01
dezembro

Diogo Moraes critica queda de repasses federais para obra da Adutora do Agreste


Foto: Roberto Soares/Alepe

Ameaçadas de interrupção devido à falta de repasse de recursos federais, as obras da Adutora do Agreste foram tema de discurso do deputado Diogo Moraes (PSB) no Pequeno Expediente desta quinta (30). O parlamentar questionou a quantia enviada pela União neste ano – cerca de R$ 67 milhões, bastante inferior aos R$ 360 milhões que teriam sido pactuados para 2017.

O assunto foi alvo de reportagem no Diario de Pernambuco desta quinta. “A manchete me causou estranheza. Obtive mais informações ao falar por telefone com o presidente da Compesa, Roberto Tavares”, contou. “Estamos falando do Semiárido mais populoso do mundo, com mais de 22 milhões de habitantes.” Segundo destacou o socialista, com o colapso da Barragem de Jucazinho, em Surubim, a regularização do abastecimento de água na região depende da conclusão das obras da Adutora do Agreste.

De acordo com Moraes, a construção do equipamento, que foi orçada em mais de R$ 1 bilhão e atenderá a 82 localidades, ainda precisa de R$ 570 milhões para ser concluída. “A dívida do Estado com os fornecedores já vai em R$ 50 milhões”, afirmou. “A bancada federal colocou R$ 164 milhões nas emendas, mas reduziram para R$ 113 milhões. Estamos vendo a hora de não vir um centavo. As empresas mandaram ofício dizendo que vão paralisar a obra.”

O parlamentar ainda criticou a atuação dos ministros pernambucanos que compõem o Governo Michel Temer. “No ano em que Pernambuco tem o maior número de ministros, que poderia ser também o de maior repasse para essa obra hídrica que vai tirar a sede do povo, tem-se a menor quantia”, criticou. “Temos que mendigar por aquilo que vai acabar com o sofrimento do nordestino.”

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