O resultado da auditoria encomenda pelo Governo Edson Vieira apontou dívidas na ordem de R$ 50 milhões deixadas pelo Governo Toinho do Pará.
De forma técnica, a auditora Dra. Maria Felícia apresentou, ponto a ponto, deficiências e irregularidades em execuções de convênios e em processos licitatórios, falta de documentos, execução de obras sem laudos técnicos, como também o cancelamento de empenhos.
O problema é que a forma como as denúncias foram reveladas, com alguns degraus acima da compreensão popular, fez com que poucas pessoas na cidade se habilitassem a comentar com precisão o que causou os supostos ilícitos.
Já a forma como a Oposição vem tratando as denúncias da “Farra das Locações” tem se tornado cansativa, apesar da gravidade do conteúdo.
O estilo forçado como os vereadores Ernesto Maia (PTB) e Carlinhos da Cohab (PSL) tratam do tema tem ofuscado o assunto até mesmo na mídia. O efeito disso é que, até que o Ministério Público conclua suas as investigações, poucas novidades devem surgir.
Em Santa Cruz do Capibaribe, denúncia política é assunto tratado de forma recíproca. Os fatos do presente apenas são respondidos com alusão ao passado e, na prática, os únicos condenados somos nós (o povo).
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