11
setembro

Editorial – O carnaval fora de época e a política das alegorias


Editorial

O carnaval fora de época e a política das alegorias

 

 

De um lado a crise financeira foi a desculpa para as promessas não realizadas, de outro a falta de recursos fez o candidato apelar publicamente por doações. Mas não há desculpas e sobram investimentos quando o propósito dos grupos políticos é manter os vícios de parte da população que, neste período, não está preocupada em discutir a cidade. A necessidade de agora é curtir as opções festivas com o entusiasmo que não se encontra fora do período eleitoral.

 

Como pode o futuro de uma cidade ser decidido no momento em que o som ensurdecedor do reboque está sendo propagado?

 

Nos eventos políticos celebrados agora, os eleitores são conhecedores dos compromissos assumidos pelos candidatos?

 

A verdade é que o formato dos eventos políticos promovidos em boa parte das cidades do Agreste Setentrional de Pernambuco chega a beirar o ridículo. Pessoas seminuas, coreografias insinuativas, ritmos de música baiana, carros e palcos alegóricos fazem do processo político eleitoral um verdadeiro prostíbulo a céu aberto.

 

Minha crítica hoje pode aparentar um exagero ou soar como conservadorismo, mas peço que a avaliação dos que por ventura sintam-se incomodados com meu ponto de vista seja feita pelo menos daqui a um ano, quando a conta da festa for cobrada.

 

 

Por Ney Lima

 

 

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