Foto: Ney Lima - Arquivo do Blog
Em seu discurso, o parlamentar falou sobre o caso da queda da gameleira. Segundo ele, um requerimento foi feito, apoiado pelos vereadores para que a prefeitura tomasse providências, mas nada foi feito.
“Mas como quase tudo que acontece nesse governo, deixam as coisas caírem ara depois tomarem alguma providencia. Inclusive, eu soube que estavam vendendo a madeira da gameleira. Veja a que ponto chegou”, destacou.
Afrânio também fez críticas sobre a estabilidade financeira, conseguida por algumas pessoas na atual gestão, citando críticas a Socorro Maia e outros parentes de Ernesto, que estariam provocando o comprometimento da máquina do município.
“São os marajás do município. Só essas pessoas representam 50 ou 60 mil reais da folha de pagamento. Não pensaram no município”, enfatizou.
Continuando seu discurso, o vereador enfatizou o novo modelo de gestão, que será, segundo ele, pregado no dia primeiro de janeiro e promoverá mudanças no município e chamou a família de Ernesto de “Apadrinhados”.
Outro ponto abordado, foi o corte nos salários dos servidores da saúde, onde indagou Ernesto, perguntando se o salario de Socorro Maia e de outros de seus parentes também teria sido cortado.
Afrânio também citou uma possível paralização dos servidores do Hospital Municipal, para protestar sobre os recentes cortes sofridos nos seus salários.
Ainda na mesma fala, Afrânio disparou para Ernesto: “Veja o que é que está acontecendo e veja quem está mais sofrendo. Justamente as pessoas mais pobres do município”, referindo-se também a falta de ambulância e do laboratório de exames, que não funcionam.
Ao final de seu discurso, o parlamentar falou que o município está sem verbas, afirmando que só restam, por mês, cerca de 290 mil reais, para administrar a cidade.
“O município está sucateado, está destruído. No máximo, sendo otimista, só sobram 290 mil reais para aplicar para 100 mil pessoas. Destruíram o município e ai, vem falar de cobrança. Por que não deixaram saneado? Porque não deixaram direitinho? Porque só pensaram em reeleição”, enfatizou.
Como mudam os discursos quando se é situação, porque Afrânio vivia dizendo que entrava por mês na prefeitura não sei quantos milhões e agora a prefeitura não tem mais dinheiro? Será que o vereadore esqueceu tão rápido de seu discurso de campanha?