16
janeiro

Afirmações


“Nem de longe prefeito, o senhor vai manchar a minha imagem”, afirma Fernando Aragão sobre repercussão dos fatos levantados por Oposição ao Calçadão

Foto: Elivaldo Araújo (arquivo).

Em participação no programa Rádio Debate da última quinta-feira (15), o vereador Fernando Aragão (PROS) falou sobre a repercussão negativa das denuncias sobre o Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

Juntamente com Ernesto Maia (PSL), Carlinhos da Cohab (PSL) e Deomedes Brito (PT), os vereadores pautaram suas alegações com base no equívoco cometido pelo ex-governador João Lyra Neto (PSB).

 

O socialista afirmou, em entrevista a Rádio Cultura de Caruaru em 26 de dezembro de 2014, que o valor das bancas de ferro estava incluído no montante geral gasto com o novo espaço comercial: R$ 15 milhões.

 

A resposta às críticas de Edson Vieira

 

Fernando falou sobre a participação de Edson Vieira (PSDB) que no programa Estúdio 1, juntamente com membros de seu governo, fez duras críticas aos vereadores de Oposição e atacou, especialmente, o nome do Republicano.

 

Para muitos, a polêmica é vista como uma forma de desgastar o nome de Fernando frente a população, já que este é o nome, até o momento, mais cotado para disputar, pelo grupo taboquinha, as eleições municipais de 2016 contra o atual prefeito.

 

Na participação, Fernando citou que Edson Vieira deveria se comportar de maneira diferente e, quanto as polêmica, o vereador citou que deixou claro que o que foi apresentado não seria uma denúncia.

“João Lyra disse, como governador de Pernambuco, que tinha enviado R$ 15 milhões para Santa Cruz do Capibaribe. Como o áudio já diz, foi a voz de João Lyra. Não foi Fernando que disse, não fui eu que fui leviano em levantar nada, nem tive a irresponsabilidade porque, se eu quisesse uma confusão, eu teria jogado dia 01 ou dia 02 (de janeiro)  quando ele (o prefeito) disse que no dia 12 haveria a primeira feira e só iria para lá quem teria comprado o banco”, frisou.

 

Falta de informações pela Prefeitura quanto ao convênio

 

Ainda na entrevista, o vereador rebateu ainda mais as declarações do prefeito. Edson afirmou que os documentos relativos ao convênio da obra estariam à disposição dos vereadores tanto no Portal da Transparência da Prefeitura, como na própria Câmara, esta última desde o final de 2013.

 

“Estivemos procurando esses documentos dentro do Portal da Transparência porque só tem uma pessoa que abre, que é o vereador Luciano Bezerra. Outro nenhum consegue abrir esse Portal da Transparência para que a gente pudesse ver esses contratos. Se ele (Edson) disse aí na rádio que tem… Parece até que mostrou (os documentos) segundo o Blog do Ney Lima, que tem a assinatura do (vereador) Junior Gomes que recebeu a essa documentação… Oras?! Quero dizer prefeito que, na Câmara de Vereadores e também na prefeitura, existe uma coisa chamada protocolo e quem recebe isso é o protocolo e não o presidente da Casa. Agora, se passou o tempo e, aí, houve a necessidade de dizer que tava lá e o presidente Junior Gomes assinou, isso não traz nenhuma surpresa. O cara que engaveta CPIs, o prefeito que bate na mesa e diz que tem que ser assim… Qual é a novidade disso, de se tentar fazer as coisas por debaixo dos panos”, frisou.

 

Fernando Aragão citou ainda que não pediria desculpas à população porque, segundo ele, quem deveria pedir desculpas em Santa Cruz deveria ser o ex-governador João Lyra, pelo equivoco que cometeu.

 

Documentos do convênio não existem na Câmara, afirma Fernando

 

Fernando citou que procurou, na Câmara, todos os documentos da licitação e citou que eles não existem na Câmara e citou que seria o prefeito quem era, de fato, contra o Calçadão.

 

“O prefeito vem dizer que sou contra o Calçadão, eu acho que ele está equivocado de novo. Eu que votei a favor de tudo, tudo o que ele mandou, todas as emendas, todas as verbas para poder construir o Calçadão. Eu disse isso, tem tudo gravado na Câmara… Eu sou contra sim senhor prefeito, a não transparência que o senhor tem, as coisas que o senhor faz de querer engavetar, de querer guardar… De pegar os vereadores e dizer “É assim!””, pontuou.

 

Fernando também citou que as afirmações de Edson Vieira seriam uma tentativa de manchar sua imagem de mais de 30 anos de vida pública.

 

“Nem de longe prefeito, o senhor vai manchar a minha imagem”, disse e frisou: “Na Câmara de Vereadores não tem nada protocolado nesse sentido (quanto aos documentos e informações do convênio que o prefeito afirma ter enviado a Casa de Leis)”.

Um Comentário

  1. ildo silva disse:

    o blog ney lima tem a oportunidade de mostrar coerencia e inparcialidade ,procurando saber se realmente esse documento existe na camara ou não,espero que com o mesmo enpenho com o qual procurou saber se realmente a enpresa que fabricou os bancos existia de fato,já que apurou aquele fato,apure esse tanbem!!!!!

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