15
agosto

A morte que parou a política brasileira


Fernando Aragão afirma que Eduardo Campos seria presidente do Brasil em uma próxima campanha eleitoral

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Em participação o programa Rádio Debate desta sexta-feira (15), o vereador Fernando Aragão (PROS) falou sobre a morte do ex-governador e candidato a presidência Eduardo Campos (PSB).

 

Fernando Aragão é conhecido por ter uma ligação histórica com a família do político, desde quando era amigo de seu avô, Miguel Arraes de Alencar.

O início da convivência pessoal e política

O vereador citou que conheceu Eduardo quando o socialista ainda era um garoto, quando Miguel Arraes assumiu seu segundo mandato como governador, ainda em 1987.

“Essa amizade foi feita ao longo do tempo, entre mim e ele, onde ele, carinhosamente, sempre me chamava de Fernandinho. Independente de qualquer coisa, qualquer desavença que tenha acontecido ou desentendimento político, eu não tinha isso como uma briga eterna”, frisou.

Quando o vereador soube da morte de Eduardo

Fernando citou que soube da morte do político socialista em sua casa, quando preparava seu discurso para usar na tribuna da Câmara de Vereadores de quinta-feira (14).

“Esse desastre me abalou muito. Eu estava me preparando para quinta-feira, para fazer meu discurso em homenagem a Dr. (Miguel) Arraes, dizer da falta que ele faz os políticos de um modo geral do Brasil e particularmente a mim, que sou seguidor dele, a toda hora e a toda prova. Eu estava me preparando para isso. Eu parei no tempo porque, a gente fazer uma homenagem tão grande a Arraes e saber que seu sucessor, aquele a quem, de fato, passou o bastão, não estava mais presente, com uma morte tão trágica e difícil de entender, fica muito difícil de falar e de comentar”, frisou.

Dois momentos marcantes, segundo Fernando

O vereador citou dois dos momentos mais marcantes de convivência com o socialista. Fernando disse que o primeiro aconteceu quando Eduardo Campos se candidatou ao governo do estado pela primeira vez em 2006, eleição que disputara contra Mendonça Filho (DEM).

“Me lembrava muito quando ele tinha 3% na campanha e dizia que ia ser governador. Eu dizia: Tu tá é doido, mas vamos lá. Se tu vai ser governador, eu quero estar presente”, frisou.

Já o segundo foi durante os eventos juninos de 2012 em Caruaru, onde Eduardo já afirmava que pretendia ser o presidente do país.

 

O vereador também enfatizou falou sobre o momento político que era vivenciado por Eduardo Campos, na disputa pela corrida presidencial.

“Hoje, ele está consolidado como uma grande liderança e (que tinha) um futuro promissor, ainda que não se realizasse agora nessa campanha, mas, com certeza absoluta que, no futuro, nós iriamos ter esse presidente, que foi aquilo que Dr. Arraes mais sonhou na vida e não poderíamos realizá-lo na figura de Eduardo Campos”, frisou.

Fernando confirmou ue estará presente na missa e no velório do político, que deve acontecer no próximo domingo (17).

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