo grupo, pela cidade’, afim de romper com tradições. “Um grupo que quer o bem de Santa Cruz, um novo horizonte”, disse na noite dessa sexta (07), ao Portal de Redes Sociais, Santa Cruz Online.

O candidato aproveitou o tempo de entrevista para falar sobre seus trabalhos legislativos, funções na 1º secretaria da Alepe e projetos para os próximos anos, caso consiga êxito no pleito. Além disso, fez críticas aos principais concorrentes na cidade, Tallys Maia (Avante) e Alessandra Vieira (PSDB), classificando como ‘candidaturas municipais’.

KMC – Entre os recentes aliados do candidato, estão dois vereadores (Carlinhos da Cohab e Ernesto Maia) que lhe fizeram pesadas críticas, colocando antes o nome de Diogo alinhado ao conhecido escândalo da ‘KMC locadora’. O deputado disse que entende que, naquele momento, eles estavam fazendo o papel legislativo de fiscalizar, percebendo depois que ele não era envolvido.

Diogo ainda lembrou que quando descobriu que uma funcionária fazia parte da empresa, a demitiu e aproveitou para ‘cutucar’ ex-aliado, Edson Vieira (PSDB). “Se eu tivesse envolvimento, estaria com os bens bloqueados”.

Nome forte – Sem garantir conjunturas para 2020, Diogo disse, no entanto, que ‘se fizer pesquisas em Santa Cruz, atualmente, o nome de Fernando Aragão ficará em primeiro’.

Não e não – Ao ser questionado, negou de forma incisiva, possibilidade de aliança política com o ex-deputado, José Augusto Maia (Avante).

Conquistas – Como destaques, o candidato afirma que conseguiu, junto ao governo do estado, benefícios na área tributária para o Polo de Confecções, citando redução de impostos, Programa Expresso Cidadão da Moda e parcerias com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que foi possível levar ao agreste, máquina de enfesto e corte de tecidos de alta tecnologia, usada com custo baixo por comerciantes da região.

Diogo também se mostrou satisfeito com a duplicação da rodovia PE-160, construção do esgotamento sanitário, andamento das obras da adutora do Alto Capibaribe e emendas destinadas à aquisição de equipamentos para UPA.

Na questão hídrica, com o investimento na adutora do Alto Capibaribe, o governo pretende levar água da transposição do Rio São Francisco para o agreste de Pernambuco, passando pelo Rio Paraíba. De acordo com o socialista, essas foram as prioridades do seu ultimo mandato.

Promessas – Para o possível próximo mandato, o candidato garante que trabalhará no intuito da construção da nova rodoviário para o município. Ele disse que um estudo técnico foi realizado e será usado nos próximos anos. Além disso, fala da necessidade de um Polo da Universidade de Pernambuco, com foco em ciência e tecnologia da atividade econômica local.

Igual, mas diferente – Ao fazer críticas a Tallys Maia e Alessandra Vieira, filho e esposa de ex-prefeito e atual gestor, respectivamente, Diogo foi questionado já que também é filho do ex-deputado Oseas Moraes.

“Meu pai deixou de ser deputado em 99, só fui candidato em 2008 e por conta própria, não foi nada imposto. Fui por vontade própria, por destino. Não nego origens do meu pai e tio, mas não fui imposto é diferente”, afirma.

A entrevista completa, você acompanha abrindo nova aba AQUI.

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