Em entrevista concedida no programa Rádio Debate desta quinta-feira (14), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) falou sobre a morte de Eduardo Campos (PSB).
Emocionado, o deputado afirmou que só soube da morte do ex-governador e candidato a presidência após o término de uma sessão na Assembleia Legislativa que, coincidentemente, prestava homenagens a Miguel Arraes de Alencar, avô e padrinho político de Eduardo e que governou o estado em três mandatos.
“Quando o avião de Eduardo caia em Santos, nós prestávamos uma homenagem a Miguel Arraes. Assim que a sessão acabou, recebemos essa triste notícia, que nos pegou de surpresa. Não perdi, simplesmente, um aliado ou um líder político… Perdi um amigo, um irmão e, por muitas vezes, um pai”, destacou.
Diogo relatou que sua relação de amizade com Eduardo Campos começou quando era menino, e que os dois chegaram, por várias vezes segundo ele, a discutir sobre política.
O deputado relatou que sua luta aliada a Eduardo continuou até mesmo quando militante do PSB e coordenador de campanha, fatores que abriram portas para que o mesmo se tornasse vereador e deputado estadual, cargo que lhe rendeu também o posto de presidente da Comissão de Ciências e Tecnologia e também da Comissão de Agricultura no governo Campos.
“A morte de Eduardo foi uma perda grande para a política Brasileira. Eduardo Campos foi um Arraes moderno”, frisou.
Diogo citou que a última vez que esteve com Eduardo foi no um almoço realizado no domingo (03), que antecedeu uma carreata realizada na cidade de Caruaru.
Nesse momento, o deputado segurou o choro e destacou que a vinda do político socialista a Santa Cruz do Capibaribe seria no dia 31 de agosto.
“Ele estaria em Santa Cruz e viria fazer um comício presidencial pela importância de Santa Cruz, da duplicação, do Calçadão… De todas as outras conquistas como a redução de imposto e tudo que ele trabalhou, sabendo que, obviamente, iria mostrar ao povo e aos adversários”, frisou.
O deputado aproveitou para agradecer as outras coligações pelo cancelamento dos eventos políticos no município.
No fim da participação, um dos pontos que o deputado destacou foi na confiança de que os motivos que levaram a morte do político sejam rapidamente divulgados e que os olhos devem se voltar para o pleito eleitoral.
“Temos que aceitar, levantar a cabeça e seguir seus ensinamentos”, pontuou.