02
outubro

Ele diz que terá manobra


Dimas Dantas diz que procurador da Câmara não tem independência para dar parecer aos pedidos de CPIs

 

IMG_9345Em entrevista concedida ao blog, o vice-prefeito Dimas Dantas (PP) deu seu posicionamento após a apresentação dos requerimentos que solicitam a implantação das CPIs da distribuição de pontos no Calçadão e também da licitação para compra e fornecimento de coffee-breaks a eventos promovidos pela prefeitura.

 

O vice-prefeito reafirmou que o procedimento adotado pelo presidente da Casa, vereador Afrânio Marques, em remeter os requerimentos para que um parecer jurídico que afirme a legalidade ou não dos pedidos foi mais uma tentativa de manobra para impedir que as mesmas fossem instaladas.

“Lamento que Afrânio haja dessa forma, até porque o que se esperou de uma pessoa como ele e que chegou ao poder é se acabasse com os vícios que vem se perpetuando ao longo dos anos em nossa cidade. Lamentavelmente, ele passa a fazer o jogo que sempre foi feito: que é de se submeter ao que o poder executivo quer” – disse.

 

Em outro momento da entrevista, Dimas citou que haveria um esquema para que a população não possa conhecer, segundo ele, da real situação que acontece no governo do prefeito Edson Vieira, dando ênfase as mais de 40 lojas que foram encontradas fechadas no Calçadão em pleno dia de feiras.

 

Voltando a falar sobre as CPIs, Dimas afirmou que a atitude tomada pelo presidente da Câmara em submeter os pedidos para um parecer jurídico seria uma tentativa de realizar mais uma manobra política.

 

“A intenção dele é que esse parecer seja contrário e vou dizer mais: o procurador da Câmara é contratado pela Câmara e ele não é concursado. Ele não tem independência para dar um parecer livre e já era para estar com essa CPI instalada. O presidente, ao levar (esses pedidos) para o plenário, ele está infringindo uma regra estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal” – frisou.

 

Segundo Dimas, essa regra seria de os pedidos não serem votados em plenário, mas haver a instalação imediata já que teria 1/3 das assinaturas dos vereadores.

 

“O objetivo é atrasar ainda mais e, consequentemente, arquivar” – pontuou.

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