O ex-ministro José Dirceu arrolou Eduardo Campos como sua testemunha de defesa no mensalão, mas a tática não funcionou.
A defesa do ex-deputado Pedro Corrêa decidiu partir para o tudo ou nada no processo em que ele é acusado de beneficiar-se do esquema de desvio de recursos da Petrobras.
Arrolou como suas testemunhas de defesa os deputados Otávio Germano (RS), Nélson Meurer (PR) e Waldir Maranhão, todos cumprindo mandato na Câmara Federal e também integrantes do PP.
O trio foi citado na delação premiada de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff como beneficiário dos recursos que o partido recebeu regularmente de uma diretoria da estatal.
Esta linha de raciocínio dos advogados Michel Saliba, Gabriela Guimarães e Alexandre Lopes, que defendem o ex-deputado pernambucano na Operação Lava Jato, visa a embaralhar o jogo e se assemelha à de José Dirceu quando foi tragado pelo mensalão.
O ex-ministro arrolou Eduardo Campos como sua testemunha de defesa na expectativa de ser inocentado, porém sua tática não funcionou.
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Trecho da coluna "Fogo Cruzado", publicada nesta quinta-feira (04). . . .