13
maio

As curtinhas do Romenyck Stiffen


Romenyck Stiffen

Incoerências – A sessão ordinária da Câmara de Santa Cruz do Capibaribe da última quinta-feira (12) foi um show de incoerências por parte de integrantes das bancadas de Situação e Oposição.

Politizado (I) – A vereadora Narah Leandro (PSB) afirmou, em um discurso forte, que o voto era político e que o ex-prefeito José Augusto Maia (PTN) não esperasse os votos da bancada de Situação o voto que precisasse.

Politizado (II) – A fala de Narah Leandro me fez lembrar do discurso do vereador Zezin Buxin na sessão de 07 de novembro de 2013, onde na ocasião seriam votadas as contas do exercício de 2011 do ex-prefeito Toinho do Pará (PSB) e o TCE recomendava a aprovação com ressalvas.

O discurso – Naquela ocasião Zezin afirmou que: “Não vou generalizar, mas tem vereadores que podem não querer admitir, mas fariam a mesma coisa nesta questão do voto politizado. Os vereadores que mais falam e que mais criticam também mudam de argumentos e procedimentos. É complicado fazer esse tipo de crítica e isso pode acontecer sempre devido a questão política”.

Contra o TCE – No dia 07 de novembro de 2013, a bancada de Situação, com exceção do vereador Afrânio Marques (PDT), votou contra o parecer do Tribunal de Contas do Estado, simplesmente, por ver Toinho do Pará um adversário político.

Mas cobrou – Ontem, diversos vereadores de Situação criticaram, veementemente, os vereadores de Oposição por não seguirem o parecer do TCE. Um fato me chamou a atenção: Zezin não usou a tribuna e não justificou seu voto; talvez lembrasse seu discurso de 2013.

Previdência – E a Oposição? Criticaram e criticam, nos últimos meses e de forma veemente, o parcelamento em míseros 48 meses a bagatela de mais de dois milhões de reais a dívida da previdência própria pelo prefeito e os vereadores de situação.

O mesmo – E não é que se assemelharam em atitudes ao votar contra o parecer do Tribunal de Contas, que apontam dívidas com a previdência no exercício de 2008, do ex-prefeito José Augusto Maia.

A surpresa – O vereador Vânio Vieira (PTB) foi à grata surpresa, pois mostrou que, apesar de aderir ao grupo denominado Taboquinha, apontou o voto da moralidade e da ética que pregaram nos últimos dias. Já os demais da bancada preferiram o voto politizado, pregado por Narah nos dias atuais e Zezin em 2013.

E o real? – Alguns membros da Oposição têm que escolher se o TCE é um órgão jurídico ou politizado, pois em um momento se critica quando convém e, em outro, heroiciza quando julgam necessário.

Reflexo – O pior é que toda incoerência política de nossos representantes se torna reflexo de um gama de eleitores apaixonados, que vaiavam e aplaudiam não por estarem preocupados com o conteúdo apontado pelo Tribunal de Contas do Estado, mas simplesmente em busca de uma vitória ou derrota do seu grupo político.

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