24
julho

Rádio Debate


Edição especial do programa tem participação de Dr. Nanau falando sobre as eleições de 2004

Em clima de muita descontração, Rádio Debate abordou as eleições de 2004. Fotos: Thonny Hill.

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Nesta quarta-feira (24), o Rádio Debate, veiculado pela Polo FM, exibiu o quadro “Eleições”, com a participação do Dr. Nanau, lembrando a campanha de 2004, quando foi candidato à prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, pelo grupo boca-preta. Músicas, entrevistas, guias eleitorais e curiosidades da época foram veiculadas e debatidas no programa.

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Dr. Nanau falou sobre os bastidores da eleição, desde a mudança de partido para o PSDB até a escolha do candidato a majoritária, com uma decisão feita com pesquisas internas entre ele e o empresário José Rivaldo Mestre (Zé Cueca).

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“Estou na política para fazer algo de bem para o município, mas sempre estou na pedreira”, ressaltou Nanau sobre as dificuldades políticas por que tem passado, lembrando que na campanha o grupo não estava unido.

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A escolha do vice

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Uma grande dificuldade, segundo Nanau, foi a escolha de um candidato à vice-prefeito para sua chapa. Foram cotados Ernando Silvestre e Zé Minhoca, que desistiram da vaga, ocupada depois por Dida de Nan. O então candidato lembrou que, apesar das dificuldades, foi “uma campanha bonita e demos trabalho à Zé Augusto”, ressaltou.

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Nanau falou ainda sobre a campanha de José Augusto Maia, prefeito da cidade e adversário em 2004, que teve total apoio de Armando Monteiro Neto, então deputado federal e que proporcionou emendas para obras de grande porte na cidade.

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“Era tanta pedra que chegou de uma vez para calçamento que a cidade parecia uma pedreira”, rememorou.

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Outra desvantagem, segundo Nanau, foi o pedido do padre para que não acontece comícios durante as festividades de padroeiro, no mês de setembro, fato que o prejudicou segundo ele, já que José Augusto Maia era prefeito e subia no palco principal todos os dias da festa religiosa.

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A superstição da orelha

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Nanau contou que, assim que a chapa foi confirmada, foram tirar as fotos da campanha e a sua mãe disse que tivesse cuidado com as fotos, porque o candidato que não tem as duas orelhas na imagem perde a eleição.

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A contragosto de Nanau, o episódio inusitado marcou toda a eleição e rendeu uma música na campanha adversária em tom de deboche, composta por Zito Ribeiro, mas que não deixou triste o político.

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“Escolhi as fotos, levei para a gráfica de Tão (Figueiroa) e pedi para não colocar a foto sem orelha. Quando o material chegou, duas semanas depois, várias caixas, vimos que estava só com uma orelha”, destacou Nanau (risos), completando que a solução encontrada pela gráfica foi fazer uma colagem da orelha que faltava em todos os banners da campanha.  .

Nesta eleição ainda eram permitidos shows de artistas e bandas, além de confecção de camisas, sempre fornecidos gratuitamente para a população.

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Se você não ouviu a edição do programa, clique no link e ouça agora mesmo: >>>RadioDebate-24-07-2013

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