Confuso – Apesar da reforma política ser um tema constante nos noticiários da grande mídia, é perceptível o alto número de pessoas que não sabem se as regras valem para eleições municipais de 2016 ou não.
Esclarecimento – A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma política, aprovada na Câmara, ainda terá todo um trâmite no Senado e se o texto tiver qualquer alteração, a PEC volta para a Câmara, onde sua tramitação será reiniciada.
Não Vale – Várias regras não irão valer para as eleições municipais de 2016. Um exemplo é o tempo de filiação partidária de, no mínimo, seis meses antes da eleição.
Continua – Dentro desse contexto, continuará valendo o tempo de filiação partidária de. no mínimo, um ano antes da eleição, ou seja: é necessário de quem pretenda disputar as próximas eleições, faça a filiação ao partido preterido até o dia 02 de outubro deste ano.
Noção – Pelo que observamos nas curtinhas anteriores, em aproximadamente dois meses já teremos uma definição do xadrez político de nossa cidade e um dos assuntos mais comentados nos bastidores da Câmara de Santa Cruz é justamente as filiações partidárias. Citaremos alguns nomes que podem mudar de partido e os motivos.
PSL – Os vereadores Ernesto Maia e Carlinhos da Cohab provavelmente sairão do PSL, pois o partido pode ser mais um a fazer parte da futura e enorme coligação de Edson Vieira (PSDB). Sem falar que, caso exista um rompimento Taboquinha, os parlamentares terão que procurar os partidos que favoreçam os projetos que defendem.
PDT – Afrânio Marques terá que refletir muito se permanecerá no PDT, pois a proximidade entre Paulo Rubens (PDT) e Armando Monteiro (PTB) nas eleições de 2014, poderão refletir em uma parceria nas eleições de 2016, em Santa Cruz, pelo grupo Taboquinha.
PTB – Por razões diferentes, Helinho Aragão e Zé Elias poderão sair do PTB. O primeiro para dar força ao projeto de Fernando, caso exista um rompimento e o segundo caso mude de grupo político.
Reajuste – Alguns vereadores de situação e suplentes, que assumiram mandatos nessa legislatura, poderão precisar mudar de partidos dentro da própria coligação, simplesmente para se ajustar ao “Chapão Boca Preta”.
O Chapão – Não é segredo para ninguém que o grupo Boca Preta terá um Chapão e no mínimo uma Chapinha de candidatos a vereadores em 2016. O projeto faz parte de uma estratégia do prefeito Edson Vieira na tentativa de conquistar o maior número de vagas no Legislativo.
Chapinha não – Segundo informações de bastidores, e confirmado por alguns parlamentares da situação, é praticamente definido que os vereadores de Situação e suplentes que assumiram mandatos nessa legislatura, não poderão fazer parte da chapinha ou das chapinhas, mas sim do chapão.
Graças a chapinha – Lembramos que nomes como Ronaldo Pacas e Luciano Bezerra só conseguiram ser eleitos em 2012 graças a chapinha. Já a Secretária Jessyca Cavalcanti, que é a primeira suplente de uma chapinha que elegeu três vereadores, simplesmente por ter assumido por um breve período o cargo de vereadora, terá que ir para o chapão.
Peso: Se caso esse chapão se confirme, o mesmo terá os noves vereadores do grupo Boca Preta, além dos Suplentes Francisquinho e Jessyca, sendo, assim, 11 nomes de peso. Contudo, tem vereador que diz que são 12 nomes de peso se contar com Zé Elias, será?.
De fora: Uma coisa é certa, tem vereador perdendo o sono, pois nessa conjuntura ficará muita gente de fora, principalmente se a chapinha tiver o sucesso que teve em 2012.
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