01
junho
Denúncias na saúde voltam a esquentar os embates entre vereadores na Câmara de Santa Cruz
Na tarde desta quinta-feira (01) foi realizada, em Santa Cruz, mais uma reunião ordinária na Câmara de Vereadores.
Desta vez, os embates foram norteados graças às denúncias apresentadas na área da saúde e o contraponto foi realizado pela bancada governista presente. Dentre os 17 discursos, alguns podem ser destacados, inclusive em outros temas. Confira:
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O vereador de oposição questionou números fornecidos pelo secretário de Saúde Breno Feitosa. O mesmo fez uma prestação de contas na câmara na última quarta-feira (31).
“Nos últimos quatro meses, a UPA teve milhares de atendimentos a um custo de R$2.300.000, mas não se passou os gastos do Hospital Municipal, que foi de R$ 1.900.000. Fica uma diferença de 400 mil e que no dia que fomos lá, só tinha três pessoas internadas. Como lá que pode ter um gasto parecido, se todo o atendimento é concentrado na UPA?” – frisou
Ainda segundo o vereador, foram gastos R$ 9 milhões na pasta da saúde e voltou a questionar os valores, alegando a desativação do bloco cirúrgico por vários meses.
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“Fomos visitar o local de uma empresa que participou da licitação e fomos até o “Beco de Salete”. Chegando lá, é um prédio. Fomos conversar com os moradores e o que vimos foi que há três anos essa casa estava fechada. Esse prédio é de Nanoia. Conversamos com o povo e nos disseram: “Há poucos dias estava morando uma menina ali em cima e ela se mudou…” Mas vimos que a menina vinha e perguntamos se ela seria dona da empresa… Ela nos disse: “Eu aluguei e não existe empresa nenhuma”. Mostramos que existia um esquema montado para que uma empresa fraudulenta pudesse roubar do povo”.
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“Procurei pessoas que me disseram que projetos de arquitetura ficam de dois a três por cento do valor da obra. O do Caps vai custar R$ 800 mil e se fosse nesse patamar, era se gastar nesse projeto de 18 a 24 mil reais, mas de pagou 80 mil. Nas UBS, na de 600 mil, ela ia gastar R$ 18 mil por cada projeto, mas ela pagou R$ 40 mil. A denuncia é que, das firmas participantes, duas não funcionam em endereços que estão constando em suas documentações e mesmo assim com valores além do que deveriam ser pagos” – disse.
Ainda de acordo com Ernesto, o mesmo espera que a prefeitura possa fornecer os projetos elaborados para levá-los a algum arquiteto do município. Já sobre uma dessas empresas, ele disse:
“Uma das firmas, a daqui de Santa Cruz, pertence a uma prima do prefeito. O filho dela já recebeu mais de cinco milhões em obras que foram feitas. Pai e filho participaram de uma licitação só e isso é proibido, sendo que foram convidados pela prefeitura. Ficamos preocupados, pois já se gastou R$ 10 milhões em quatro meses (na área da saúde) e com isso, se daria para se ter uma saúde de primeiro mundo. Só não se falta ar, mas está se faltando tudo.
Ainda segundo Ernesto, desses R$ 10 milhões, quase 80% dos recursos estariam sendo usados apenas para paramento de salários, ficando 20% para manutenção e melhorias.
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“O vereador Marlos vem dizer aqui que o hospital municipal está fechado e fala de gastos, mas foram mais de 08 mil pessoas atendidas. Ele não entende que lá se faz o atendimento de pessoas internadas, se faz cirurgias oftalmológicas toda semana, que se funciona a cozinha de alimentos para a saúde e toda a parte de esterilização, além de cirurgias, que vão se reiniciar as cesarianas. O Ministério da Saúde coloca isso em ultimo caso, até porque seria bom que se fizesse os partos normais”- pontuou.
Já sobre as empresas que teriam participado de licitação para realização de projetos de arquitetura e engenharia para construção do Caps-AD e de 04 UBSs, ela disse:
“O que a prefeitura contratou foram algumas pessoas para se fazer um projeto de engenharia que, de forma mentirosa, o vereador Ernesto Maia diz que o Ministério fornece. O que se coloca é uma planta piloto, que se coloca para que o município possa pegar, mas ele se esquece de dizer que no manual de jurisprudência da união, não se pode fazer exigências que possam prejudicar tais empresas. O que a prefeitura precisa ter é a parte documental e técnica, e não ir em endereços. Esses vereadores tem ouvidos seletivos, só escutam apenas o que eles querem. Ganham aquela que se tem o menor preço. Não se existe tabela sobre quanto que deve ser cada projeto” – concluiu.
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“O vereador Marlos se esqueceu da prefeitura, mas se atinge pessoas que ele não conhece, se esquece do foco da denúncia. Essa bancada, que tem sete vereadores, veja se Ernesto convidou Augusto e Helinho?! Eles sabem que os outros dois são mais vulneráveis intelectualmente e os chamam. Veja se quando o vereador Ernesto fez a denúncia, ele citou o nome de alguém aqui. Ele diz: “Vai Marlos; bota pra torar! Fala nome; fala tudo”. Vereador, o senhor está usando Marlos e Carlinhos. Falar de Nanoia e de Paulinho, independente de questão da prefeitura… Mas o vereador vem aqui e joga o nome dos outros sem ter responsabilidade” – pontuou.
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“Entrei no Centro de Educação Infantil e ele está 95% concluído. Está ficando uma obra muito boa e gostaria de agradecer ao prefeito Edson Vieira e ao Secretario Joselito. Ela está quase acabada e, no próximo semestre, as crianças de Santa Cruz vão ter um local adequado para estudar. Quero que a Oposição apareça lá e veja que essa obra está sendo cumprida” – disse.
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“Nesse projeto da PE-160 estava previsto essas reformas, mas eu obtive informações de que esse asfaltamento foi reduzido, de Pão de Açúcar até a frente do Moda Center para apenas até a Igreja Beth Shalom. Não quero ser injusto, mas peço para que possa ser enviado a esta casa o projeto da PE-160, para saber se vai se ir até o Moda Center, se vai ainda ter essa ciclovia que antes era toda e foi retirada” – disse.
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“Essa adutora vai passar a seis quilômetros da Vila do Pará. Vou fazer um requerimento para que possamos fazer com que essa água também possa chegar a aquela vila. É o cavalo que passa selado e contamos com a ajuda de vocês e do deputado Diogo para que isso tambem possa acontecer” – disse.
