02
setembro

Coluna


As curtinhas do Romenyck Stiffen

 

Mais de 100 – O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros e segundo os dados anuais de 2015, somos mais de 100 mil santa-cruzenses. Seria um motivo para comemorar?

 

Incha – Há mais de uma década, o santa-cruzense e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra, lançava o livro “Caminhos do Desenvolvimento”. No livro, Bezerra afirmava que Santa Cruz não crescia com planejamento, mas na verdade, ela inchava. Ainda no livro, Bruno aponta algumas possíveis soluções para planejar o município.

 

Pode explodir – Em 2006, em entrevista ao jornal impresso Correio Universitário, Bruno Bezerra, com sua visão futurista, apontava que a cidade precisava de um crescimento mais amplo, pois faltava para o município uma melhor infraestrutura. Para Bruno “A cidade precisa de um projeto de urbanismo. Ligam o aumento do número da população com o crescimento da cidade, isso feito sem urbanismo, sem qualidade de vida, torna-se um inchaço, e se corre o risco da cidade explodir”.

 

Precisa crescerNa mesma entrevista, Bruno afirmava que “precisávamos ver Santa Cruz crescer como cidade, a urbanização, infraestrutura e o saneamento não se desenvolveram junto a economia, aí está um problema. Temos uma dívida muito grande com o Rio Capibaribe, ele deu o nome à cidade e hoje encontra-se totalmente degradado. É isso que falta, desenvolver-se de forma planejada, aonde todas as gamas da sociedade chegariam a um patamar melhor”.

 

Planejamento – Bezerra apontava que “assim como tudo na vida deve-se haver um planejamento, independentemente do tempo” e que “algo muito importante seria o Plano Diretor em pleno funcionamento e um Conselho de Economia, onde pessoas capacitadas tentariam sanar os problemas apresentados pela população”.

 

Desatualizada? – Podemos dizer que praticamente uma década depois, a escrita e fala de Bruno Bezerra estariam desatualizadas? Após essa fala e escrita, tivemos três gestões com três prefeitos diferentes: José Augusto, Toinho do Pará e Edson Vieira. Perguntamos: O que mudou?

 

O que mudou? – Uma década depois, temos de fato um projeto urbanístico para cidade? A nossa infraestrutura e saneamento estão se desenvolvendo junto com a economia? Sanamos nossa dívida com o Rio Capibaribe? Temos estrutura hídrica para implantarmos um Distrito Industrial? Nosso Plano Diretor está em pleno funcionamento? E o nosso Conselho de Economia existe e está debatendo o enfrentamento da crise econômica?

 

Real ou Fantasia – O que podemos observar na realidade nesses últimos anos são melhorias pontuais e momentâneas em diversas áreas: saúde, educação ou segurança, mas planejamento, de fato, não são perceptíveis. Contudo 2016 chegará, onde teremos tantas promessas, que viveremos mais uma vez a Santa Cruz dos sonhos dos mais de 100 mil habitantes.

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

Um Comentário

  1. FRANCISCO URBANO DA VILLA disse:

    A cidade é feia. A Cidade fede, infelizmente o tipo de desenvolvimento que a “industria de confecção” trouxe para nossa região nao é modelo para lugar algum, a cidade incha de forma desordenada e desumana vitima da especulação imobiliária sustentada pela visão frouxa de nossos administradores e pela ganancia de nossa sociedade.
    A CIDADE MORRE.

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