17
março

Calçadão


Demora nas instalações de rede elétrica em quiosques fazem comerciantes recorrerem a gambiarras

Comerciante relatou indignação de recorrer ao uso de gambiarras. Fotos: Thonny Hill.

Na manhã desta terça-feira (17) nossa equipe de reportagem recebeu mais uma denúncia de comerciantes que trabalham no calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

Dessa vez, a polêmica está relacionada aos quiosques que ficam nos vãos centrais entre os três setores do espaço comercial. Uma das principais reclamações dos comerciantes é que nos quiosques não há rede elétrica, fator que, segundo eles, prejudica o funcionamento dos mesmos já que a maioria deles lida com a comercialização de lanches.

Energia é puxada, de maneira irregular, até mesmo de outras lanchonetes dentro dos setores.

De acordo com o comerciante Juvancí Manoel, uma reunião teria sido realizada, por volta de 30 dias, com funcionários da Prefeitura. Na reunião, segundo eles, teria sido definido que um engenheiro visitaria os locais para verificar essa possibilidade de instalações da rede elétrica, mas que nada foi concretizado.

Fios de gambiarras são avistados do lado de fora do calçadão.

Já o comerciante Adilson Vitorino alegou que teve uma conversa com o novo gestor do Calçadão, Zé Nelson, e que um posicionamento sobre esse ponto seria feito na última sexta-feira (13), mas a resposta não foi dada.

 

“Não tenho energia para ligar uma estufa, um freezer… Nada. Já fui ao secretário (de Desenvolvimento Econômico) Bruno Bezerra, ao presidente da Câmara de Vereadores e até agora nada foi feito.”, disse.

 

O segundo ponto questionado pelos comerciantes é o valor da taxa paga por cada um dos quiosques, R$ 12,00 por feira.

 

Segundo eles, a taxa total de, aproximadamente R$ 100,00 que é paga por cada ilha (que contém 02 quiosques) não vem sendo revertida para o bom funcionamento dos espaços, em especial a instalação da rede elétrica e também de saneamento para que sejam eliminados os rejeitos com a manipulação dos alimentos.

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Nos quiosques em que a energia não está presente, depósitos com gelo são usados para preservar os alimentos a serem manipulados.

Já o terceiro ponto questionado pelos feirantes é a obrigatoriedade do pagamento de uma suposta taxa, no valor de R$ 500,00, para que a instalação elétrica seja feita por profissionais da prefeitura, fora outra a ser feita pela própria Celpe para a colocação dos medidores e a fiação.

 

“Tenho noção dos riscos que passo com as gambiarras. Sei que é perigoso, mas não tenho outra opção.”, disse a comerciante Josileide Damiana.

Um Comentário

  1. Alan Menezes disse:

    as lojas fazem 2 semanas ficam as escuras devido ao sobrecarregamento do sistema de energia, por favor façam outra central só para os quiosques q já resolve para as lojas.

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