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abril

Afirmações

Secretário dá sua versão sobre a não prestação de atendimentos ambulatoriais no Hospital Municipal na tarde e noite de domingo

 

Na manhã desta segunda-feira (06), no programa Rádio Debate (da Polo FM), o secretário de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Breno Feitoza, falou sobre a não realização do atendimento ambulatorial na tarde e noite do último domingo (05) no Hospital Municipal.

 

Muitas pessoas que procuraram a unidade hospitalar a partir das 15h retornaram para suas casas sem atendimento médico. O motivo seria que lá havia apenas um médico de plantão atendendo apenas os casos de urgência (entenda o início da polêmica clicando AQUI).

 

Na participação, o secretário confirmou a informação de que um dos médicos do hospital necessitou acompanhar um paciente vindo do distrito de São Domingos (de Brejo) que estava com um quadro grave de AVC, fator que ocasionou o aumento da demanda de atendimentos ao único profissional que lá ficara.

 

Breno também disse que, mesmo conseguindo a senha de transferência do paciente para o Recife, a médica da policlínica daquele distrito, que fez o encaminhamento do mesmo até o Hospital Municipal, teria se recusado a acompanhá-lo, fator que fez com que um dos médicos deixasse o plantão.

 

De acordo com o secretário, o procedimento feito pelo outro médico de atender apenas casos de urgência e emergência foi correto e que a orientação feita para que os pacientes que não fossem de emergência procurassem atendimento em outras unidades ambulatoriais também teria sido correta.

 

Questionado se a presença de dois médicos em cada plantão no final de semana seria algo corriqueiro, Breno disse que não, mas citou que um problema de saúde com um dos médicos da equipe encarregada (total de 03 segundo o mesmo) teria tido problemas de saúde, fator que teria causado a defasagem no atendimento. Ele também citou que, ao longo do feriadão, 1091 atendimentos foram realizados naquela unidade e aproveitou para fazer críticas a Oposição.

 

“Em outros momentos, e nós sabemos muito bem disso, o hospital passava por outros tipos de crise na outra gestão. Ele (o Hospital) chegou a ser fechado, com polícia na porta, porque não tinha atendimento de urgência e emergência.”

 

O secretário também chegou a recomendar que a população, em casos que não sejam de urgência ou emergência, evitassem procurar o Hospital Municipal de modo a não sobrecarregar o atendimento.

 

Para ele, outros locais de atendimento ambulatorial a exemplo dos PSFs, deveriam ser procurados para casos mais simples como tirar dúvidas de receitas médicas, de exames e de solicitação de novas receitas para remédios controlados.

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