Mesmo com a importância do Hospital para a região de seus equipamentos modernos para sua finalidade, a falta de um gerador ainda causa grandes transtornos
O hospital Municipal Nossa Senhora de Fátima, na Capital do Jeans, é um dos mais movimentados entre as cidades do Polo das Confecções. Vários fatores contribuem para isso como a posição geográfica e a proximidade com a BR 104, onde boa parte dos acidentes automobilísticos no perímetro recebem os primeiros socorros no município e depois seguem para Caruaru, Recife ou a paraibana Campina Grande.
Recentemente, o lugar sofreu uma moderna reformulação interna e externa proporcionando mais conforto e qualidade no ambiente para os pacientes, médicos e funcionários. Macas, camas, ar-condicionado, todo mobiliário foi trocado e adicionado novos equipamentos de última geração.
Mesmo com a reforma, um problema antigo permanece: O Hospital Nossa Senhora de Fátima nunca teve um gerador de energia para dar suporte ao local em casos de quedas, manutenção ou imprevistos no fornecimento de energia para o prédio.
Nos típicos casos de apagões, o hospital fica com o atendimento limitado e comprometido, dificultando o trabalho dos profissionais e isso se reflete nos pacientes.
Na noite da ultima segunda-feira (03) o centro da cidade ficou as escuras por mais de três horas, assim como o prédio onde funciona o hospital. Segundo a assessoria, não havia pacientes em atendimento ou espera no momento do apagão, porém as quedas de energia têm se tornado frequente no município devido o grande número de empresas que possuem um alto consumo diário de energia elétrica. Podemos destacar as lavanderias e a necessidade da Celpe estar fazendo manutenções e trocas periodicamente na rede elétrica.
Conversamos com um dos funcionários do hospital (que não quis se identificar), porém, mostrou-se preocupado com a situação.
“Isso já é antigo! Faz tempo que os pacientes reclamam e ligam para as emissoras de rádio para pedir que seja comprado esse gerador, mas até agora nada. Já mudou o secretário de novo e eu acho que deveria ter mais cuidado com isso. Que Deus o livre, algum paciente for prejudicado pela falta de energia e vier ter o pior… Talvez assim eles resolvam comprar. A gente faz nosso trabalho né?!” – disse.
Procuramos a assessoria da Prefeitura e a Secretaria de Saúde do município, mas nenhum dos órgãos nos deu um parecer, até o fechamento desta matéria, sobre a como resolveriam a situação.
.
Com informações de Evandro Balla - Correspondente do Blog em Toritama.
